O Processo Estatístico: definir o teste a aplicar

ID: 68443

Autoria: Manuel Meireles.

Fonte: Revista da Micro e Pequena Empresa, v. 16, n. 1, p. 1-5, Janeiro-Abril, 2022. 5 página(s).

Tipo de documento: Editorial (Português)

Índice de confiança empresarial para pequenas e médias empresas do Equador: análise e implicações para o setor das PME

ID: 68444

Autoria: Carlos Oñate-Paredes, Wilson Araque, Andrés Arguello, Nathaly Verdugo.

Fonte: Revista da Micro e Pequena Empresa, v. 16, n. 1, p. 6-28, Janeiro-Abril, 2022. 23 página(s).

Palavras-chave: Equador , Índice de Confiança Empresarial , PME

Tipo de documento: Artigo (Espanhol) Ver Resumo

Esta pesquisa analisa empiricamente as percepções sobre a confiança empresarial que as pequenas e médias empresas (PME) têm no Equador, além da sua relação com o desenvolvimento da economia do país. Com base na metodologia do Índice de Confiança do Empreendedor Industrial, elaborado pela Confederação Nacional da Indústria do Brasil, é proposto, para o caso equatoriano, o Índice de Confiança do Empreendedor para PME -ICEPYME-, cujas informações são provenientes das Pesquisas Conjunturais das PME, geradas pela Universidade Andina Simón Bolívar do Equador. Os principais resultados mostraram uma correlação positiva entre as percepções econômicas atuais das PME e o comportamento da economia equatoriana no nível macro; porém, as expectativas futuras das PME apresentam uma tendência otimista em relação à realidade econômica do país, o que pode indicar que embora os empresários desse setor entendam a delicada situação socioeconômica local, ainda têm expectativas de melhora para o futuro funcionamento das suas organizações. O ICE-PYME, sendo uma ferramenta inédita no Equador, ganha relevância por mostrar as percepções econômicas de seu público-alvo, e como um instrumento que complementa outras medidas que mensuram o ambiente socioeconômico do país.

A adoção de metodologias qualitativas em pesquisas sobre empreendedorismo: revisão de estudos internacionais publicados de 2010 a 2019

ID: 68445

Autoria: Carla Cristine Silva Lopes, Gustavo Passos Fortes, Rivanda Meira Teixeira.

Fonte: Revista da Micro e Pequena Empresa, v. 16, n. 1, p. 29-50, Janeiro-Abril, 2022. 22 página(s).

Palavras-chave: Empreendedorismo , Metodologias qualitativas , Pesquisas em empreendedorismo

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

Esta pesquisa busca mapear as metodologias qualitativas das pesquisas em empreendedorismo publicadas em dois dos principais periódicos internacionais de maior impacto da área, o Journal of Business Venturing e o Entreprenuership Theory & Practices, no período de 2010 a 2019. O método adotado foi a revisão sistemática da literatura que é apropriada especialmente quando o volume de evidências é grande. Após pré-seleção e classificação, foram identificados cento e oito estudos qualitativos, ou predominantemente qualitativos, em ambos os periódicos, no período considerado. Verificou-se que, a abordagem qualitativa, no campo do empreendedorismo ainda é inexpressiva, mas, em contrapartida, foi identificado diversidade de métodos, instrumentos de coleta e análise de dados, assim como a utilização de triangulação de fontes e dados, que configuraram a busca por rigor metodológico. Este estudo pretende contribuir com a identificação de enfoques metodológicos de pesquisas qualitativas que possam ser explorados nos estudos sobre empreendedorismo e que podem inspirar futuros pesquisadores no desenvolvimento conceitual do campo, além da geração de teorias.

Pequenos negócios e a covid-19: uma análise à luz do Entrepreneurial Marketing (EM)

ID: 68446

Autoria: Andre Luiz Carvalho.

Fonte: Revista da Micro e Pequena Empresa, v. 16, n. 1, p. 51-67, Janeiro-Abril, 2022. 17 página(s).

Palavras-chave: Comportamento , Empreendedorismo , Estratégia , Marketing , Pequenos Negócios

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

Os impactos da pandemia do coronavírus (Covid-19) no mercado foram severos em muitos negócios, especialmente os de pequeno porte. O cenário impôs mudanças no comportamento do consumidor, em grande parte pela adoção de medidas de distanciamento e fechamento de atividades, como forma de prevenção, que suscitaram olhar para o comportamento das empresas e seus empreendedores, na busca por entender como fizeram para se adaptar. O presente artigo recorre ao Entrepreneurial Marketing (EM) para avaliar este comportamento, em especial a variação proposta por Morrish e Jones (2020), específico para cenários de desastre, que indica que o comportamento se caracteriza pela procura de oportunidades, controle de recursos, criação de valor e aceitação de risco maior que o normal. Em abordagem qualitativa e exploratória, usando ferramenta não usual, especificamente Lives no aplicativo Instagram, foram avaliados discursos de especialistas, compostos por consultores e profissionais liberais prestadores de serviços a micro e pequenas empresas. Foi possível perceber uma construção que envolveu fatores complementares como a priorização acentuada nos cuidados com recursos (resultado de uma condução pouco formal do microempreendedor no seu negócio), preocupação com o risco, (derivado da incerteza da duração dos efeitos da pandemia), somados a busca de parcerias (com colaboradores e fornecedores), sugerindo um modelo específico do microempreendedor brasileiro frente ao cenário pandêmico.

