Incidentes críticos envolvendo mulheres empreendedoras: O entrelaçamento de questões pessoais e profissionais Outros Idiomas

ID:
41555
Resumo:
O objetivo neste trabalho é apresentar os resultados de uma pesquisa em que se analisam situações críticas vivenciadas por mulheres empreendedoras, e buscar entender como elas superam tais situações. O estudo contribui conceitualmente para o entendimento das questões que circundam as atividades das mulheres empreendedoras e, na perspectiva metodológica, mostra que a utilização da técnica de incidentes críticos é relevante para o desenvolvimento de pesquisas no campo do empreendedorismo. A coleta de dados foi feita por formulário específico com 115 mulheres participantes do estudo. A análise dos incidentes críticos evidencia que, ao lado de questões práticas na gestão, emoções se entrelaçam para o desenvolvimento dos negócios. Diferentemente de estudos internacionais no campo, constata-se que nos incidentes críticos vividos por empreendedoras brasileiras, os aspectos pessoais confundem-se com os profissionais, acarretando problemas desafiadores nessas duas esferas da vida. O grupo de mulheres empreendedoras participantes da pesquisa enfrentam tais dificuldades mobilizadas por emoções, mas também movidas por fortes sentimentos de superação.
Citação ABNT:
NASSIF, V. M. J.; ANDREASSI, T.; TONELLI, M. J. Critical incidents among women entrepreneurs: Personal and professional issues . RAUSP Management Journal, v. 51, n. 2, p. 212-224, 2016.
Citação APA:
Nassif, V. M. J., Andreassi, T., & Tonelli, M. J. (2016). Critical incidents among women entrepreneurs: Personal and professional issues . RAUSP Management Journal, 51(2), 212-224.
DOI:
10.5700/rausp1235
Link Permanente:
http://www.spell.org.br/documentos/ver/41555/incidentes-criticos-envolvendo-mulheres-empreendedoras--o-entrelacamento-de-questoes-pessoais-e-profissionais-/i/pt-br
Tipo de documento:
Artigo
Idioma:
Inglês
Referências:
Official Journal of the European Union. (September). Comitê Econômico e Social Europeu (CESE). 21, 2013. http://eur-lex.europa.eu/oj/2013/09/direct-access.html?ojYear=2013.

Ahl, H. (2006). The scientific reproduction of gender inequality: A discourse analysis of research texts on women’s entrepreneurship. Sweden: Copenhagen Business Press.

Ahl, H.; Nelson, T. (2010). Moving forward: Institutional perspectives on gender and entrepreneurship. International Journal of Gender and Entrepreneurship, 2(1), 5-9. doi: http://dx.doi.org/10.1108/17566261011044259

Alvesson, M.; Skoldberg, K. (2009). Reflexive methodology: New vistas for qualitative research. London: Sage.

Angnes, D. L.; Moyano, C. A. M. (2013). Atributos de escolha em serviços de restaurantes: Um estudo exploratório. Revista Brasileira de Pesquisa em Turismo, 7(2), 318-337. doi: 10.7784/rbtur.v7i2.607

Auchter, E.; Kriz, W. (2013). Gender aspects by using start-up simulations for entrepreneurship education results of theory-based evaluation studies. Journal of Asia Entrepreneurship and Sustainability, 9(1), 39-56.

Barbosa, F. C.; Carvalho, C. F.; Simões, G. M. M.; Teixeira, R. M. (2011). Empreendedorismo feminino e estilo de gestão feminina: Estudo de casos múltiplos com empreendedoras na cidade de Aracaju – Sergipe. Revista da Micro e Pequena Empresa, 5(2), 124-141.

Baron, R. A. (2008). The role of affect in the entrepreneurial process. The Academy of Management Review, 33(2), 328340. doi: 10.5465/AMR.2008.31193166

Baron, R.; Shane, S. A. (2007). Empreendedorismo: Uma visão de processo. São Paulo: Thomson Learning.

Bekele, E.; Worku, Z. ( 2008). Women entrepreneurship in micro, small and medium enterprises: The case of Ethiopia. Journal of International Women’s Studies, Bridgewater, 10(2), 3-17. URI: http://hdl.handle.net/10500/7198

Bessant, J.; Tidd, J. (2009). Inovação e empreendedorismo. Porto Alegre: Bookman.

Bogdan, R.; Taylor, S. (2015). Introduction to qualitative research methods (2). New York: Wiley.

Botha, M.; Nieman, G. H.; Van Vuuren, J. J. (2006). Evaluating the women entrepreneurship training programme: A South African study. International Indigenous Journal of Entrepreneurship, Advancement, Strategy and Education, Tauranga, 2(1), 1-16.

