Título Inglês:
"... Because they are the Kings of Their Territory": Subjective Configurations of Vitoria Metropolitan Management, Brasil
Título Espanhol:
"... Debido a que son Reyes de su Territorio." Configuracion Subjetivo de la Gestión Metropolitana en Vitoria, Brasil
Resumo:
Este artigo se orienta pelo seguinte problema de pesquisa: que modos de pensar e de agir impactam o desenvolvimento da gestão metropolitana? O objetivo é compreender configurações subjetivas na gestão na região metropolitana de Vitória, no Espírito Santo. O estudo é baseado na Teoria da Subjetividade e nos princípios da Epistemologia Qualitativa. O método de pesquisa adotado é o estudo de caso e o instrumento de pesquisa é a conversação. O estudo se justifica em razão da carência de pesquisas sobre o tema da gestão da metrópole em sua dimensão cultural e histórica, o que foi constatado por meio de busca realizada nas principais bases científicas em administração. Os resultados mostram configurações subjetivas que refletem na construção e no funcionamento da gestão metropolitana em Vitória. Neste artigo, são identificados aspectos associados ao modo pessoal dos representantes políticos envolvidos na gestão metropolitana, o que emperra seu desenvolvimento.
Resumo Inglês:
This research is oriented by the following research problem: what ways of thinking and acting impact the development of the Vitoria Metropolitan management? The goal is to understand how social subjectivity, constituted from the intertwining of subjective settings, appears in the processes of construction of Metropolitan management in Vitória, Espírito Santo. The study is justified because of the lack of research on the subject of city management in its cultural and historical dimension. The theoretical framework that underpins this research is the theory of subjectivity, drawn from the principles of qualitative epistemology. The results show that those subjective settings that impact on metropolitan management in Vitória are associated mainly with personalistic political mode of conduct, which obstructs their development.
Resumo Espanhol:
El tema de esta investigación es la gestión metropolitana. El problema de investigación se formula como sigue: que formas de pensar y actuar impacto el desarrollo de la gestión metropolitana en la región de Victoria? El propósito es entender la manera de pensar y de actuar que impiden el desarrollo de la gestión en el área metropolitana de Vitória, Espírito Santo. El estudio se justifica debido a la falta de investigación sobre el tema de la gestión de la ciudad en su dimensión cultural e histórico. El marco teórico que apoya esta investigación es la teoría de la subjetividad, que tuvo lugar a partir de los principios de la epistemología cualitativa. El método de investigación adoptado es el estudio de caso y el instrumento de investigación es la conversación. Los resultados muestran configuraciones subjetivas que afectan a la construcción y funcionamiento de la administración metropolitana en Victoria, asociados principalmente a aspectos como el personalismo, lo que obstruye su desarrollo
Citação ABNT:
SILVEIRA, R. Z.; CKAGNAZAROFF, I. B. “... Porque São Reis do seu Território”. Configurações Subjetivas na Gestão Metropolitana em Vitória – ES . Revista Gestão & Planejamento, v. 17, n. 2, p. 198-212, 2016.
Citação APA:
Silveira, R. Z., & Ckagnazaroff, I. B. (2016). “... Porque São Reis do seu Território”. Configurações Subjetivas na Gestão Metropolitana em Vitória – ES . Revista Gestão & Planejamento, 17(2), 198-212.
DOI:
10.21714/2178-8030gep.v17i2.4129
Link Permanente:
http://www.spell.org.br/documentos/ver/43111/-------porque-sao-reis-do-seu-territorio-----configuracoes-subjetivas-na-gestao-metropolitana-em-vitoria-----es--/i/pt-br
Referências:
BEALL, Jo. Cultural weapons: traditions, inventions and the transition to democratic governance in metropolitan Durban. Urban Studies, v. 43, n. 2, p. 457-73, feb. 2005.
CARVALHO, José Murilo de. D. Pedro II. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
CASTORIADIS, C. A instituição imaginária da sociedade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.
CASTRO, E. de; WOJCIECHOWSKI, Maciej J. Inclusão, colaboração e governança urbana: perspectivas canadenses. Rio de Janeiro: Observatório das Metrópoles; Belo Horizonte: Ed. PUC Minas, 2010.
CRUZ, J. Os municípios se sublimam na metrópole: ensaio sobre reforma metropolitana. Recife: Cubzac, 2008.
ESPÍRITO SANTO. Lei Complementar n. 318. Vitória: DIO-ES, 2005 e 2005.
ESPÍRITO SANTO. Lei Complementar n. 325. Vitória: DIO-ES, 2005 e 2005.
FIRMAN, T. In search of a governance institution model for Jakarta Metropolitan Area (JMA) under Indonesia's new decentralization policy: old problems, new challenges. Public Administration and Development, v. 28, n. 4, p. 280-90. 2008.
GONZÁLEZ REY, F. L. Pesquisa qualitativa e subjetividade. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.
GONZÁLEZ REY, F. L. Sujeito e subjetividade. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003.
HABERMAS, J. Teoria do agir comunicativo. Racionalidade da ação e racionalização social. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2012.
INNES, J.; Booher, D.; VITTORIO S. Di. Strategies for megaregion governance: Collaborative dialogue, networks, and self- organization. Journal of the American Planning Association, v. 77, n. 1, p. 55-67, Jan. 2011.
NEVES, R. R.; VELLOSO, R.; WOJCIECHOWSKI, M. J. Capacidade Institucional: planejamento e gestão para governança metropolitana colaborativa. In: CASTRO, Erika de; WOJCIECHOWSKI, M. J.(Orgs). Inclusão, colaboração e governança urbana: aprendizagem e capacidade institucional. p. 35-49. Rio de Janeiro;Belo Horizonte: Observatório das Metrópoles; Ed. PUC Minas, 2010.
PAES DE PAULA, A. P.; PALASSI, M. P. Subjetividade e simbolismo nos estudos organizacionais: um enfoque histórico-cultural. In: CARRIERI, A. P.; SARAIVA, L. A. S. (Org.). Simbolismo organizacional no Brasil. p. 199-228. São Paulo: Atlas, 2007.
RIBEIRO, L. C. Q. (Org.). Metrópoles: entre a coesão e a fragmentação, a cooperação e o conflito (Apresentação) Rio de Janeiro: FASE - Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional, 2004.
RIBEIRO, L. C. Q.; KLINK, J. Novas governanças para as áreas metropolitanas: o panorama internacional e as perspectivas para o caso brasileiro. Rio de janeiro: Observatório das Metrópoles - IPPUR/FASE, 2008.
RODRIGUEZ-ACOSTA, C. A.; ROSENBAUM, A. Local Government and the governance of metropolitan areas in Latin America. Public Administration and Development, v. 25, n. 4, p. 295-306, 2005.
ROLNIK, R.; SOMEKH, N. Governar as Metrópoles: dilemas da recentralização. São Paulo Perspec., v. 14, n. 4, 2000.
SANCTON, A. The governance of metropolitan areas in Canada. Public Administration and Development. v. 25, n. 4, p. 317-27, 2005.
SOUZA, M. L. de. Mudar a cidade: uma introdução crítica ao planejamento e à gestão urbanos. 6. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010.
VASCONCELOS, J. G. M. A invenção do coronel. Vitória: EDUFES/FCAA, 1995.
WILSON, D.C. Strategic decision making. In: RITZER, G. (Ed.) The Blackwell Encyclopedia of Sociology. Oxford: Blackwell, 2007.
AQUIAMÉ, F. O Espírito Santo na era Vargas (1930-1937). Elites políticas e reformismo autoritário. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2010.