ID: 23413
Autoria:
Marcelo Nóbrega da Costa, Joe Akira Yoshino.
Fonte:
Revista Brasileira de Finanças, v. 2, n. 1, p. 23-46, Janeiro-Junho, 2004. 24 página(s).
Tipo de documento: Artigo (Português)
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Apesar dos recentes avanços na indústria de derivativos, o mercado de opções européias de câmbio ainda utiliza modelos simples como Black (1976) ou Garman e Kohlhagen (1983). Estes modelos "escondem" alguns defeitos quantitativos importantes que podem ser melhor explorados através de modelos mais robustos como o que incorpora a volatilidade estocástica. Entender e calibrar este tipo de modelo representa um desafio no "estado da arte" da engenharia financeira, especialmente em países emergentes caracterizados por fortes volatilidades, mudanças de regimes periódicas e que em muitos casos, apresentam mercados ilíquidos em épocas de crises. Neste contexto, este artigo mostra como implementar o modelo de Heston para o mercado brasileiro de opções européias de câmbio. A calibração do modelo é feita utilizando-se uma matriz de volatilidades implícitas de um grupo de Bancos que atuam de forma efetiva no mercado local. Embora o modelo de Heston apresente uma solução analítica fechada - que não requer uso de simulação numérica -, a forma final do modelo apresenta algumas complexidades matemáticas. Assim, o objetivo deste trabalho é implementar o modelo para o mercado brasileiro de opções européias de câmbio.