Clique Aqui! Hipermídia, Compra Compulsiva e Dispositivos Móveis Outros Idiomas

ID:
59274
Resumo:
Objetivo do estudo - Analisar como os processos hipermidiáticos, via dispositivos móveis, podem potencializador ou não o comportamento de compra compulsiva. Metodologia/abordagem – O estudo utilizou procedimentos de natureza qualitativa. Como método de coleta de dados, foi utilizada a observação participante e as entrevistas. Para análise dos dados, empregou-se a técnica de análise de conteúdo, sob as orientações de Bardin (2011). Relevância/originalidade – Explorar a lacuna teórica da falta de estudos relacionando à hipermídia a compra compulsiva e os dispositivos móveis, além da percepção da vulnerabilidade do comprador (ou potencial) compulsivo diante do incontável número de anúncios e ofertas a que ele está exposto, principalmente com a popularização e ascensão dos dispositivos móveis como facilitadores desse processo. Principais resultados - Nos resultados encontrados, percebe-se que os processos hipermidiáticos, via dispositivos móveis, podem instigar o comportamento de compra compulsiva de algumas categorias de compradores, sendo elas: normais, recreacionais e intermediários. Diferentemente, os compulsivos clássicos e gastadores viciados se sentem menos compelidos a comprar no ambiente digital quando expostos a tais práticas. Contribuições teóricas/metodológicas - Como contribuição, a pesquisa evidencia o indivíduo em uma escala gradativa e categórica no que concerne à compra, baseada nos estudos de Edwards (1993), discutindo uma dimensão menos explorada dos compradores sobre a exploração dos processos hipermidiáticos, com foco no consumo via dispositivos móveis. Nos aspectos metodológicos, procurou-se trazer uma abordagem qualitativa como forma de mostrar um outro tipo de análise das temáticas estudadas.
Citação ABNT:
LEAL, J. S.; BALDANZA, R. F. Clique Aqui! Hipermídia, Compra Compulsiva e Dispositivos Móveis. Revista Brasileira de Marketing, v. 19, n. 1, p. 81-105, 2020.
Citação APA:
Leal, J. S., & Baldanza, R. F. (2020). Clique Aqui! Hipermídia, Compra Compulsiva e Dispositivos Móveis. Revista Brasileira de Marketing, 19(1), 81-105.
DOI:
https://doi.org/10.5585/remark.v19i1.17138
Link Permanente:
http://www.spell.org.br/documentos/ver/59274/clique-aqui--hipermidia--compra-compulsiva-e-dispositivos-moveis/i/pt-br
Tipo de documento:
Artigo
Idioma:
Português
Referências:
Abyad, A. (2011). Consumer trust in e-commerce. Middle East Journal of Business, v. 6, n. 3, p. 1-11.

Alvarez, E. B.; Siriani, A. L. R.; Vidotti, S. A. B. G.; Carvalho, A. M. G. (2016). Os sistemas de recomendação, arquitetura da informação e a encontrabilidade da informação. TransInformação, Campinas, v. 28, n. 3, p. 275-286.

Azevedo, M. T. (2016). O Audiovisual e história em construção para o ensino fundamental: uma experiência de realização. Educação Básica Revista, v. 2, n. 2, p. 49-68.

Bairon, S. (2011). O que é hipermídia. São Paulo: Brasiliense.

Bairon, S.; Petry, L. C. (2000). Hipermídia. São Paulo: EDUCS/Mackenzie.

Baker, A; Mathur, A,; Fatt, C. K.; Moschis, G. P.; Rigdon, E. E. (2013). Using the life course paradigm to explain mechanisms that link family disruptions to compulsive buying. The Journal of Consumer Affairs, v. 47, n. 2, p. 263-288.

Baldanza, R. F. (2013). Telefones celulares e redes sociais: uso, apropriações e suporte ao capital social. 2013. 263f. Tese (Doutorado em Comunicação e Cultura Contemporâneas) Faculdade de Comunicação, Universidade Federal da Bahia, Salvador, BA, Brasil.

Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. Rio de Janeiro: Edições 70.

Bariani, B. B. (2013). A importância da hipermídia como experiência estética na produção do conhecimento. 2013. Dissertação (Mestrado em Ciências da Comunicação) Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.

Bauer, M. W.; Gaskell, G. (2002). Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. Petrópolis: Vozes.

Burns, A. T.; Acar, W.; Datta, P. (2011). A qualitative exploration of entrepreneurial knowledge transfers. Journal of Knowledge Management, Bingley/UK, v. 15, n. 2, p. 270-298, 2011.

