ID: 54582
Autoria:
Pedro Henrique de Oliveira, Ana Cláudia Fernandes Terence, Marco Antônio Catussi Paschoalotto.
Fonte:
Revista Brasileira de Gestão e Inovação, v. 7, n. 1, p. 110-137, Setembro-Dezembro, 2019. 28 página(s).
Palavras-chave:
Empresa de base tecnológica , Estratégia , Incubação , Inovação , Pequena empresa
Tipo de documento: Artigo (Português)
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As pequenas empresas de base tecnológica têm a inovação como uma constante em sua gestão. Entretanto, possuem especificidades que influenciam o seu processo de formação de estratégias e as suas práticas de inovação. Acrescente-se que, muitas das Empresas de Base Tecnológica [EBT] iniciam suas atividades amparadas pelo suporte de uma incubadora e, após o período de incubação, deixam de compartilhar da infraestrutura e da sinergia proporcionada pelo programa. Então, o objetivo desse artigo é identificar as práticas de inovação e o processo de formação de estratégias das EBT nos períodos de incubação e de pós-incubação. Para tanto, foi realizado um estudo multicasos em quatro EBTs, caracterizado como qualitativo e exploratório. Os resultados apontam que as EBT dependem da inovação, sobretudo a tecnológica, para o seu crescimento e desenvolvimento. Além disso, há uma tendência à formalização das práticas de inovação consoantes com o processo de formação de estratégias. Nas primeiras fases da empresa, as empresas apresentam processos informais, estratégias emergentes e encontram-se abertas à inovação. Com a maturidade administrativa, as EBT passam a contar com uma estrutura, sistemas e controles mais rígidos e com um processo de formação de estratégias formal e deliberado. Estas características no processo de gestão e de formação de estratégias afetam as suas práticas de inovação, que se distinguem nos períodos de incubação e de pósincubação.