Comércio varejista de flores: uma análise do perfil e comportamento da mulher consumidora de flores com objetivo de presentear

ID: 68447

Autoria: Adilson Anacleto, Sabrina de Oliveira Aguiar, Allan Santos Greim dos Prazeres, Suelena Cristina Moro, Clarice Luiz do Rosário.

Fonte: Revista da Micro e Pequena Empresa, v. 16, n. 1, p. 68-81, Janeiro-Abril, 2022. 14 página(s).

Palavras-chave: Agronegócio , Comércio de flores , Comércio varejista , Floricultura , Plantas ornamentais

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

O consumo de flores no Brasil tem apresentado crescimento e inúmeros estudos revelam que as mulheres são as maiores consumidoras desse produto, no entanto apesar da sua relevância, não foram encontrados estudos que revelem se esse consumo é realizado para si ou para presentear outrem. Assim, considerando que as flores são principal objeto para presentear, apresenta-se o resultado de pesquisa sobre o perfil e comportamento da mulher que compra flores com o objetivo de presentear visando subsidiar ações de marketing para o segmento comercial varejista da cadeia produtiva da floricultura. Foi realizada pesquisa exploratória descritiva a partir de entrevistas semiestruturadas junto a 150 mulheres. O estudo evidenciou que, em relação a faixa etária, à medida que a mulher avança na idade, apresenta maior frequência de compra de flores para presentear sendo a faixa de maior consumo entre 46 a 55 anos. Em relação ao estado civil, as mulheres viúvas e casada apresentaram os maiores índices de compra. Os fatores que mais afetaram os níveis de consumo foi a renda e escolaridade, tendo sido observado tendência à medida em que se elevavam esses dois fatores, se elevava também, o consumo de flores com a finalidade de presentear.

Fatores de sucesso e desafios à sobrevivência de micro e pequenas empresas: um estudo na cidade de Ituiutaba-MG

ID: 68448

Autoria: Daniela Rodrigues Franco de Freitas, Alex Fernando Borges, Alessandro Gomes Enoque.

Fonte: Revista da Micro e Pequena Empresa, v. 16, n. 1, p. 82-95, Janeiro-Abril, 2022. 14 página(s).

Palavras-chave: Empreendedorismo , Microempresa , Pequena Empresa , Sobrevivência

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

O objetivo deste trabalho consistiu, fundamentalmente, em identificar os principais fatores de sucesso e os desafios à sobrevivência de micro e pequenas empresas da cidade de Ituiutaba-MG. Os dados utilizados foram coletados por meio da aplicação de 110 questionários junto a empreendedores da cidade, que atuam nos setores de comércio e serviços. Os dados foram analisados com base nas técnicas de estatística descritiva e análise fatorial. Os resultados permitiram identificar os fatores que condicionam o sucesso dos empreendimentos estudados, englobando elementos como práticas de gestão, práticas de gestão de pessoas, planejamento e controle financeiro, inteligência de mercado, apoio institucional, dentre outros. Já elementos como a crise econômica, a carga tributária elevada, a falta de mão-de-obra qualificada, a inadimplência, a falta de capital de giro e as dificuldades com a concorrência, foram apontados como os principais desafios que se impõem à longevidade e sobrevivência dos pequenos negócios estudados no mercado local.

Os estágios conceituais do ciclo de vida das organizações são adequados para descrever as fases reais de desenvolvimento de pequenas empresas?

ID: 68449

Autoria: Alexandre Farias Albuquerque, Jair de Oliveira, Edmundo Escrivão Filho, Marçal Rogério Rizzo.

Fonte: Revista da Micro e Pequena Empresa, v. 16, n. 1, p. 96-110, Janeiro-Abril, 2022. 15 página(s).

Palavras-chave: Ciclo de Vida Organizacional , Estágios de desenvolvimento organizacional , Mortalidade , Pequena empresa , Varejo de vestuário

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

O objetivo do estudo foi avaliar a adequação dos conceitos de estágios do Ciclo de Vida Organizacional (CVO) para descrever as fases reais de desenvolvimento de pequenas empresas. Para tanto, foi realizada uma pesquisa empírica com levantamento de dados primários, que foram analisados por meio da técnica de análise de conteúdo. Optou-se por uma pesquisa descritiva, de cunho qualitativo e processada por meio de estudo multicasos. Foram descritos e discutidos os estágios de desenvolvimento de duas pequenas empresas localizadas na região central do estado de São Paulo, constatando-se que a quantidade desses estágios nas empresas pesquisadas diverge das descrições disponíveis na literatura. Conclui-se que, apesar de serem um meio importante para a investigação de pequenas empresas, os modelos disponíveis sobre CVO não são totalmente adequados para descrever os estágios de empresas desse porte, principalmente por desconsiderarem que tais organizações enfrentam dificuldades e encerram as suas atividades nos estágios iniciais, bem como o fato de que, embora permaneçam em atividade, continuam pequenas.