Bygrave, W. D. (2004). The entrepreneurial process. In: W. D. Bygrave, & AA. Zacharakis, The portable MBA in entrepreneurship. Hoboken, NJ: John Wiley & Sons.

Carreira, D.; Ajamil, M.; Moreira, T. (2001). A liderança feminina no século 21. São Paulo: Cortez.

Carter, S.; Anderson, S.; Shaw, E. (2001). Women’s business ownership: A Review of the Academic, Popular and Internet Literature. Small Business Service Research Report RR002/01. London.

Chay, Y. W. (1993). Social support, individual differences and well-being: A study of small business entrepreneurs and employees. Journal of Occupational and Organizational Psychology, 66(4), 286- 303. doi: 10.1111/j.2044-8325.1993.tb00540.x

Chell, E.; Pittaway, L. (1998). A study of entrepreneurship in the restaurant and café industry: Exploratory work using the critical incident technique as a methodology. Hospitality Management, 17(1), 23-32. doi: 10.1016/S0278-4319(98)00006-1

Costa, A. O. (Org.). (2008). Mercado de trabalho e gênero: Comparações internacionais. Rio de Janeiro: Editora FGV.

Cramer, L.; Cappelle, M. C. A.; Andrade, A. L. S.; Brito, M. J. (2012). Representações femininas da ação empreendedora: Uma análise da trajetória das mulheres no mundo dos negócios. Revista de Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas, 1(1), 1-15. http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/262

Eckhardt, J. T.; Shane, S. A. (2003). Opportunities and entrepreneurship. Journal of Management, 29(3), 333-349. doi: 10.1177/014920630302900304

Edvardsson, B. (1992). Service breakdowns, a study of critical incidents in an airline. International Journal of Service Industry Management, 3(4), 17-29. doi: http://dx.doi.org/10. 1108/09564239210019450

Ferreira, J. M.; Nogueira, E. E. S. (2013). Mulheres e suas histórias: Razão, sensibilidade e subjetividade no empreendedorismo feminino. Revista de Administração Contemporânea, 17(4), 398-417.

Filion, L. J. (1999). Empreendedorismo: Empreendedores e proprietários-gerentes de pequenos negócios. Revista de Administração - RAUSP, 34(2), 5-28.

Filion, L. J. (2000). O empreendedorismo como tema de estudos superiores. In: Empreendedorismo: Ciência, técnica e arte. Brasília: CNI/IEL, 13(42).

Flanagan, J. C. (1954). The critical incident technique. Psychological Bulletin, 51(4), 327-358. doi: http://dx.doi.org/10.1037/h0061470

Flick, U. (2004). Uma introdução à pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Bookman.

Flores, J. G. (1994). Análisis de datos cualitativos: Aplicaciones a la investigación educativa. Barcelona: LTC, PPU S. A.

Global Entrepreneurship Monitor (GEM). (2013). Nd. Paraná: IBQP.

Gouvêa, A. B. C. T.; Silveira, A.; Machado, H. V. (2013). Mulheres empreendedoras: Compreensões do empreendedorismo e do exercício do papel desempenhado por homens e mulheres em organizações. Revista de Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas, 2(2), 32-54.

Greenhaus, J. H.; Beutell, N. J. (1985). Sources of conflict between work and family roles. Academy of Management Review, 10(1), 76-88. doi: 10.2307/258214

Hirata, H.; Lombardi, M. R.; Marani, M. (2008). Travail et genre (Regards croises: France, Europe, Amérique Latine). Paris: Editions La Découverte.

Johnston, B. (1995). The determinants of service quality: Satisfiers and dissatisfies. International Journal of Service Industry Management, 6(5), 53-71. Press, 0956-4233

Jonathan, E. G. (2003). Empreendedorismo feminino no setor tecnológico brasileiro: Dificuldades e tendências. Encontro de Estudos em Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas (EGEPE), 3. Brasília. Anais UEM/UEL/ UnB. III EGEPE.

Jonathan, E. G. (2005). Mulheres empreendedoras: Medos, conquistas e qualidade de vida. Psicologia em Estudos, 10(3).

Julien, P. A. (2010). Empreendedorismo regional e economia do conhecimento. São Paulo: Saraiva.

Leone, N. M. C. P. G. (1999). As especificidades das pequenas e médias empresas. Revista de Administração de Empresas, 34(2), 91-94.

Lindo, M. R.; Cardoso, P. M.; Rodrigues, M. E.; Wetzel, U. (2007). Vida pessoal e vida profissional: Os desafios de equilíbrio para mulheres empreendedoras do Rio de Janeiro. Revista de Administração Contemporânea – Eletrônica, 11(1), 1-15.

