ID: 48648
Autoria:
Edmir Denis Diniz, Vinicius Mothé Maia, Patrícia Amélia Tomei.
Fonte:
Revista PRETEXTO, v. 18, n. 3, p. 26-49, Julho-Setembro, 2017. 24 página(s).
Palavras-chave:
Fundo de pensão , Gerações , Medo de errar , Medo organizacional
Tipo de documento: Artigo (Português)
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O medo pode reprimir a criatividade, a inovação e o talento dos indivíduos, sendo capaz de gerar desgostos, frustrações e posturas defensivas. Por outro lado, o medo pode ser interpretado como positivo, e a administração eficaz desse sentimento pode transformá-lo num ponto de apoio de interação social ou fonte de motivação, contribuindo para o desempenho de gerentes e colaboradores de uma organização. O objetivo central deste estudo é analisar como as diferenças geracionais e as variáveis demográficas - tais como gênero, tipo de plano de previdência, nível hierárquico, tempo no cargo e tempo na empresa - influenciam na intensidade do medo de errar no ambiente organizacional. Para tanto, foi aplicado o questionário Performance Failure Appraisal Inventory – PFAI – a uma amostra de funcionários de um Fundo de Pensão do Rio de Janeiro. O tratamento estatístico dos dados revelou baixa intensidade do medo de errar relacionado às gerações, sendo que a Geração X apresentou os maiores índices, colocando em evidência as limitações relacionadas à expressão de sentimentos, principalmente de sentimentos negativos. Por outro lado, gênero e tempo no cargo apresentaram resultados significativos, indicando que mulheres e funcionários em posições hierarquicamente inferiores tendem a sentir com mais intensidade o medo de errar. Esses resultados apontam para a necessidade de uma política de recursos humanos capaz de evitar que esse medo venha a impactar negativamente o desempenho dos funcionários e consequentemente o desempenho organizacional.