ID: 7456
Autoria:
André Luiz Bufoni, Márcia da Silva Carvalho.
Fonte:
Pensar Contábil, v. 11, n. 44, p. 16-22, Abril-Junho, 2009. 7 página(s).
Palavras-chave:
falência , Ingá , passivo ambiental
Tipo de documento: Artigo (Português)
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Este artigo teve por objetivo apresentar e discutir o passivo ambiental de inúmeras empresas falidas que possuem passivos ambientais, através do estudo de caso da Companhia Mercantil e Industrial Ingá, produtora de zinco e sulfato de zinco do município de Itaguaí, região litorânea do Rio de Janeiro. O estudo aborda o assunto sob o ponto de vista da contabilidade ambiental. Os rejeitos contaminados por metais pesados foram acumulados, segundo a companhia, porque eram dotados de valor econômico, e mais tarde poderiam ser comercializados. Segundo a terminologia contábil, seriam subprodutos ou sucatas. Hoje, a massa falida não só não realizou os benefícios, como não internalizou os custos, deixando para a sociedade um passivo estimado de R$ 140 milhões e um risco ambiental muito maior para toda a área da Baía de Sepetiba. Este artigo apresenta então as normas nacionais e internacionais existentes para obrigar o registro e evidenciação dos custos de recuperação, abandono ou desativação de atividades ambientalmente degradantes.