Lyubomirsky S.; King L.; Diener E. (2005). The benefits of frequent positive affect: Does appiness lead to success? Psychological Bulletin, 131(6), 803-855. doi 0.1037/0033-2909.131.6.803

Machado, H. V. (2002). Identidade empreendedora de mulheres no Paraná. (Tese Doutorado em Engenharia de Produção) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina, SC, Brasil.

Machado, H. V. (2009). Identidades de mulheres empreendedoras. Maringá, SP: Editora Universidade Estadual de Maringá (EDUM).

Machado, H. V.; Gazola, S.; Anez, M. E. M. (2013). Criação de empresas por mulheres: Um estudo com empreendedoras em Natal, Rio Grande do Norte. Revista de Administração Mackenzie, 14(5), 177-200. doi: org/10.1590/S1678-69712013000500007

Marschan-Piekkari, R.; Welch, C. (2004). Handbook of qualitative research: Methods for international business. Cheltenham, UK: Edward Elgar Publishing Limited.

Mitchelmore, S.; Rowley, J. (2010). Entrepreneurial competencies: A literature review and development agenda. International Journal of Entrepreneurial Behavior Research, 16(2), 92-111. doi: http://dx.doi.org/10.1108/13552551011026995

Nassif, V. M. J.; Andreassi, T.; Tonelli, M. J.; Fleury, M. T. (2012). Women entrepreneurs: Discussion about their competencies. African Journal of Business Management, 6(26), 7694-7704. doi: 10.5897/AJBM11.1347

Nunes Jr, C. L.; Ferreira, N. A. C.; Minuzzi, J.; Casarotto Filho, N. (2009). Análise do APL de vinhos de altitude do planalto catarinense. Encontro de Estudos de Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas, 6. Recife-PE. Anais eletrônicos... Recife: EGEPE.

Organization for Economic Cooperation and Development (OECD). (1998). Nd. Retrieved from http://www.oecd.org/ general/convention

Organization for Economic Cooperation and Development (OECD). (2001). Nd. Retrieved from http://www.oecd.org/ general/convention

Orser B.; Riding, A. (2000). An empirical study of gender challenges of exporting study for women-owned business. Retrieved from http://www.icsb.org/ pubs/2000/papers/ index.html

Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas.(SEBRAE). (2013). Nd. Retrieved from http://www.sebrae.com.br.

Silveira, A.; Gouvêa, A. B. C. T.; Hoeltgebaum, M. (2008). Mulheres gerentes de micro e pequenas empresas de Santa Catarina. Encontro Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração, 32, Rio de Janeiro. Brasil. Rio de Janeiro: EnANPAD.

Sonfield, M. C.; Lussier, R.; Corman, J.; McKinney, M. (2001). Gender comparisons in strategic decision-making: An empirical analysis of the entrepreneurial strategy matrix. Journal of Small Business Management, 39(2), 165-173. doi: 10.1111/1540-627X.00015

Stokes, D. (2000). Entrepreneurial marketing: A conceptualization from qualitative research. Qualitative Market Research: An International Journal, 3(1), 47-54. doi: http://dx.doi.org/10.1108/13522750010310497

Taylor, D.; Thorpe, R. (2004). Entrepreneurial learning: A process of co-participation. Journal of Small Business and Enterprise Development, 11(2), 203-211. doi: http://dx.doi. org/10.1108/14626000410537146

The World Bank. GDP. (2013). The World Bank Data. Retrieved from http://worldbankdata.org/indicator/NY.GDP.MKTP,CD

Thorpe, R.; Holt, R. (2012). The Sage dictionary of qualitative management research. London: Sage.

Turcan, R. (2011). Toward a theory of international new venture survivability. Journal of International Entrepreneurship, 9(3), 213-232. doi: 10.1007/s10843-011-0075-0

Vale, G. M. V.; Serafim, A. C. F.; Teodósio, A. D. S. S. (2011). Gênero, imersão e empreendedorismo: Sexo frágil, laços fortes? Revista de Administração Contemporânea, 15(4), 631-649. Retreived from http://spell.org.br/documentos/ver/1528/genero--imersao-eempreendedorismo--sexo-fragil--lacos-fortes-/i/pt-br.

Wilkens, J. (1989). A mulher empreendedora: Como iniciar o seu próprio negócio. São Paulo: Mc-Graw-Hill.

Yin, R. (2009). Case study research: Design and methods. 4 ed. California: SAGE Publications.

Zajonc, R. B. (1980). Feeling and thinking: Preferences need no inferences. American Psychologist, 35(2), 151-175.