ID: 27231
Autoria:
Maria Elena Gava Reddo Alves, Fernando Pereira Tostes.
Fonte:
Revista de Contabilidade do Mestrado em Ciências Contábeis da UERJ (Online), v. 8, n. 1, p. 21-34, Janeiro-Junho, 2003. 14 página(s).
Palavras-chave:
Central de Risco de Crédito , Classificação de Risco , Escalas de Risco , Matriz qualitativa , Matriz Quantitativa , Parametrização Estatística , Precificação de Empréstimos , Risco de Crédito
Tipo de documento: Artigo (Português)
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Até a implantação do Plano Real, as elevadas taxas de inflação inibiam o crescimento do mercado de empréstimos. As operações de crédito que tinham componentes de risco eram, basicamente, constituídas por operações de curtíssimo prazo, cuja análise do risco, em muitos casos, resumia-se na avaliação das garantias oferecidas e no exame de referências cadastrais. As mudanças ocorridas na economia brasileira a partir de então, aliadas ao interesse em acompanhar a prática internacional, estimularam a criação e utilização de sistemas de avaliação e administração do risco de crédito. As grandes instituições financeiras passaram a desenvolver e implementar técnicas de avaliação e mensuração do risco de crédito, atribuindo “ratings”, que representam a opinião sobre a capacidade de cumprimento dos compromissos financeiros. O rating de um título é um dos fatores que se considera na formação da taxa de juros e é utilizado para avaliar empresas, países ou operações relacionadas a pagamentos futuros. Desde 1993, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social –BNDES desenvolveu um modelo de classificação de risco de crédito, o qual vem sendo utilizado para aferir o nível de risco das empresas, orientar suas decisões de crédito e precificar suas operações. Neste trabalho é apresentado o modelo adotado pelo BNDES, a descrição de seu processo de elaboração, os indicadores utilizados e em que medida a Ciência Contábil a contribuiu para o seu desenvolvimento.