ID: 9936
Autoria:
Matheus Rossitto Freri, Bruno Meirelles Salotti.
Fonte:
Revista de Contabilidade do Mestrado em Ciências Contábeis da UERJ (Online), v. 18, n. 1, p. 26-45, Janeiro-Abril, 2013. 20 página(s).
Palavras-chave:
Custo , Pronunciamento Técnico CPC 28 , Propriedade para investimento , Valor justo
Tipo de documento: Artigo (Português)
Ver Resumo
O presente trabalho tem como objetivo analisar a comparabilidade de empresas que possuem propriedades para investimento, mais especificamente, as empresas administradoras de Shoppings Centers do mercado de capitais brasileiro. Com isso, é possível verificar quais empresas avaliam suas propriedades para investimento pelo método do custo e quais pelo do valor justo, e ainda verificar se essas empresas seguem as divulgações obrigatórias do Pronunciamento Técnico CPC 28 – Propriedade para Investimento por meio de suas demonstrações financeiras. Foram consideradas todas as companhias abertas do mercado de capitais brasileiro administradoras de Shoppings Centers no período de 2010 e 2011, totalizando seis empresas. As divulgações sobre as propriedades para investimento foram analisadas, classificadas de acordo com a aderência aos requisitos do Pronunciamento Técnico CPC 28 e fez-se uma comparação das empresas ao longo dos dois anos e também se compararam estas empresas com outras. A partir dos dados coletados e apresentados e das análises realizadas, verificou-se que, das seis empresas, apenas duas utilizaram valor justo para fins de contabilização e isso não se alterou nos dois anos analisados. Nenhuma empresa atende completamente aos requisitos de divulgação, porém as empresas também não estão no extremo ruim, ou seja, elas divulgam boa parte do que se exige. Diversas informações foram expressas em formatos diferentes, prejudicando a comparabilidade entre as empresas. As evidências contribuem com os estudos sobre valor justo de ativos não financeiros e demonstram que ainda há um longo caminho a ser percorrido para melhorar a qualidade da informação contábil.