ID: 73866
Autoria:
Luiz Abel Amorim de Andrade, Jéfferson A. Colombo, Luiz A. Esteves.
Fonte:
Revista Brasileira de Finanças, v. 21, n. 3, p. 0-0, Julho-Setembro, 2023. 1 página(s).
Palavras-chave:
Eficiência técnica , Governança corporativa , Saneamento no Brasil
Tipo de documento: Artigo (Português)
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Resumo Embora a dimensão de governança corporativa seja frequentemente apontada
no debate público como um aspecto limitador da universalização dos serviços de sane-
amento no Brasil, estudos empíricos sobre o tema são escassos. Para suprir essa lacuna,
este estudo desenvolve um Índice de Governança Corporativa (IGC) para uma amostra
de 53 prestadoras de serviço de água e esgoto no Brasil. Utiliza-se esse indicador para
avaliar empiricamente seus efeitos sobre o nível de eficiência técnica das empresas do
setor, estimado por meio da análise envoltória de dados, entre 2015 e 2019. Os resulta-
dos da aplicação de modelos de regressão linear, com diferentes especificações, suge-
rem que a governança corporativa não influencia positivamente a eficiência técnica de
tais empresas, ceteris paribus. A variável tamanho, por outro lado, parece ser um forte
determinante da eficiência. Tais resultados possuem implicações diretas para gestores
públicos e privados e contribuem para o debate atual sobre modernização e melhoria de
eficiência das empresas de saneamento no Brasil