ID: 67811
Autoria:
Renata de Oliveira Lopes, Marianna Domingos Neves, Renata de Sousa da Silva Tolentino.
Fonte:
Revista PRETEXTO, v. 23, n. 2, p. 67-85, Abril-Junho, 2022. 19 página(s).
Palavras-chave:
Afroempreendedor , Empreendedorismo Social , Impacto Social , Inovação Social
Tipo de documento: Artigo (Português)
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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apurou, em 2018, que 56,9% da população brasileira são negros ou pardos e que, embora representem a maior parte da força de trabalho, também representam 2/3 dos desocupados e subutilizados. Portanto, trata-se de uma camada expressiva da população brasileira capaz de injetar bilhões na economia, mas com pouca representatividade no cenário econômico. A partir de então, o afroempreendedorismo se fortalece por meio da inovação social e do empreendedorismo social, como recurso à sobrevivência e inclusão socioeconômica. Nesse contexto, esta pesquisa classificou a inovação social dos afroempreendedores quanto ao tipo, profundidade e cobertura, de acordo com a literatura. A pesquisa confirmou a predominância da inovação social disruptiva, tendo o marketing como forte ferramenta de gestão e como resposta de novos métodos de promoção de vendas e de produtos, com foco na vulnerabilidade social e impacto ambiental.