Título Inglês:
Impacts of electric vehicles collaborative consumption in the city of São Paulo
Resumo:
O crescimento das cidades e das populações tem promovido o aumento de renda e, consequentemente, do consumo. Alguns interpretam o crescimento do consumo como sinal de desenvolvimento de uma sociedade. Porém, ao se analisarem os resultados decorrentes do aumento desse consumo, percebe-se que eles tanto podem ser bons, como maus e, particularmente, irreversíveis. Esse consumo tem se caracterizado por ser descontrolado e insustentável, acarretando malefícios, especialmente ao planeta. Um exemplo é a frota de veículos, que traz junto com ela o aumento do congestionamento, gerando a emissão de gases poluentes. Em vista desse cenário, o consumo colaborativo, que antigamente era percebido apenas como forma usual de compartilhamento (escambo, empréstimo, troca e aluguel entre pessoas), está sendo estabelecido e disseminado pelas redes sociais, dispositivos móveis e geolocalização, tecnologias que permitem a qualquer pessoa encontrar locais, produtos e serviços disponíveis e compartilháveis ao redor do mundo. Esse movimento, que está ganhando caráter e força, juntamente com a tecnologia para veículos elétricos, tem capacidade de transformar os negócios e o modo de uma sociedade consumir e viver, enfatizando a filosofia da redução de gastos e o incentivo a que consumidores passivos passem a ser colaboradores ativos de uma tecnologia sustentável. O objetivo deste estudo é compreender o funcionamento do consumo colaborativo e o impacto de aderência a esse novo movimento em veículos elétricos.
Resumo Inglês:
The growth of cities and populations has promoted the increase of income and consequently the increase in consumption. Some interpretthe growth in consumptionas signs of a developing society. But when analyzing the results from the increase of consumption, it is perceived that it brings good results, along with bad and may be irreversible. This consumption has to be characterized by uncontrolled and unsustainable, bringing harm, especially to the planet. An example of this growth will be the fleet of vehicles, which brings with it increased congestionin the city, which generates greenhouse gas emissions. Given this scenario, the collaborative consumption, which was previously noticed only as an usual way of sharing(barter, loan,lease and exchange between people), is being established and disseminated through social networks, mobile devices and geolocation, which are technologies that allow everyone to find local products and services available and shareable around the world.This movement is gaining strength and character, along with the technology for electric vehicles, has the capacity to transform their business and how toc onsume and live a society, emphasizing the philosophy of cost reduction and the incentive to pass the passive consumers become active contributors a sustainable technology. The aim of this study is to understand the functioning of collaborative consumption and the impact of adherence to this new movement in electric vehicles.
Citação ABNT:
ORNELLAS, R.Impactos do consumo colaborativo de veículos elétricos na cidade de São Paulo. Future Studies Research Journal: Trends and Strategies, v. 5, n. 1, p. 33-62, 2013.
Citação APA:
Ornellas, R.(2013). Impactos do consumo colaborativo de veículos elétricos na cidade de São Paulo. Future Studies Research Journal: Trends and Strategies, 5(1), 33-62.
Link Permanente:
http://www.spell.org.br/documentos/ver/10661/impactos-do-consumo-colaborativo-de-veiculos-eletricos-na-cidade-de-sao-paulo/i/pt-br
Referências:
Babin, B. J., Darden, W. R. & Griffin, M. (1994). Work and/or fun: measuring hedonic and utilitarian shopping value. The Journal of Consumer Research, v. 20, n. 4, 644-656.
BOOTSMAN, Rachel.; ROGERS, Roo. (2010). What’s mine is yours. New York: HarperCollins Publishers
BORBA, B. S. M. C. (2008) Metodologia de Regionalização do Mercado de Combustíveis Automotivos do Brasil, Dissertação de Mestrado submetida ao Programa de Pós-graduação de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ, Rio de Janeiro.
Branco, Samuel Murgel. (1997). O meio ambiente em debate . Coleção Polêmica. 26a. ed. São Paulo: Moderna.
Giacomini Filho, Gino. (2003). Consumerismo. Revista Imes, São Paulo, p. 61-62.
Gomes, Daniela Vasconcellos. (2006). Educação para o consumo ético e sustentável. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, Porto Alegre, v. 16, p. 18-31.
Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial e Instituto de Defesa do Consumidor - Idec. (2002). Direitos do Consumidor/Ética no Consumo (Coleção Educação para o Consumo Sustentável). Brasília: Inmetro/Idec.
Porter, A. et al. (1991). Forecasting and management of technology. New York: John Wiley & Sons.
Porter, A. L.; Cunninghan, S. W.; Banks, J.; Roper, A. T.; Mason, T. W. & Rossini, F. A. (2011). Forecasting and management of technology. New York: John Wiley & Sons.
Porter, M. E. (1986). Estratégia competitiva. Rio de Janeiro: Campus.
Veja. (2011). Investimento no Brasil é o terceiro menor entre 20 países emergentes. Disponível em.
Williamson, O. E. (1979). Transaction-cost economics: the governance of contractual relations. Journal of Law and Economics, 22(2), 223-261.
Wright, J. T. C. & Spers, R. G. (2006). O país no futuro: aspectos metodológicos e cenários. Revista Estudos Avançados, São Paulo, 20(56), 13-28.
Wright, J. T. C. (1991). Contribuição à técnica de análise e estruturação de modelos (ISM) para o planejamento em grupo: uma abordagem de inferência lógica. 1991. 204 f. Tese (Doutorado em Administração de Empresas). Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, USP, São Paulo.