A lei complementar 123/06 e suas implicações no desenvolvimento do município de Viçosa-MG*

ID: 68450

Autoria: Juliana Maria de Araújo, Evandro Rodrigues de Faria, Marco Aurélio Marques Ferreira.

Fonte: Revista da Micro e Pequena Empresa, v. 16, n. 1, p. 111-126, Janeiro-Abril, 2022. 16 página(s).

Palavras-chave: Desenvolvimento socioeconômico , Lei Complementar 123/06 , Licitações públicas

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

O objetivo deste estudo é investigar se a Lei Complementar 123/06 (LC 123/06) possibilitou uma maior participação e melhor desempenho dos micro e pequenos empresários do município de Viçosa-MG nas licitações públicas e se isso vem contribuindo para o desenvolvimento do município. A partir da análise de 98 questionários aplicados junto às micro e pequenas empresas (MPEs) do município, utilizou-se o Alfa de Cronbach para a validação dos constructos e a Análise de Cluster para agrupar as empresas em 2 grupos, conforme o impacto propiciado pela lei. Constatou-se que a LC 123/06 vem propiciando melhorias no que se refere à participação e desempenho das MPEs, mas que ainda há várias barreiras a serem superadas, ensejando a conscientização e capacitação dos empresários para que haja um efeito positivo no desenvolvimento municipal.

A contabilidade consultiva como fator de sucesso das micro e pequenas empresas

ID: 68451

Autoria: Sirlei Tonello Tisott, Caroline Araújo Lossavaro, Sabrina Lima Foltran, Silvio Paula Ribeiro, Alexandre Farias Albuquerque.

Fonte: Revista da Micro e Pequena Empresa, v. 16, n. 1, p. 127-144, Janeiro-Abril, 2022. 18 página(s).

Palavras-chave: Consultoria , Contabilidade consultiva , Informação , Micro e Pequenas Empresas , Mortalidade

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

O objetivo desta pesquisa é analisar os fatores restritivos e determinantes de sucesso à utilização da contabilidade consultiva nas MPEs, na percepção dos dirigentes de empresas estabelecidas em Três Lagoas/MS. O levantamento foi realizado no período de maio a julho de 2020, obtendo-se um retorno de 103 questionários. Os resultados apontam que a informação contábil é considerada essencial e relevante para a gestão organizacional pela maior parte dos respondentes. Foram avaliados 16 fatores, reunidos em 3 componentes: 1) benefícios estratégicos – informações fidedignas, agilidade e clareza nas informações contábeis, automatização no controle de obrigações fiscais/tributárias, predizer informações futuras, melhorias à gestão financeira, melhorias à gestão operacional e de custos, melhorias à gestão fiscal, melhorias à automação e escalabilidade; 2) redução de custos para o escritório de contabilidade; e, 3) fatores restritivos com a implementação de tecnologias, capacitação e treinamento de pessoal, a mudanças tecnológicas e organizacionais. Esses fatores explicam 71,34% das restrições e benefícios para o uso da contabilidade consultiva nas MPEs. Diante disso, a aproximação contador-dirigente eleva o nível de competência do empreendedor nas tomadas de decisões gerenciais e cria um ambiente qualificado para reduzir as adversidades que levam as MPEs a mortalidade precoce.

Operacionalização do planejamento estratégico através do Balanced Scorecard

ID: 68452

Autoria: Claudiomir Leal de Souza, Sidnei Vieira Marinho, Simone Sartori.

Fonte: Revista da Micro e Pequena Empresa, v. 16, n. 1, p. 145-165, Janeiro-Abril, 2022. 21 página(s).

Palavras-chave: Avaliação Desempenho , Balanced Scorecard , Indústria de Transformação , Pequenas Empresas , Planejamento Estratégico

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

Pequenas empresas são a espinha dorsal para o desenvolvimento econômico e social. A maioria delas enfrentam uma responsabilidade pela pequenez em relação à recursos e base de clientes, mudanças tecnológicas na produção e fornecimento, entre outros, mais vulneráveis a riscos. Frente a isso, a presente pesquisa analisa a operacionalização do Planejamento Estratégico em uma pequena empresa por meio do sistema de medição de desempenho BSC. Trata-se de um estudo de caso único, realizado em uma indústria de transformação localizada em Santa Catarina. Os dados primários foram coletados na empresa e o Planejamento Estratégico foi desenvolvido em conjunto com um grupo de trabalho da organização. A partir da base estratégica da empresa, por meio da análise da missão, visão, valores, análise SWOT, desdobrou-se essa estratégia em objetivos, indicadores e ações, com ampla divulgação interna para os colaboradores. Na prática, os resultados demonstram que modelos voltados para pequenas empresas tem efeito na implementação da estratégia e sua operacionalização, principalmente quando há o envolvimento de todos os colaboradores.