ID: 55874
Autoria:
João Luiz Gattringer, Sidnei Vieira Marinho.
Fonte:
Enfoque Reflexão Contábil, v. 39, n. 1, p. 75-95, Janeiro-Abril, 2020. 21 página(s).
Palavras-chave:
Controle Interno , COSO , Eficiência Operacional , Municípios , Setor Público
Tipo de documento: Artigo (Português)
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O objetivo deste estudo foi avaliar os Controles Internos que estão em operação nos municípios Catarinenses para constatar se os componentes e princípios de Controles Internos do modelo COSO Framework 2013, relacionados à eficiência operacional: ambiente de controle, avaliação de risco, atividades de controle, informação e comunicação e monitoramento, estão substancialmente presentes. A pesquisa molda-se à abordagem quantitativa, na estratégia de levantamento survey, de caráter descritivo com corte transversal. Os dados foram coletados por meio de questionário estruturado, com 80 perguntas diretas do tipo Likert de 5 pontos, atingindo todos os responsáveis pelos Controles Internos dos 295 municípios pesquisados, consolidando-se o censo. Avaliou-se a confiabilidade interna das escalas pelo alfa de Cronbach, que apresentou valores acima de 0,7 para todas as variáveis. Para medir as características dos componentes que impactam na eficiência operacional, usou-se a análise descritiva, com cálculo da média e desvio-padrão, agrupados por componentes e princípios do modelo COSO Framework 2013.O resultado da pesquisa evidenciou que os municípios catarinenses, no seu conjunto, utilizam satisfatoriamente os 5 componentes do modelo COSO Framework 2013, contribuindo para a efetividade do Sistema de Controle Interno, considerando que atingiu o índice médio geral de 3,7421. A pesquisa também revelou a necessidade de aprimoramento dos componentes Ambiente de Controle (índice médio de 3,4991) e Informação e Comunicação (índice médio de 3,5454).