ID: 23571
Autoria:
Alan Cosme Rodrigues da Silva, Claudio Henrique da Silveira Barbedo, Gustavo Silva Araújo, Myrian Beatriz Eiras das Neves.
Fonte:
Revista Brasileira de Finanças, v. 4, n. 1, p. 97-118, Janeiro-Junho, 2006. 22 página(s).
Palavras-chave:
backtest , Basiléia , risco de mercado , simulação , valor em risco , VaR
Tipo de documento: Artigo (Inglês)
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Este artigo se propõe a analisar diversas metodologias de backtest de VaR, focando em aspectos como adequação a mercados voláteis e limitação de conjunto de dados. Analisa-se, sob a ótica do órgão regulador, testes complementares ao critério proposto pelo Comitê de Basiléia, utilizando carteiras com dados reais e simulados. Os resultados indicam que os testes baseados em freqüência de falhas são inadequados para pequenas amostras e, mesmo para amostra de 1.000 observações, estes testes apresentam fraco desempenho para valores em risco de baixos percentis. Os testes que se baseiam na aderência do modelo de VaR à distribuição dos retornos apresentam melhor desempenho, mesmo em pequenas amostras. O critério quantitativo de Basiléia é conservador e apresenta baixo poder, o que não o invalida visto que sua aplicação representa um dos procedimentos a serem adotados no processo de validação de modelos internos. Sugere-se então a utilização adicional de testes que capturam a forma da distribuição dos retornos como o teste de Kuiper.