ID: 47241
Autoria:
Silvia Morales de Queiroz Caleman, Décio Zylbersztajn, Matheus Wemerson Gomes Pereira, Gustavo Magalhães de Oliveira.
Fonte:
RAUSP Management Journal, v. 52, n. 4, p. 456-466, Outubro-Dezembro, 2017. 11 página(s).
Palavras-chave:
Agronegócio , Arranjos institucionais , Coordenação , Diversidade
Tipo de documento: Artigo (Inglês)
Ver Resumo
A partir da ótica da Teoria dos Custos de Mensuração esta pesquisa focaliza a coexistência de arranjos institucionais na coordenação de sistemas agroindustriais complexos. Com base no argumento da Tolerância Organizacional, investiga-se a coexistência de formas de contratação na aquisição de animal para abate nos sistemas agroindustriais de frango, suínos e bovinos em Mato Grosso do Sul. De modo geral, avaliam-se o grau de tolerância organizacional destes sistemas produtivos e seus determinantes. Para tanto, 98 produtores rurais dos referidos sistemas foram entrevistados, sendo os dados analisados por meio da aplicação de um modelo Logit Ordenado. A hipótese central é que a Tolerância Organizacional é relacionada ao grau de dificuldade de mensuração de atributos do produto transacionado. Os resultados da pesquisa apontam que a dificuldade de mensuração do atributo “conformidade do animal” é estatisticamente significativa para a existência de maior tolerância organizacional ao nível de 5%. Outras variáveis como tradição (5%), cooperação (10%) e adoção de contratos (1%) também explicam o grau de Tolerância Organizacional observados nos sistemas investigados. A compreensão dos determinantes das escolhas organizacionais é fundamental para a identificação das soluções eficientes para a coordenação de sistemas produtivos no agronegócio e para o estabelecimento de estratégias publicas e privadas para o setor.