Chamie, B. C.; Ikeda, A. A. (2015). O valor para o cliente no varejo. Brazilian Business Review, v. 12, n. 2, p. 49-69.

Costa, F. C. X.; Larán, J. A. (2006). Influências do ambiente de loja e o comportamento de compra por impulso: a visão dos clientes de lojas virtuais. Revista de Administração da Universidade de São Paulo, São Paulo, v. 41, n. 1, p. 96-106, jan./mar.

Costa, S. A. (2016) In: Publicidade e sociedade de consumo. In: BEZERRA, B.B. (Org.). Publicidade e consumo: entretenimento, infância e mídias sociais. Recife: Editora UFPE.

Covaleski, R. (2015). Cinema e publicidade. Rio de Janeiro: Confraria do Vento.

Darrat, A. A.; Darrat, M. A.; Amyx, D. (2016). How impulsive buying influences compulsive buying: the central role of consumer anxiety and escapism. Journal of Retailing and Consumer Services, v. 31, p. 103-108.

Dawson, S.; Kim, M. (2009). External and internal trigger cues of impulse buying online. Direct Marketing: An International Journal, v. 3, n. 1, p. 20-34.

Donnelly, G.; Ksendzova, M.; Howell, R. T. (2013). Sadness, identity, and plastic in over shopping: The interplay of materialism, poor credit management, and emotional buying motives in predicting compulsive buying. Journal of Economic Psychology, v. 39, p. 113-125.

Edwards, E. (1993). Development of a new scale for measuring compulsive buying behavior. Financial Counseling and Planning, v. 4, p. 67-84.

Faber. R. J.; O’Guinn, T C. (1992). A clinical screener for compulsive buying. Journal of Consumer Research, v. 19, p. 459-469, n. Dec.

Ferrari, P. (2014). Hipertexto hipermídia. 2 ed. São Paulo: Contexto, p. 79-90.

Glaser, B. G.; Strauss, A. L. (2007). The discovery of grounded theory: strategies for qualitative research. Chicago: Aldine Publishing Company.

Grougiou, V.; Moschis, G.; Kapoutsis, I. (2015). Compulsive buying: the role of earlier-in-life events and experiences. Journal of Consumer Marketing, v. 32, n. 4, p. 278-289.

Guerra, D. S.; Peñaloza, V.; Quezado, I.; Araújo, M. M. (2017). Análise das relações entre traços de personalidade, compra impulsiva e compra compulsiva. Consumer Behavior Review, v. 1, n. 1, p. 24-37.

Izquiero-yusta, A. & Schultz, R.J. (2011). Understanding the effect of internet convenience on intention to purchase via the internet. Journal of Marketing Development and Competitiveness, v. 5, n. 4, p. 32-50.

Jenkins, H. (2009). Cultura da convergência. São Paulo: Aleph.

Kirk, J.; Miller, M. L. (1986). Reliability and validity in qualitative research. Thousand. Oaks: Sage Publications.

Krych R. (1989). Abnormal consumer-behavior-a model of addictive behaviors. Advances in Consumer Research, v. 16, p. 745-748.

Kukar-Kinney, M.; Ridgway, N. M.; Monroe, K. B. (2012). The role of price in the behavior and purchase decisions of compulsive buyers. Journal of Retailing, v. 88, n. 1, p. 63-71.

Landow, G. P. Hipertexto. (1995). Barcelona: Paidós.

Leão, L. (2005). O labirinto da hipermídia. São Paulo: Fapesp.

Lemos, A. (2003) Cibercultura: alguns pontos para compreender a nossa época. In: Lemos, A.; Cunha, P. Olhares sobre a cibercultura. Porto Alegre: Sulina, p. 11-23.

Lipovetsky, G.; Sébastien, C. (2004). Os tempos hipermodernos. São Paulo: Barcarolla.

Liu, Y.; Sutanto, J. (2012). Buyers’ purchasing time and herd behavior on deal-of-the-day group buying websites. Electronic Markets, v. 22, n. 2, p. 83-93.

Lu, Y.; Rastrick, K. (2014). Impacts of website design on the adoption intention of mobile commerce: gender as a moderator. New Zealand Journal of Applied Business Research, v. 12, n. 2, p. 51-64.

Malhotra, N. K. (2012). Pesquisa de marketing. 3. ed. Porto Alegre: Bookman.

McElroy, S. L.; Keck Jr., P. E.; Pope Jr., H. G.; Smith, J. M.; Strakowski, S. M. (1994). Compulsive buying: a report of 20 cases. Journal of Clinical Psychiatry, v. 55, n. 6, p. 242-248.

Merriam, S.B. (2009). Qualitative research. San Francisco: Jossey-Bass.

