Formação de estratégias em micro e pequenas empresas do comércio de Londrina: uma abordagem sob a perspectiva das configurações

ID: 10111

Autoria: Saulo Fabiano Amâncio Vieira, Letícia Fernandes de Negreiros, Gerson Antonio Melatti, Fernando Antonio Prado Gimenez, José Felipe Conrado Fulino de Souza, Cleufe Pelisson.

Fonte: Revista da Micro e Pequena Empresa, v. 7, n. 1, p. 1-17, Janeiro-Abril, 2013. 17 página(s).

Palavras-chave: Administração de MPEs , Empreendedorismo , Estratégia , Formulação Estratégica

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

Esta pesquisa visa verificar a existência de diferentes configurações no processo de formação da estratégia em pequenas empresas de comércio de Londrina/PR. Como referencial teórico utilizou-se os estudos de Cochia e Machado da Silva (2004) acerca do contexto ambiental; Miles e Snow (1978), sobre os tipos de estratégia; os trabalhos de Carland, Carland e Hoy (1992; 1998) e Inácio Júnior e Gimenez (2004) para mensurar o grau empreendedor; e Volberda e Elfring (2001) e Mintzberg (1990, 2000, 2001) para a classificação dos tipos estratégicos. Quanto aos procedimentos metodológicos, classifica-se como quantitativa, descritiva e exploratória. A pesquisa foi aplicada pessoalmente com o principal dirigente das empresas de comércio, da região central de Londrina, perfazendo um total de 100 empresas. Para análise dos dados foram respeitadas as premissas de cada um dos quatro instrumentos utilizados. Quanto aos resultados, observou-se que a atitude empreendedora do principal dirigente dessas pequenas empresas classifica-se como Empreendedora; sendo a principal perspectiva de estratégia competitiva adotada a Visionária; estando as empresas inseridas em um contexto ambiental Local, influenciadas diretamente pelos costumes e valores locais; quanto à dimensão predominante no desenvolvimento da estratégia nessas empresas constatou-se a do tipo Defensor, que mantém uma linha de produtos/serviços relativamente estável.

Editorial

ID: 10104

Autoria: Takeshy Tachizawa.

Fonte: Revista da Micro e Pequena Empresa, v. 7, n. 1, p. 1-2, Janeiro-Abril, 2013. 2 página(s).

Tipo de documento: Editorial (Português)

Estratégia de atuação em rede de negócios: estudo de caso no pequeno varejo de alimentos operation strategy in business network: case study in small retail food

ID: 10105

Autoria: Marcos Antonio Gaspar, Fabio Borgato, Isac Cordeiro de Lima.

Fonte: Revista da Micro e Pequena Empresa, v. 7, n. 1, p. 3-16, Janeiro-Abril, 2013. 14 página(s).

Palavras-chave: Pequena empresa , Rede de negócios , Varejo

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

O varejo é um dos principais canais de distribuição de alimentos e bens de consumo de todo o mundo. Nos últimos anos verificou-se que as grandes redes de supermercado têm buscado inserir-se nos bairros periféricos das grandes cidades através da instalação de lojas menores e mais próximas aos consumidores. Os pequenos mercados, em contrapartida, buscaram associar-se à redes de negócios, vislumbrando assim maior competitividade por meio do acesso à uma diversidade maior de fornecedores. Esta pesquisa buscou demonstrar a viabilidade da inserção de pequenos comércios varejistas de alimentos em redes de negócios lideradas por grandes atacadistas, bem como evidenciar as principais características envolvidas nessa operação e os benefícios auferidos pelos participantes associados à rede. Para tanto, foi realizada uma pesquisa descritiva de natureza qualitativa através de entrevistas com o proprietário e o gestor de um supermercado associado a uma rede de negócios de varejo de alimentos. A pesquisa evidenciou que a associação fortaleceu a marca do mercado na vizinhança por meio de ações de marketing, padronização visual das lojas, maximização do layout, promoções e propaganda. Não obstante, a associação à rede de negócios mostrou-se uma importante estratégia diante da concorrência que ameaça inserir-se na região de atuação do mercado.

A importância das trocas de informações para os relacionamentos empresariais em um APL de Design e Arquitetura

ID: 10106

Autoria: Robson Ribeiro de Azevedo, Marco Antonio Pinheiro da Silveira, Clayton Alves Cunha, Denis Lopes, José Luiz Nunes Fernandes, Luiz Celso Pereti.

Fonte: Revista da Micro e Pequena Empresa, v. 7, n. 1, p. 17-31, Janeiro-Abril, 2013. 15 página(s).

Palavras-chave: Cooperação , Redes Organizacionais , Trocas de informações

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

O presente artigo propôs-se a estudar os relacionamentos entre empresas que atuam em rede e as trocas de informações geradas a partir desses relacionamentos. O objetivo do trabalho foi identificar em que medida a troca de informações é importante para os membros de uma Rede, assim como identificar os tipos de informações trocadas por esses membros. A pesquisa é de natureza exploratória e teve como fontes de evidência entrevistas semiestruturadas com a direção e empresas participantes de uma Rede Organizacional do segmento de design e arquitetura. A análise dos dados foi realizada de forma qualitativa, visando atingir aos objetivos propostos. Assim, concluiu-se que as trocas de informações entre as empresas e demais membros da rede, embora ocorram, não são prioridades para a direção da Rede e mesmo para as próprias empresas. Para trabalhos futuros, sugere-se verificar se a realidade observada neste estudo, onde a troca de informações não é objetivo principal da Rede, ocorre também em outros agrupamentos. Além disso, verificar também qual a dinâmica das trocas de informações em uma Rede que trabalhe essas trocas de forma prioritária e estruturada.

