Editorial

ID: 8310

Autoria: Hamilton Pozo.

Fonte: Revista da Micro e Pequena Empresa, v. 6, n. 2, p. 1-2, Maio-Agosto, 2012. 2 página(s).

Tipo de documento: Editorial (Português)

A tributação da prestação de serviços contábeis: profissional liberal ou empresa – o que é melhor?

ID: 8311

Autoria: Emanoel Marcos Lima, Amaury José Rezende.

Fonte: Revista da Micro e Pequena Empresa, v. 6, n. 2, p. 4-27, Maio-Agosto, 2012. 24 página(s).

Palavras-chave: Gestão Tributária , Serviços Contábeis , Simples Nacional

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

Este artigo tem por objetivo identificar, dentre as modalidades de tributação, a que mais oferece vantagens ao prestador de serviços contábeis. O estudo desenvolve-se a partir da definição de gestão tributária e caracterização das formas de exercício profissional dos contabilistas, bem como dos aspectos tributários que envolvem cada modalidade de tributação. Para tanto, com base nas legislações em vigor, realizou-se um estudo de caso para verificar qual a modalidade mais vantajosa para a empresa. Por fim, foram realizadas simulações a fim de averiguar o impacto dos tributos no lucro das entidades físicas e jurídicas e, também, a relação existente entre custos, despesas e a alternativa escolhida. Constatou-se, com base no estudo de caso e simulações, que o Simples Nacional é a modalidade mais vantajosa para a atividade de serviços contábeis. Entretanto, essa não é a modalidade utilizada pela maioria dos escritórios de contabilidade do Brasil, segundo dados do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), havendo necessidade, desta forma, de realização de novas pesquisas que possibilitem compreender essa realidade.

O processo de raciocínio da teoria das restrições: um estudo de caso em uma microempresa brasileira

ID: 8312

Autoria: Rodrigo Santana de Almeida, Samuel Cogan, Monique Lourenço Teixeira de Almeida.

Fonte: Revista da Micro e Pequena Empresa, v. 6, n. 2, p. 28-43, Maio-Agosto, 2012. 16 página(s).

Palavras-chave: Ferramentas de gestão , Micro e pequenas empresas , Processo de Raciocínio , Teoria das Restrições

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

Muito se tem dito sobre a importância econômico-social das micro e pequenas empresas e de suas elevadas taxas de mortalidade nos primeiros anos de existência. Pouco, entretanto, tem sido feito em termos de pesquisa empírica, quando comparado com o volume de estudos que tratam das grandes empresas. A dificuldade de sobrevivência das micro e pequenas empresas num cenário dinâmico e hostil para os negócios sugere a carência de conhecimento, desenvolvimento e aplicação de diferentes instrumentos de gestão. A Teoria das Restrições (Theory of Constraints - TOC), como ferramenta de gestão administrativa, oferece um Processo de Raciocínio (PR) que, segundo defendem alguns autores, pode ser utilizado para auxiliar na identificação e solução dos problemas enfrentados por quaisquer pessoas ou empresas, inclusive pelas micro e pequenas empresas. Através de um estudo de caso em uma microempresa brasileira, o trabalho tem como objetivo fundamental investigar se o Processo de Raciocínio da Teoria das Restrições pode ser efetivamente adotado e colaborar para a solução dos problemas comuns a este segmento empresarial. Esse estudo visa contribuir para o aumento de pesquisas neste importante setor da  economia e auxiliar no decréscimo dos índices de mortalidade apresentados pelas micro e pequenas empresas.

RECOF: instrumento para melhorar competitividade das micro e pequenas empresas do setor automotivo

ID: 8313

Autoria: Jorge Monteiro Júnior, Oduvaldo Vendrametto, Adilson Rocha.

Fonte: Revista da Micro e Pequena Empresa, v. 6, n. 2, p. 44-54, Maio-Agosto, 2012. 11 página(s).

Palavras-chave: RECOF , Regimes Aduaneiros , Setor Automotivo , Setor de Autopeças

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

A característica do desenvolvimento industrial nacional como não desenvolvedor tornou-o dependente da produção e vontade internacional. As empresas transnacionais lançam seus produtos conforme interesses do mercado. A crise econômica de 2008, que afetou com menos intensidade no Brasil, reduziu a produção de veículos e como consequência a de autopeças. A recuperação rápida, já em 2009, trouxe desequilíbrio no abastecimento de autopeças afetandoespecialmente as micro e pequenas empresas. A falta de peças ou componentes para o setor automotivo recolocou na pauta o Regime Aduaneiro de Entreposto Industrial (RECOF) sob Controle Informatizado, que pode atenuar os efeitos danosos da descontinuidade de produção, e facilidades logísticas e tributárias. O artigo apresenta análise do setor automobilístico, mostra a funcionalidade do RECOF e como pode atuar em colaboração em situação de crise ou de maneira permanente, contribuindo para o aumento de competitividade do setor automotivo, em especial para as micro e pequenas empresas do setor de autopeças.

