Editorial V. 12, N. 2, 2018

ID: 50826

Autoria: Reed Elliot Nelson.

Fonte: Revista da Micro e Pequena Empresa, v. 12, n. 2, p. 1-6, Maio-Agosto, 2018. 6 página(s).

Tipo de documento: Editorial (Português)

Experiência de Fracasso e Rumos Profissionais Pós-Falência: Fatores de Incentivo e Bloqueio a uma Nova Carreira Empreendedora

ID: 50827

Autoria: Marcelo Henrique Gomes Couto, Patrícia Carvalho Campos, Amanda Cristina de Castro, Ricardo Fernandes Santos, Fábio Lotti Oliva, Hamilton Luiz Corrêa.

Fonte: Revista da Micro e Pequena Empresa, v. 12, n. 2, p. 7-22, Maio-Agosto, 2018. 16 página(s).

Palavras-chave: Carreira Empreendedora , Experiência de Fracasso , Falência , MPEs , Rumos Profissionais

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

O objetivo deste artigo é descrever e analisar a percepção dos micro e pequenos empreendedores sobre a experiência empreendedora no contexto de fracasso, de modo a identificar os principais fatores relacionados com a decisão de empreender ou não após essa experiência. Para alcançar esse objetivo utiliza-se a pesquisa qualitativa de caráter exploratóriodescritivo. Como técnica de coleta de dados adotou-se entrevistas semiestruturadas e para a análise dos dados utilizou-se a técnica de análise de conteúdo. Os resultados da pesquisa sugerem que as percepções das experiências advindas das trajetórias empreendedoras até o encerramento do negócio são variadas e influenciam diretamente nas tomadas de decisão sobre os rumos profissionais pós-falência. Dentre os fatores limitantes a uma nova carreira empreendedora, aqueles relacionados aos custos financeiros e psicológicos destacaram-se, bem como aos aspectos relativos às políticas, burocracias, complexidade e onerosidade do Sistema Tributário Brasileiro. Aprendizados e elementos relacionados à mentalidade empreendedora do brasileiro, entretanto, funcionaram como fatores de incentivo em busca de uma nova oportunidade. Conclui-se ainda que o posicionamento em relação à experiência empreendedora de fracasso foi, além de influenciado por fatores internos e externos ao empreendedor, influenciador nas decisões profissionais pós-falência.

Why German Entrepreneurs Seek Equity via Crowdfunding?

ID: 50828

Autoria: John Rogan, Gilberto Sarfati.

Fonte: Revista da Micro e Pequena Empresa, v. 12, n. 2, p. 23-38, Maio-Agosto, 2018. 16 página(s).

Palavras-chave: Crowdfunding , entrepreneur , funding , motivation , start-up

Tipo de documento: Artigo (Inglês) Ver Resumo

Equity crowdfunding, financing a project or venture through many small investments of a large group of investors, has received growing attention from the media and scholars. This study focuses on what motivates entrepreneurs to crowdfund in Germany. The study researched the motivation of 11 entrepreneurs to use German equity crowdfunding platforms. This study uses a research approach novel in the field of venture financing, the means-end approach. One of the findings is that entrepreneurs use equity crowdfunding to successfully collect funds from rather emotionally investing crowdinvestors to finance their ventures’ future growth and to signal investment viability to follow-up investors. Crowdfunding also allows entrepreneurs to keep decision-making power over the venture better than by using traditional sources of funding. The findings indicate that crowdfunding attracts entrepreneurs who could not secure funding from other sources of capital as well as entrepreneurs who see the additional benefits it can provide over other sources.

Análise do Indicador de Sustentabilidade Ambiental de uma Indústria Têxtil do Rio Grande do Norte

ID: 50829

Autoria: Carla Mayara de Lima Soares, Maria Monalliza Santiago de Lima, Polyandra Zampiere Pessoa da Silva, Ramon Rodrigues dos Santos.

Fonte: Revista da Micro e Pequena Empresa, v. 12, n. 2, p. 39-52, Maio-Agosto, 2018. 14 página(s).

Palavras-chave: Contabilidade Ambiental , SICOGEA , Sustentabilidade Empresarial

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

O presente estudo tem como objetivo analisar o indicador de sustentabilidade de uma indústria da área têxtil, utilizando-se do Sistema Contábil Gerencial Ambiental (SICOGEA), adaptado a partir do trabalho de Pfitscher (2004). Para tanto, foi realizado um estudo de caso, com uma empresa localizada no interior do Rio Grande do Norte (RN). Os dados foram analisados utilizando-se de estatística descritiva e são apresentados em tabelas e gráficos. Assim, como principal resultado, tem-se que o indicador de sustentabilidade global da empresa, foi de 83,33%. Esse resultado demonstra que a organização valoriza as questões ambientais, preocupando-se em preservar a natureza, atendendo, tanto as adequações que fazem parte do Programa de Geração de Resíduos Sólidos (PGRS), quanto aos princípios básicos que compõem seu planejamento estratégico, atingindo também o indicador de 100% nos critérios fornecedores e indicadores gerenciais. Logo, em virtude dos resultados encontrados, apesar dos pontos deficitários ou não aplicados, todos os critérios foram avaliados como “regular” ou “adequado”, evidenciando o comprometimento da indústria têxtil com o meio em que está inserida.

