ID: 58280
Autoria:
Cristiane Lins da Rosa Dionizio, Luciane Dagostini, Nayane Thais Krespi Musial.
Fonte:
Revista Gestão Organizacional, v. 13, n. 2, p. 142-161, Maio-Agosto, 2020. 20 página(s).
Palavras-chave:
Ativos Intangíveis , CPC 04 (R1) , Evidenciação
Tipo de documento: Artigo (Português)
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O presente estudo teve como objetivo verificar o nível de evidenciação dos ativos intangíveis das empresas listadas no segmento Novo Mercado da B3, em conformidade com o disposto no CPC 04 (R1), no ano de 2017. A coleta dos dados deu-se por meio de um checklist embasado no CPC 04, adaptado do estudo de Moura, Varela e Beuren, (2014). A metodologia caracterizase quanto ao objetivo como descritiva, quanto aos procedimentos como documental e a abordagem do problema como uma análise quali-quantitativa. Os resultados revelaram um índice de evidenciação médio de conformidade de 70,61%, sendo que o maior índice obtido pelas empresas analisadas foi de 87,50% pela empresa Ecorodovias e o menor índice de 4,76% pelas empresas Direcional e Even Construtora. Na análise realizada por setor, constatou-se que o setor com maior índice de evidenciação foi o setor de Bens Industriais, obtendo um percentual de 80,48% e o setor que menos evidenciou foi o setor de Materiais Básicos com um percentual de 58,33%. Por fim, verificou-se que o nível de evidenciação dos ativos intangíveis das empresas listadas no segmento Novo Mercado da B3 considerado alto foi de 53,45%, evidenciando mais de 75% dos itens analisados. Também, verificou-se que 35,54% das empresas estão em um nível de evidenciação considerado médio/alto e que aproximadamente 12% das empresas estão em um nível considerado baixo ou médio/baixo. Ou seja, mais da metade das empresas tem se adequado e melhorado suas divulgações em conformidade as normas estabelecidas pelo CPC 04 (R1), (2011).