Gestão da base de recursos na ausência de recursos fundamentais: reflexões para o campo da visão baseada em serviço a partir dos casos de duas pequenas incorporadoras de Londrina/PR

ID: 8314

Autoria: Ricardo Lebbos Favoreto, Alexandre Marinho Teixeira, Marcelo Pereira Binder, Saulo Fabiano Amâncio Vieira.

Fonte: Revista da Micro e Pequena Empresa, v. 6, n. 2, p. 55-70, Maio-Agosto, 2012. 16 página(s).

Palavras-chave: ausência de recursos , empresa incorporadora , gestão da base de recursos , Visão baseada em recursos

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

Muitas pequenas organizações desenvolvem suas bases de recursos em mercados cujas exigências se acham formatadas pela atuação de grandes corporações, como no setor de incorporação imobiliária. Neste artigo, por meio de um estudo multicaso, explora-se como pequenas organizações manejam seus recursos na ausência de alguns recursos considerados fundamentais para a consecução de vantagens competitivas. Para tanto, faz-se, primeiramente, um diagnóstico do mercado londrinense de verticais, embasado em entrevistas com três especialistas. Em sequência, apreciam-se quais são os recursos que poderiam ser  considerados fundamentais no mercado. Depois, busca-se demonstrar como as organizações objetos do estudo conseguem, utilizando meios alternativos, gerar renda, mesmo portando bases de recursos carecedoras de muitos dos recursos fundamentais. Propõe-se que a Visão Baseada em Recursos (VBR) sirva como referência não apenas à explicação de organizações ocupantes das posições de liderança, como também de organizações que, carecedoras de recursos  fundamentais, atuam, não raro, em estado de paridade competitiva.

Planejamento estratégico para pequena empresa: um estudo de caso em uma pequena empresa de Santa Maria/RS

ID: 8315

Autoria: Juliane Nascimento Quadros, Sara Schafer Segatto, Andreas Dittmar Weise, Carina Cipolat, Djalma Dias Silveira, Lisia Rosiski Weber.

Fonte: Revista da Micro e Pequena Empresa, v. 6, n. 2, p. 71-88, Maio-Agosto, 2012. 18 página(s).

Palavras-chave: construção civil , modelo de planejamento estratégico , Pequenas empresas , planejamento estratégico

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

As pequenas empresas constituem a maioria das organizações existentes e sua importância no contexto socioeconômico do país é inquestionável, pois elas levam a menor concentração de mercado e induzem a melhor distribuição de renda, favorecendo a estabilidade social e política. O planejamento estratégico é pouco utilizado por essas organizações, seja pela complexidade das metodologias que são elaboradas para as grandes empresas ou pelas características administrativas dessas empresas. Assim, faz-se necessário abordar o planejamento estratégico de uma forma menos complexa e que considere as características desse setor. O objetivo desse trabalho foi aplicar um modelo de Planejamento Estratégico desenvolvido para a pequena empresa. O método utilizado é o estudo de caso, de caráter qualitativo, exploratório e descritivo. O modelo foi aplicado com sucesso em uma pequena empresa do ramo da construção civil de Santa Maria – RS e mostrou-se fácil de ser aplicado pelo gestor da pequena empresa.

A utilização da contabilidade como ferramenta de apoio à gestão nas micro e pequenas empresas do ramo de comércio de material de construção de Feira de Santana/BA

ID: 8316

Autoria: Juliano Almeida e Faria, Tânia Cristina Azevedo, Murilo Silva Oliveira.

Fonte: Revista da Micro e Pequena Empresa, v. 6, n. 2, p. 89-106, Maio-Agosto, 2012. 18 página(s).

