ID: 77657
Autoria:
Patricia Taeko Kaetsu, Júlia Mitsue Kumasaka, Tania Casado.
Fonte:
Revista de Administração Contemporânea, v. 28, n. 5, p. 0-0, Setembro-Outubro, 2024. 1 página(s).
Palavras-chave:
Amazônia , bioeconomia , cadeia de fornecimento , tensões de sustentabilidade , tripé da sustentabilidade
Tipo de documento: Artigo (Português)
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A Manioca representa uma premiada foodtech, resultado de uma iniciativa empreendedora motivada a compartilhar os sabores da Amazônia globalmente. A indisponibilidade de produtos típicos da Amazônia na região Sudeste e o interesse crescente pela culinária do Norte, fez com que Joanna Martins seguisse a sua visão de comercializar os produtos de sua terra. Depois de um empreendimento que não alcançou o êxito previsto, Joanna usou esse aprendizado para impulsionar o sucesso em seu segundo negócio: uma indústria alimentícia baseada em matérias-primas locais chamada Manioca. A indústria prioriza o fornecimento sustentável e relacionamentos justos com as partes interessadas e, devido às limitações da Amazônia, a empresa enfrenta dificuldades em garantir o fornecimento à indústria. Joanna juntamente com seu sócio Paulo Reis precisam decidir se a empresa desenvolverá diretamente os fornecedores ou terceirizará o seu abastecimento por meio de intermediários. Cada escolha tem diferentes impactos nas dimensões econômicas, sociais e ambientais da indústria. O objetivo deste caso é aumentar a compreensão sobre a interdependência, tensões e sinergias entre as dimensões do tripé da sustentabilidade a fim de promover o pensamento sistêmico na resolução de problemas. O caso convida a analisar os conceitos do tripé da sustentabilidade e das tensões da sustentabilidade. Essas análises são relevantes para disciplinas como gestão, sustentabilidade, operações, empreendedorismo e agronegócio. Ele também destaca a complexidade da sustentabilidade empresarial, defendendo uma perspectiva sistêmica para além das métricas financeiras, e reavaliando os atuais padrões de sustentabilidade.