Título Inglês:
Tenants in Machiavellianism: A Return to Origin
Resumo:
O objetivo geral deste artigo é verificar a formação do construto Maquiavelismo nos profissionais do setor lojista cearense. Para tanto, foi realizada uma pesquisa bibliográfica seguida de pesquisa de campo em 164 estabelecimentos do setor lojista de Fortaleza. Foram consultados 400 respondentes, usando a escala Machiavellianism Personality Scale (MPS), desenvolvida por Dahling, Whitaker e Levy (2009). Pelos resultados obtidos, foi possível inferir que o objetivo geral do trabalho foi alcançado quando se obteve a formação dos cinco fatores do maquiavelismo (Amoralidade, Influência Interpessoal, Status, Descrença nos Outros e Individualismo) e constatou-se que o gênero está inter-relacionado com o Maquiavelismo. Tal relação, porém, não foi encontrada quando se verificaram os aspectos de religiosidade, idade e cargo (para gerentes e vendedores). A partir dos resultados apresentados neste estudo, podem-se traçar estratégias para o melhor gerenciamento da colaboração de vendedores e gerentes do comércio lojista, de modo a melhorar as relações interpessoais destes profissionais com seus diversos públicos, bem como, por consequência, otimizar vendas, uma vez que se conhece mais como estes trabalhadores se comportam.
Resumo Inglês:
The purpose of this paper is to verify the formation of the Machiavellianism construct among professionals of merchant industry in the state of Ceará, Brazil. We performed a literature search followed by field research, in 164 shops of Fortaleza. We consulted 400 respondents, using the scale Machiavellianism Personality Scale (MPS), developed by Dahling, Whitaker and Levy (2009). According to the results obtained, it was possible to infer that the general objective of this study was reached when there was the formation of the five factors of Machiavellianism (Amoral, Interpersonal Influence, Status, Individualism and Disbelief in Others) and found that gender is interrelated with the Machiavellianism. This relationship, however, was not found considering religiosity, age and position (for managers and vendors). From the results presented in this study, one can devise strategies to better manage the collaboration of vendors and managers in shops, in order to improve interpersonal relationships of these professionals with its stakeholders and, consequently, optimize sales as are known in behave as these workers.
Citação ABNT:
ROCHA, J. D.; PINTO, F. R.; SILVA, J. S. Maquiavelismo em Lojistas: um Retorno a Origem. Revista de Administração da UFSM, v. 8, n. 2, p. 202-215, 2015.
Citação APA:
Rocha, J. D., Pinto, F. R., & Silva, J. S. (2015). Maquiavelismo em Lojistas: um Retorno a Origem. Revista de Administração da UFSM, 8(2), 202-215.
Link Permanente:
http://www.spell.org.br/documentos/ver/38764/maquiavelismo-em-lojistas--um-retorno-a-origem/i/pt-br
Referências:
ALBUQUERQUE, L. C. FERREIRA, K. V. D. Efeitos de regras com diferentes extensões sobre o comportamento humano. Psicologia Reflexão e Crítica [online]. 2001, vol.14, n.1, pp. 143-155. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/ prc/v14n1/5214.pdf. Acesso em 30 nov 2010.
BARROS, D. F. Homem Múltiplo. In: Discutindo Filosofia especial: Maquiavel. Ano 1, n 4 2008.
BEUREN, I. M (Org.). Como elaborar trabalhos monográficos em Contabilidade – Teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2008.
CANDEIAS, N. M. F. Conceitos de educação e de promoção em saúde: mudanças individuais e mudanças organizacionais, In Rev. Saúde Pública v 31, n 2, São Paulo, Abril, 1997.
CHANLAT, Jean F. Por uma Antropologia da Condição Humana nas Organizações In O Indivíduo na Organização, v 1 Atlas, 1996.
CHISTIE, S., GEIS, F. Studies in Machiavellianism. San Diego: Academic Press, 1970.
DAHLING, J.; WHITAKER, B.; LEVY, P. The Development and Validation of a New Machiavellianism Scale. Journal of Management, v. 35, p. 219-257, 2009.
FIELD, ANDY. Descobrindo a estatística usando o SPSS. 2 ed. Porto Alegre: ArtMed, 2009.
GABLE, M. TOPOL, M. Job satisfaction and Machiavellian orientation among department store executives. Psychological Reports, n 60 p. 211-216, 1987.
GROHMANN, M.Z.; BATTISTELLA, L.S.; COSTA, V.M.F. A Escala de Personalidade Maquiavélica MPS: validação para o contexto nacional. In: XXXIV Encontro da ANPAD. Anais... Rio de Janeiro, 2010.
GROHMANN, M.Z.; BATTISTELLA, L.S.; COSTA, V.M.F. Machiavelismo Revisitado: estudo em uma organização hospitalar. In: VI Encontro da Divisão de Estudos Organizacionais da ANPAD. Anais... Florianópolis, 2010.
GUNNTHORSDOTTIR, A., MCCABE, K., SMITH, V. Using the Machiavellianism instrument to predict trustworthiness in a bargaining game. Journal of Economic Psychology, v 23, n 1, p. 49-66, 2002.
HAIR, J. F.; ANDERSON, R. E.; TATHAM, R. L.; BLACK, W. C. Análise multivariada de dados. Porto Alegre: Bookman, 2005.
HOUAISS, Antônio. Dicionário da Língua Portuguesa. 2001. CD-ROM.
LUSTOSA, A.V.M.F. ROAZZI, A.; CAMINO, C. Maquiavelismo: um construto psicológico. Estudos e Pesquisas em Psicologia, n 4 v. 1, 2004.
MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1982.
MARTINS, J. A. Além do Maquiavelismo. In: Discutindo Filosofia especial: Maquiavel. Ano 1, n.4, 2008.
PESTANA, M.; GAGEIRO, J. Análise de dados para ciências sociais: a complementaridade do SPSS. Lisboa: Gráfica Rolo e filhos, 2000.
RICKS, J. FRAEDRICH, J. (1999) The paradox of Machiavellianism: Machiavellianism may mala for productive sales but poor management reviews. Journal of Business Ethics, n. 20, p. 197-205.
SANCHES, M. A. SCARPI, M. J. Ética organizacional: um estudo em clínicas oftalmológicas. Arq. Bras. Oftalmol. [online]. v. 68, n.6, p. 807-813, 2005. Disponível em http://www.scielo.br/scielo. Acesso 30 nov 2010.
VLEEMING, R.G. Machiavellianism: a preliminary review. Psychological Reports, v. 44, p. 295-310, 1979.
WILSON, D.S. NEAR, D. MILLER, R.R. Machiavellianism: a synthesis of the Evolutionary and Psychological Literatures. Psychological Bulletin, v 119, n 2, p. 285-299, 1996.
WOLFSON, S. L. Effects of Machiavellianism and communication on helping behaviour during an emergency. British Journal of Social Psychology, n 4 p. 328-332, 1981.