Palavras-chave: contabilidade , Pequenas empresas , tomada de decisões

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

As pequenas empresas estão cada vez mais inseridas no ambiente dos negócios no Brasil. Esta inclusão traz contribuições nos aspectos econômico-sociais do país; pois estas empresas movimentam volume considerável de recursos financeiros e mantêm expressiva quantidade de pessoas ocupadas. No entanto, tem-se observado que muitas destas empresas encontram dificuldades para gerir suas atividades de forma eficaz, motivo que ocasiona sua extinção, precocemente, na maioria dos casos. Para que as pequenas empresas possam se consolidar no mercado, faz-se necessária adoção de procedimentos que permitam aos gestores conhecerem através do planejamento e do controle, a real situação financeira, econômica e patrimonial da entidade; assim, a contabilidade seria o instrumento ideal para atingir os objetivos mencionados. Buscou-se, então, verificar a utilização da contabilidade como ferramenta de apoio à gestão nas pequenas empresas do ramo de comércio de materiais de construção no município de Feira de Santana-Ba. O trabalho foi desenvolvido a partir de uma abordagem descritiva, com realização de pesquisa de campo, cujos dados foram coletados através da aplicação de questionários e analisados estatisticamente por meio da distribuição de frequências. Após análise dos dados constatou-se que há subutilização das ferramentas contábeis porque muitos profissionais responsáveis pela tomada de decisões desconhecem ou não estão convencidos das utilidades da contabilidade no processo de gestão.

Análise comparativa do perfil empreendedor entre motoristas autônomos e funcionários no transporte rodoviário de cargas

ID: 8317

Autoria: Marcelo Jacober de Moraes, Marcos Hashimoto, Tiago Zanett Albertini, Jair Sbaraini.

Fonte: Revista da Micro e Pequena Empresa, v. 6, n. 2, p. 107-124, Maio-Agosto, 2012. 18 página(s).

Palavras-chave: Empreendedorismo , Motorista de Caminhões , Perfil Empreendedor

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

Embora pouco explorada em estudos acadêmicos, a categoria profissional de motoristas de caminhões representa ótimo potencial de estudos sobre este tipo de decisão, pois no Brasil, existe considerável diversidade de modelos de relacionamento entre motoristas e empregadores/clientes. O objetivo da pesquisa foi identificar diferenças de perfil empreendedor entre três categorias de motoristas: autônomos (trabalham por conta própria), funcionários (relação empregatícia formal) e agregados (possuem caminhão próprio, mas trabalham dedicados a uma empresa apenas), como forma de inferência sobre a decisão de abandonar oemprego para se tornar empreendedor com o próprio caminhão. Os atributos adotados nesta análise estão fundamentados nos estudos de Schmidt & Bohnenberger (2009): Auto Eficaz; Assume Riscos Calculados; Planejador; Detecta Oportunidades; Persistente; Sociável; Inovador; e Líder. A amostra de 210 motoristas representou igualmente as três categorias, delimitada no município de Campinas/SP, e os dados obtidos por questionário múltipla escolha no formato Likert, previamente validado. O estudo conclui que o perfil empreendedor pode ter influência na decisão do funcionário em seguir a profissão como empreendedor, mas, por ser um construto multidimensional, deve ser interpretado apenas sob a consideração de outros conjuntos de variáveis.

Análise da viabilidade de investimentos para tornar ecologicamente correto o produto de uma pequena empresa

ID: 8318

Autoria: Mariana Cristina Ferri, Geysler Rogis Flor Bertolini, Loreni Teresinha Brandalise.

Fonte: Revista da Micro e Pequena Empresa, v. 6, n. 2, p. 125-145, Maio-Agosto, 2012. 21 página(s).

Palavras-chave: investimento e valor , Produtos ecológicos

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

Este estudo objetivou analisar a viabilidade de investimentos de uma pequena indústria de biscoitos, para tornar seu produto ecologicamente correto. Utilizou-se o modelo de Bertolini (2009), composto de seis etapas: identificar as características dos produtos ecológicos valorizados pelos consumidores; levantar a previsão de compra do produto ecológico e sua relação de preço; identificar a periodicidade de consumo e o preço projetado pelos consumidores; determinar o volume necessário de investimentos para a fabricação de produtos ecologicamente corretos; projetar o retorno financeiro dos produtos ecologicamente corretos; analisar a proposta de investimentos dos produtos ecologicamente corretos. A pesquisa foi aplicada em dois momentos a populações distintas. A primeira contempla uma população os possíveis compradores de biscoitos, a uma amostra limitada a dois supermercados localizados em Cascavel no Paraná. Como resultado, verificou-se que o produto valorizado pelo consumidor são produtos orgânicos. Para tornar o biscoito orgânico, haverá um aumento de 460,5% no custo. A segunda população pesquisada foi a de consumidores de celeiros. Como resultado, verificou-se que 13,51% dos entrevistados pagariam mais pelo biscoito. Os cálculos mostraram um Retorno Financeiro Projetado para cada R$ 1,00 investido, ou seja, a empresa terá R$ 17,00 de retorno para a quantidade de 2025 consumidores, tornando-o, portanto, viável.