ID: 33215
Autoria:
Lara Fabiana Dallabona, Marilei Kroetz, Gislaine Mascarello.
Fonte:
Revista Catarinense da Ciência Contábil, v. 13, n. 39, p. 49-63, Maio-Agosto, 2014. 15 página(s).
Palavras-chave:
BM&FBovespa , Demonstração do Valor Adicionado , Indicadores de Desempenho , Teoria da Agência
Tipo de documento: Artigo (Português)
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O estudo objetiva avaliar a relação entre os indicadores de desempenho e o valor adicionado distribuído aos agentes colaboradores na formação de riqueza de empresas listadas na BM&FBovespa em 2010 e 2011. Para tanto, desenvolveu-se pesquisa descritiva, documental e quantitativa, aplicando-se a regressão linear múltipla. A população compreende as empresas listadas nos níveis diferenciados de governança corporativa. A amostra envolveu 153 empresas que publicaram a DVA nos exercícios sociais de 2010 e 2011. Os dados indicam que tanto para 2010 quanto para 2011 as variáveis independentes apresentaram alto poder de determinação em relação ao valor adicionado, uma vez que o lucro da empresa explicou 88,6% da variação do valor adicionado em 2010. Já em 2011 o conjunto das variáveis independentes explicou 91,7%. Os resultados demonstram que pelo menos um dos indicadores selecionados (ativo total, receita, lucro líquido, liquidez corrente, liquidez seca, capital de giro, endividamento, composição do endividamento, imobilização do ativo e patrimônio líquido, imobilização de recursos não correntes, margem líquida, ROI, ROA e giro do ativo) exerce influência sobre empregados, governo, capital de terceiros e capital próprio. Conclui-se, portanto, que o valor distribuído tem influência dos indicadores de desempenho econômico/financeiro, visto que eles apresentaram significância para algumas variáveis. Também é possível verificar que o grau de associação dos agentes está relacionado diretamente com os indicadores, como o valor destinado ao governo, que apresentou influência em relação ao tamanho da empresa, lucro líquido, receita e demais variáveis analisadas.