Morales, C. P. (2011). Pistas hipermodernas para alterações da mensagem publicitária contemporânea. In: PEDROSO, D.; COUTINHO, L.; SANTI, V. (Orgs.). Comunicação midiática. Porto Alegre: EDIPUCRS, p. 182-197.

Mueller, A.; Mitchell, J. E.; Crosby, R. D.; Gefeller, O.; Faber, R. J.; Martin, A.; Bleich, S.; Glaesmer, H.; Exner, C.; Zwaan, M. (2010). Estimated prevalence of compulsive buying in Germany and its association with sociodemographic characteristics and depressive symptoms. Psychiatry Research, v. 180, n. 2, p. 137-142.

O'guinn, T. C.; Faber, R.J. (1989). Compulsive buying: a phenomenological exploration. Journal of Consumer Research, v. 16, n. 2, p. 147-157.

Prado, M. (2011). Webjornalismo. Rio de Janeiro: LTC.

Prentice, C.; Cotte, J. (2015). Multiple Ps’ effects on gambling, drinking and smoking: advancing theory and evidence. Journal of Business Research, v. 68, n. 10, p. 2045-2048.

Richins, M. L. (2004). The material values scale: measurement properties and development of a short form. Journal of Consumer Research, v. 31, n. 1, p. 209-219.

Roberts, J. A.; Manolis, C.; Pullig, C. (2014). Contingent self-esteem, self-presentational concerns, and compulsive buying. Psychology & Marketing, v. 31, n. 2, p. 147-160.

Rook, D. & Hoch, S. (1985). Consuming impulses. In: HIRSCHMAN, E.; HOLBROOK, M. (Eds.). Advances in consumer research. Provo: Association Consumer Research, p. 2327.

Rook, D. (1987). The buying impulse. Journal of Consumer Research, v. 14, p. 189-199.

Sá, R. P. (2016). Os princípios de design da informação e sua aplicação em projetos de websites de jornais: estudo de caso do website do jornal O Globo. 2016. 194 f. Dissertação (Mestrado em Design). Universidade de Brasília, Brasília, DF, Brasil.

Sakarya, S. & Soyer, N. (2013). Cultural differences in online shopping behavior. International Journal of Electronic Commerce Studies, v. 4, n. 2, p. 213-220.

Santaella, L. (2014). O leitor ubíquo e as suas consequências para a educação. In: TORRES, P. L. (Org.). Complexidade. Curitiba: SENAR PR.

Schuster, M da S.; Dias, V da V.; Battistella, L. F. (2016). Validação e investigação da relação entre comportamento compulsivo de compra e consumismo. Revista de Administração Faces Journal, v. 15, n. 3, p. 50-68.

Siqueira, L. D.; Castro, A. D. M.; Carvalho, J.; Farina, M. C. (2012). A impulsividade nas compras pela internet. Revista Eletrônica Estratégia e Negócios, Florianópolis, v. 5, n. 1, p. 253-279, jan. /abr.

Solomon, M. R. (2016). O comportamento do consumidor. 11. ed. São Paulo: Bookman.

Soraggi, C. O que motiva a compra compulsiva? Namu, 19 jan. 2015. 15 mar. 2016.

Souza, D. E. S. (2017). Consumo via dispositivos móveis: um estudo sobre a aceitação dos consumidores para com o mobile commerce à luz da teoria do valor percebido. 2017. 92f. Dissertação (Mestrado Administração) Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, PB, Brasil.

Torres, C. (2012). Marketing digital: como influenciar o consumidor no meio virtual. GVexecutivo, v. 11, n. 2, p. 58-61.

Ullman, L. & Krasner, L. (1969). A psychological approach to abnormal behavior. Englewoods Cliffs, N. J.: Prentice Hall.

Valence, G.; D’astous, A.; Fortier, L. (1988). Compulsive buying: concept and measurement. Journal of Consumer Policy, v. 11, n. 4, p. 419-433.

Vergara, S. C. & Caldas, M. P. (2005). Métodos de pesquisa em administração. São Paulo: Atlas.

Woodruffe-Button, H.; Eccles, S.; Elliott, R. (2002). Towards a theory of shopping: a holistic framework. Journal of Consumer Behaviour, v. 1, n. 3, p. 256-266.

Woodruffe, H. (1997). Compensatory consumption: why women go shopping when they’re fed up and other stories. Marketing Inteligence & Planning, v. 15, n. 7, p. 325-334.

Abreu Neto, A. (2014). Fatores influenciadores do comportamento de compra por impulso presentes nas redes sociais digitais. 2014. Dissertação (Mestrado Profissional em Administração). Universidade Potiguar. Natal.