Título Inglês:
Risk in the Uppsala Internationalization Model
Resumo:
Este ensaio revisita a evolução do modelo comportamental de internacionalização de Uppsala desde os anos 1970 e insere neste contexto a proposição gráfica de Lemos, Johanson e Vahlne (20 (20 (20 10) 0) , em que o risco desempenha um papel central. A falta de conhecimento sobre o mercado representa a restrição mais crítica para as dificuldades envolvidas no processo de internacionalização (LEMOS; JOHANSON; VAHLNE, 20 20 10) 0) e está na origem do modelo comportamental que explica a internacionalização em estágios sequenciais de aquisição de conhecimento. Na versão original, é relevante a liability of foreignness. Verifica-se uma revisão do modelo de Uppsala, em que esta perspectiva do processo de internacionalização foi revisitada em especial pela complexidade do mercado, propondo que tal movimentação não seria uma sequência de passos e etapas planejados e deliberados por uma análise racional. Na nova versão, é relevante a ideia de liability of outsidership, que se refere às redes existentes. A nova proposta da Escola de Uppsala passa a considerar a rede de relacionamentos (networks) um elemento central da entrada nos mercados estrangeiros.
Resumo Inglês:
This paper revisits the evolution of the Uppsala behavioral model of internationalization since the 1970s and inserts Lemos, Johanson and Vahlne’s graphic proposal in this context, where it plays a central role. The lack of knowledge about the market is the most critical restriction to the difficulties involved in the internationalization process (LEMOS; JOHANSON; VAHLNE, 20 20 10) 0) and is in the origin of the behavioral model that explains internationalization in sequential stages of knowledge acquisition. Liability of foreignness is relevant in the original version. There is a review of the Uppsala model, in which this perspective of the internationalization process was revisited, especially for the market complexity, suggesting that such movement is not a sequence of steps and stages planned and deliberated by a rational analysis. In the new version, the idea of liability of outsidership, referring to the existing networks, is relevant. The Uppsala school’s new proposal considers relationship networks as a central element to enter foreign markets.
Citação ABNT:
CHIAVEGATTI, D.; TUROLLA, F. A. Risco no modelo de internacionalização de Uppsala. Revista Organizações em Contexto, v. 7, n. 13, p. 129-156, 2011.
Citação APA:
Chiavegatti, D., & Turolla, F. A. (2011). Risco no modelo de internacionalização de Uppsala. Revista Organizações em Contexto, 7(13), 129-156.
Link Permanente:
http://www.spell.org.br/documentos/ver/5955/risco-no-modelo-de-internacionalizacao-de-uppsala/i/pt-br
Referências:
ANDRADE, E. L. Introdução à pesquisa operacional: métodos e modelos para análise de decisão. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000 .
ARRUDA, A.; GOULART, L.; BRASIL, H. B. Estratégias de internacionalização: competitividade e incrementalismo. In: ROCHA, A. (Org.). Internacionalização de Empresas Brasileiras. Rio de Janeiro: Campus, 200 1.
BELCHIOR, A. D.; XEXÉO, G. B.; ROCHA, A. R. C. Enfoques sobre a teoria dos conjuntos Fuzzy. Rio de Janeiro: COPPE/UFRJ/ES-430, 1997.
BORINI, F. M.; ROSAS, A. R. First movers x late movers: as estratégias de internacionalização e a arquitetura de competências das multinacionais.. In: VIII SEMEAD. São Paulo, 2005 .
BRASIL, H. V. et al. Pesquisa de campo sobre a internacionalização das empresas brasileiras. In: FUNDAÇÃO DOM CABRAL. Internacionalização de empresas brasileiras. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1996. p. 57-65.
FLEURY, A.; FLEURY, M. T. L. Para pensar o processo de internacionalização das empresas brasileiras. Boletim do Núcleo de Política e Gestão Tecnológica, Universidade de São Paulo, ano XIII, n. 45, jan./fev./mar. 200 6.
HEMAIS, C. A.; HILLAL, A. O processo de internacionalização da firma segundo a escola nórdica. In: ROCHA, A. (Org.). A internacionalização das empresas brasileiras: estudos de gestão internacional. Rio de Janeiro: Mauad, 2002 .
JOHANSON, J.; VAHLNE, J. E. The internationalization process of the firm – a model of knowledge development and increasing foreign market commitments. Journal of International Business Studies, v. 8, n. 1, p. 23-32, 1977.
JOHANSON, J.; VAHLNE, J. E. The Uppsala internationalization process model revisited – From liability of foreignness to liability of outsidership. Journal of International Business Studies, v. 40, n. 9, p. 1411–1431, 2009.
KLIR, G. J. Principles of uncertainty: What are they? Why do we need them? Fuzzy Sets and Systems, v. 74, p. 15-311, 1995.
LEMOS, F. F.; JOHANSON, J.; VAHLNE, J. E. Risk management in the internationalization process of the firm: a Uppsala model. Journal of World Business, 430, 2010.
MELIN, L. Internationalization as a strategy process. Strategic Management Journal. Chichester, v. 13, Special Issue, p. 99-118, winter 1992.
O’GRADY, S.; LANE, H. W. The psychic distance paradox. Journal of International Business Studies, v. 27, n. 2, pp. 22-29, 1996.
REVISTA DA ESPM. Brasil Multinacional. São Paulo, v. 14, n. 5, p. 59-69, set./out. 200 7.
WRIGHT, P. L.; KROLL, M. J.; PARNELL, J. Administração estratégica: conceitos. São Paulo: Atlas, 2000.