Título Inglês:
Performance Of Corporate Acquisition Between Brazilian Family And Non-Family Public Firms
Resumo:
Objetivo: Este estudo objetiva verificar se as aquisições realizadas por empresas familiares geram melhor desempenho do que aquelas realizadas por empresas não familiares listadas na B3 no período entre 2009 e 2016. Método: As informações necessárias foram coletadas na base de dados da Thomson Reuters Eikon e no site da B3, e a classificação das empresas em familiares ou não familiares foi feita por meio da abordagem de componente de envolvimento da família no controle, na propriedade e na gestão da empresa e da abordagem de identidade organizacional. Regressões múltiplas com dados empilhados foram estimadas para a amostra de 244 aquisições (86 empresas). Resultados: Os resultados indicaram que as empresas brasileiras familiares apresentam, em média, desempenho superior dos eventos de aquisições corporativas em relação às empresas brasileiras não familiares. Os achados são consistentes com a Teoria da Agência, que diz que o distanciamento entre a propriedade e o controle resulta em conflitos de agência e assimetria informacional, problemas que oferecem maiores oportunidades de expropriação dos acionistas por parte dos gestores. Assim, visto que nas empresas familiares esse distanciamento é menor, pois a propriedade e a gestão tendem a coincidir, os conflitos de agência e a assimetria informacional entre principal-agente ocorrem com menor intensidade nas empresas familiares em comparação às empresas não familiares. Contribuições: As evidências empíricas permitem reflexões, tanto aos acionistas quanto aos executivos, sobre o uso da estratégia de aquisição corporativa, além de instigar novos mecanismos de controle e monitoramento por parte dos acionistas sobre a tomada de decisão dos gestores.
Resumo Inglês:
Objective: This study aims to verify if the acquisitions made by family firms generate better performance than those made by non-family firms listed on B3 in the period between 2009 and 2016. Method: The necessary information was collected in the Thomson Reuters Eikon database and on the B3 website, and the classification of firms into family members or non-family members was made through the approach of the family involvement component in the control, ownership and management of the firm and the approach of organizational identity. Multiple regressions with stacked data were estimated for the sample of 244 acquisitions (86 firms). Results: The results indicated that Brazilian family firms present, on average, a superior performance in corporate acquisition events in relation to non-family Brazilian firms. The findings are consistent with the Agency Theory, which says that the gap between ownership and control results in agency conflicts and information asymmetry, problems that offer greater opportunities for expropriation of shareholders by managers. Thus, since in family firms this gap is less, as ownership and management tend to coincide, agency conflicts and information asymmetry between principal-agent occur with less intensity in family firms compared to non-family firms. Contribution: Empirical evidence allows reflections, both for shareholders and executives, on the use of the corporate acquisition strategy, in addition to instigating new control and monitoring mechanisms by shareholders on the decision making of managers.
Citação ABNT:
OLIVEIRA, R. M.; PIMENTA, D. P.; FERREIRA, M. P.; RIBEIRO, A. M. Desempenho da Aquisição Corporativa entre Empresas Brasileiras Familiares e não Familiares de Capital Aberto. Advances in Scientific and Applied Accounting, v. 13, n. 3, p. 125-146, 2020.
Citação APA:
Oliveira, R. M., Pimenta, D. P., Ferreira, M. P., & Ribeiro, A. M. (2020). Desempenho da Aquisição Corporativa entre Empresas Brasileiras Familiares e não Familiares de Capital Aberto. Advances in Scientific and Applied Accounting, 13(3), 125-146.
DOI:
http://dx.doi.org/10.14392/asaa.2020130307
Link Permanente:
http://www.spell.org.br/documentos/ver/61091/desempenho-da-aquisicao-corporativa-entre-empresas-brasileiras-familiares-e-nao-familiares-de-capital-aberto/i/pt-br