ID: 73574
Autoria:
Pablo Peron de Paula, Carlos Denner dos Santos Júnior, Felipe Fróes Couto.
Fonte:
Revista Brasileira de Gestão de Negócios, v. 25, n. 4, p. 1-18, Outubro-Dezembro, 2023. 18 página(s).
Palavras-chave:
Vulnerabilidade inicial; Configuração empresarial; Pós-incubação; Sobrevivência organizacional; FsQCA
Tipo de documento: Artigo (Português)
Ver Resumo
Objetivo – Analisar as configurações de legitimidade, capacidades dinâmicas e recursos empresariais consistentes com a sobrevivência de empresas pós-incubadas.
Referencial teórico – A Liability of Newness destaca que empresas nascentes sofrem com fatores internos e externos que dificultam sua sobrevivência. Porém, as incubadoras de empresas auxiliam a desenvolverem os negócios nascentes. Entretanto, as empresas pós-incubadas necessitam de uma orientação estratégica para a sobrevivência. Assim, pretende-se demonstrar como diferentes configurações entre legitimidade, capacidades dinâmicas e recursos podem formar essa estratégia.
Metodologia – Aplicou-se a estratégia de estudo de casos múltiplos com 90 empresas e empregou-se as técnicas de análise qualitativa comparativa para conjuntos fuzzy (fsQCA).
Resultados – Os resultados apresentam duas configurações de empresas de base tecnológica com altas percepções de legitimidade, recursos e capacidades dinâmicas que se diferenciam pelo tamanho e satisfação. Uma terceira configuração de empresas de base tecnológica com altas percepções de legitimidade e recursos. A quarta configuração, envolve empresas de base tecnológicas com altas percepções de legitimidade, de um tamanho maior e satisfeitas com a incubadora.
Implicações práticas e sociais da pesquisa – Para os gestores, os resultados possibilitam criar um ambiente de incubação que sejam capazes de identificar e preencher as lacunas individuais dos empreendimentos. Além do mais, indicam que os gestores e/ou financiadores de incubadora de empresas devem focar seus esforços na incubação de empresas de base tecnológica.
Contribuições – A primeira contribuição é reforçar o papel central da legitimidade para a sobrevivência. A segunda é demonstram que, por diferentes caminhos, o inter-relacionamento entre legitimidade, recursos e capacidades dinâmicas formam configurações organizacionais resilientes aos desafios.