ID: 45815
Autoria:
Rogério Paulucci Mauad, Denis Forte.
Fonte:
Revista Brasileira de Finanças, v. 15, n. 1, p. 25-25, Janeiro-Março, 2017. 1 página(s).
Palavras-chave:
IPO , Private Equity , Retorno relativo , Risco
Tipo de documento: Artigo (Português)
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O crescimento vigoroso da indústria de Private Equity no mundo gerou questões fundamentais, como por exemplo explicar se as empresas abertas previamente investidas por estes gestores geram retornos reais aos seus acionistas, após o evento do IPO. Pouco se analisou, entretanto, sobre o risco dessas novas empresas. A contribuição deste artigo visa suprir especificamente essa lacuna com a inovação na ferramenta metodológica. A metodologia Wealth Relative Buy-and-Hold foi ajustada pelo seu risco idiossincrático, em cima da base de ofertas públicas realizadas na BM&FBovespa entre 2004-2014. Desconsiderando risco, os resultados sugerem o reconhecimento pelo mercado do prêmio de valor da gestão dos fundos nas empresas investidas, com retornos médios 36% superiores aos das empresas não-investidas, nos cinco primeiros anos pós-IPO. Ao incluir o ajustamento pelo risco, a presença de um fundo Private Equity não se mostra mais significante no retorno relativo das ações. A sugestão dos autores é que se testem amostras diferentes, períodos diferentes e artigos passados para verificar se as conclusões de geração de resultado se mantêm.