Performance exportadora em MPE’s: os consórcios de exportação como estratégia eficaz?

ID: 10107

Autoria: Aletéia Carpes, Flavia Luciane Scherer, Bruno de Moura Carvalho, Marindia Brachak dos Santos.

Fonte: Revista da Micro e Pequena Empresa, v. 7, n. 1, p. 32-47, Janeiro-Abril, 2013. 16 página(s).

Palavras-chave: Consórcios de exportação , Estratégia , Performance exportadora

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

Em um cenário onde até mesmo empresas de grande porte realizam fusões e aquisições com intuito de se fortificarem perante a globalização, as MPEs estão vendo nos consórcios de exportação um meio para também se fortalecerem e melhor atenderem a demanda mundial (MARQUES, 2002). O presente estudo tem como objetivo verificar a utilização dos consórcios de exportação como estratégia eficaz na performance exportadora das empresas brasileiras, de forma a corroborar ou refutar a hipótese balizadora da pesquisa: “empresas que integram algum consórcio de exportação têm performance exportadora satisfatória”. Para esta verificação, foi feito uso da análise do coeficiente de Correlação de Pearson e da estatística descritiva, que indicaram à falta de correlação entre a participação no consórcio de exportação e a performance exportadora, de forma a refutar a hipótese da pesquisa. Dentre outros resultados, chama-se atenção à baixa exploração dos possíveis benefícios da rede e destaca-se que há poucas iniciativas conjuntas de cooperação, sendo os consórcios utilizados principalmente para a redução de custos em feiras internacionais.

The relationship between entrepreneurial orientation, time orientation and small business performance: an evidence from Mexico

ID: 10108

Autoria: Héctor Montiel Campos, Francisco Alfonso Aguilar Valenzuela.

Fonte: Revista da Micro e Pequena Empresa, v. 7, n. 1, p. 48-63, Janeiro-Abril, 2013. 16 página(s).

Palavras-chave: Entrepreneurial orientation , Performance , Small business , Time orientation

Tipo de documento: Artigo (Inglês) Ver Resumo

Some studies have found that firms with higher Entrepreneurial Orientation (EO) perform better, however, an important message from past research efforts is that this relationship is more complex. The notion that the relationship between an EO and performance is different for many types of businesses, especially small business, is not new. There are two explanations for these inconclusive results: the performance implication of EO is context-specific and the relationship between EO and performance is moderated by internal factors. The purpose of this exploratory study was to examine through a contingency model the influence of time orientation on the EO-performance relationship in small business. Results based on a sample of 164 small manufacturing businesses in Mexico suggest that performance is positively influenced by its EO, but the findings also indicate that time orientation moderates the relationship. The EO-performance link is stronger for long-term orientation than for short-term orientation.

Competitividade internacional das empresas brasileiras de insumos e equipamentos médico-hospitalar

ID: 10109

Autoria: José Henrique Bassi Souza Sperancini, Josmar Cappa, Cristiane Tiemi S. Ganaka, Letícia Feijó Silva.

Fonte: Revista da Micro e Pequena Empresa, v. 7, n. 1, p. 64-80, Janeiro-Abril, 2013. 17 página(s).

Palavras-chave: Brasil; Mercado internacional , Produtos para saúde , Volumes e tendências

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

O presente trabalho apresenta o posicionamento do Brasil no comércio internacional de produtos médico-hospitalares. Analisa dados do comércio externo de instrumentos médicos, produtos farmacêuticos, medicamentos e equipamentos médicos de diagnóstico de 179 países para verificar a evolução do comércio externo brasileiro e as grandes tendências do mercado internacional entre 1997 e 2004. Para posicionar o Brasil no contexto internacional optou-se por comparar os dados dos principais “líderes” e de países que negociam volumes próximos aos transacionados pelo Brasil. Constatou-se uma acentuada concentração mundial e um avanço importante, porém insuficiente, do Brasil no comércio internacional de produtos médicos.

O desenvolvimento urbano e desordenado da Região Metropolitana da Baixada Santista: as implicações socioambientais

ID: 10110

Autoria: José Alberto Carvalho dos Santos Claro, Cleber Suckow Nogueira.

Fonte: Revista da Micro e Pequena Empresa, v. 7, n. 1, p. 81-99, Janeiro-Abril, 2013. 19 página(s).

Palavras-chave: Baixada Santista , Desenvolvimento Urbano , Políticas Públicas

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

A Baixada Santista, que adquiriu importância e se destacou como região metropolitana, principalmente após a década de 1970, apresentou consideráveis transformações em sua paisagem na medida em que o processo de ocupação foi se intensificando. O objetivo era identificar uma região metropolitana que possua convergência de ação entre os seus municípios. A pesquisa consistiu num estudo exploratório, de abordagem qualitativa que foi utilizada como metodologia o estudo de caso único que permitiu uma análise empírica dos pressupostos e problematizada na literatura. A expansão regional retrata a convergência de vários processos, entre os quais cabe destacar as tendências dos mercados de trabalho e imobiliário, bem como as ações decorrentes das diretrizes de planejamento dos municípios. Foi possível afirmar que a Região Metropolitana da Baixada Santista (RMBS) encontra-se numa situação de baixa capacidade de governança. Fortalecer e promover a integração entre os municípios através da Agência Metropolitana e Conselho de Desenvolvimento da região são algumas das soluções que podem contribuir para a implementação de ações integradas entre os municípios da região.