Empreendedorismo Feminino: Perfil no Segmento da Beleza e da Estética

ID: 50830

Autoria: Amanda Suênya de Brito Silva, Jairo de Carvalho Guimarães.

Fonte: Revista da Micro e Pequena Empresa, v. 12, n. 2, p. 53-71, Maio-Agosto, 2018. 19 página(s).

Palavras-chave: Beleza e Estética , Características , Empreendedorismo Feminino , Perfil

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

No atual cenário socioeconômico, a mulher tem ganhado um maior destaque no mercado de trabalho. Muitas recorrem ao empreendedorismo como instrumento de emancipação. O presente estudo se propõe a identificar quais são as características que formam o perfil das mulheres empreendedoras de Floriano (PI), no segmento de beleza e estética, visto que é no setor de serviços que se encontra uma parcela significativa de atuação feminina. Trata-se de uma pesquisa exploratória, desenvolvida por meio de levantamento de campo, com abordagem qualitativa. Para tornar o estudo exequível, utilizou-se de o questionário e a entrevista semiestruturada, realizada com um total de 06 mulheres que exercem as atividades no segmento. Os dados obtidos foram demonstrados em representações gráficas e para as questões abertas foi utilizada a técnica de Análise de Conteúdo (BARDIN, 2011). Os resultados mostraram que a maioria das empreendedoras iniciaram seus negócios por oportunidade, apresentando algumas características, como motivação, iniciativa, paixão, visão, planejamento e exploração de oportunidades. Foi possível identificar que as mulheres que empreenderam por necessidade não empregaram o uso de técnicas e conhecimentos visando a se diferenciarem das concorrentes, consignando que uma preparação prévia para atuar no segmento exige um conjunto de características almejando ao atingimento das propostas concebidas.

Revisitando os Estudos sobre Capacidades Dinâmicas e Empresa Familiar

ID: 50831

Autoria: Marta Chaves Vasconcelos.

Fonte: Revista da Micro e Pequena Empresa, v. 12, n. 2, p. 72-91, Maio-Agosto, 2018. 20 página(s).

Palavras-chave: Capacidades Dinâmicas; Empresa Familiar , Revisão Sistemática

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

As pesquisas sobre capacidades dinâmicas e empresa familiar ainda são escassas no Brasil. Dessa forma, torna-se relevante estudar a junção dessas temáticas que vem recebendo destaque nos últimos anos na academia. Este estudo apresenta a contribuição do que foi produzido sobre capacidades dinâmicas e empresa familiar para o desenvolvimento do conhecimento da área, apontando lacunas e oportunidades de pesquisa. Para alcançar tal objetivo foi realizado o levantamento e a investigação da produção acadêmica internacional. Por meio de um conjunto de questões definidas ex-ante foi possível identificar os principais grupos categóricos de autores da área, universidades/institutos de pesquisa, principais periódicos, países que pertencem universidades/institutos de pesquisa, além de identificar e analisar os principais objetivos, conceitos, técnicas e as contribuições dos artigos científicos selecionados. Dentre os resultados obtidos, verificou-se que o campo que aborda essas duas temáticas é válido e há uma ascendência de estudos voltados para o tema. Por meio deste estudo foi possível constatar a presença de alguns temas emergentes e oportunidades para novas pesquisas, dentre eles estão: cultura organizacional, inovação e acumulação de conhecimento. Conhecer os estudos já realizados nesta temática é poder criar uma base alicerçada para que novos estudos sejam desenvolvidos.

Legislação Trabalhista e a Implementação da Multifuncionalidade nas Pequenas Empresas

ID: 50832

Autoria: Diogo Francisco Paulo da Rocha, José Osvaldo De Sordi, Eliane Maria Pires Giavina Bianchi.

Fonte: Revista da Micro e Pequena Empresa, v. 12, n. 2, p. 92-110, Maio-Agosto, 2018. 19 página(s).

Palavras-chave: Legislação trabalhista , Multifuncionalidade , Organização do trabalho , Pequena empresa

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

A multifuncionalidade é caracterizada pela flexibilização e integração do trabalho em contraponto à concepção de especialização das funções. De forma não estruturada, está presente nas micro e pequenas empresas, onde os colaboradores exercem várias atividades. A falta de regulamentação da multifuncionalidade no ordenamento jurídico brasileiro acarreta riscos de processos trabalhistas, pois frequentemente a Justiça do Trabalho interpreta a multifuncionalidade como acúmulo ou desvio de função, com prejuízos financeiros às empresas. O propósito desta pesquisa é analisar a multifuncionalidade nas micro e pequenas empresas, segundo o contexto das leis trabalhistas brasileiras. Trata-se de uma pesquisa exploratória com abordagem qualitativa, envolvendo atores do setor de transporte de fretamento e rodoviário. Empregou-se a análise de conteúdo para a análise dos dados. Verificou-se que a normatização sobre o assunto ainda é escassa e a necessidade de regulação da multifuncionalidade é essencial para que o trabalho multifuncional seja expandido. Para as empresas, haverá maior produtividade e redução de custos, sem riscos de processos trabalhistas. Já os colaboradores realizarão tarefas mais enriquecedoras e com maiores oportunidades de desenvolvimento profissional, por outro lado, com a possível geração de desemprego e supressão de funções.