Apresentação

ID: 22738

Autoria: O Editor.

Fonte: Organizações & Sociedade, v. 7, n. 19, p. 0-0, Setembro-Dezembro, 2000. 1 página(s).

Tipo de documento: Editorial (Português)

Organizações e Sociedade: a cultura brasileira

ID: 22739

Autoria: Fernando Prestes Motta.

Fonte: Organizações & Sociedade, v. 7, n. 19, p. 13-17, Setembro-Dezembro, 2000. 5 página(s).

Tipo de documento: Artigo (Português)

Novas formas organizacionais: onde se encontram as evidências empíricas de ruptura com o modelo burocrático de organizações?

ID: 22740

Autoria: Eloisa Livramento Dellagnelo, Clóvis L. Machado-da-Silva.

Fonte: Organizações & Sociedade, v. 7, n. 19, p. 19-33, Setembro-Dezembro, 2000. 15 página(s).

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

O objetivo do presente trabalho consistiu em verificar se as evidências empíricas das novas formas organizacionais, publicadas em periódicos nacionais e estrangeiros (de língua inglesa) durante o período de 1995 e 1998, representam ruptura com o modelo burocrático de organização. As discussões nesse campo de estudos a respeito da emergência de novos modelos organizacionais que possam representar ruptura com a burocracia têm sido marcantes, nos últimos anos. As organizações foram analisadas em termos de seu potencial de flexibilidade tecnológica, estrutural e cultural. A racionalidade formal foi predominante. Conclui-se que apesar da forte tendência de flexibilização do modelo burocrático não se verifica a ruptura, uma vez que a lógica de ação predominante nas organizações ainda é aquela voltada para o cálculo utilitário de conseqüências.

Por fora bela viola, por dentro...: análise crítica sobre a gestão do espaço nas organizações através de um estudo de caso sobre a implementação de um escritório aberto no Brasil

ID: 22741

Autoria: Rafael Alcadipani, Aline Almeida.

Fonte: Organizações & Sociedade, v. 7, n. 19, p. 35-52, Setembro-Dezembro, 2000. 18 página(s).

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

A questão do espaço físico nos estudos organizacionais é um assunto geralmente negligenciado. O espaço é, no mais da vezes, tomado como um elemento neutro no processo organizacional e no processo de trabalho. No mundo da prática organizacional há, nos dias de hoje, uma febre de implementação de escritórios abertos. Os defensores deste tipo de escritório argumentam que eles propiciam uma maior informação, da participação, da autonomia e da liberdade dos empregados. Entretanto, algumas análises mostram que a realidade não é tão bela quanto se tem propagado. Este artigo analisa a implementação de espaços abertos de forma crítica, discutindo um estudo de caso brasileiro e utilizando-se das idéias do pensador Michel Foucault para ajudar na interpretação e reflexão sobre o fenômeno.

Diagnóstico Organizacional Participativo: potenciais e limites na análise de organizações

ID: 22742

Autoria: Flavia Luciana Naves, Luiz Antonio Staub Mafra, Marcos Affonso Ortiz Gomes, Robson Amâncio.

Fonte: Organizações & Sociedade, v. 7, n. 19, p. 53-66, Setembro-Dezembro, 2000. 14 página(s).

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

A crescente complexidade que envolve as organizações e o ambiente em que se inserem tem levado seus membros e os pesquisadores da área de administração a contínuas buscas de novas e mais adequadas abordagens para análises que contribuam para o desenvolvimento organizacional. Entretanto, observa-se que a maior parte desses esforços teóricos ou práticos não tem alcançado os resultados desejados, pois a gama de métodos disponíveis, com as mais distintas características, não tem conseguido apreender as contradições e conexões que compõem as organizações. Caracteriza-se uma necessidade urgente de adaptar esses métodos científicos tradicionais. Uma proposta para melhor compreensão organizacional seria a utilização do Diagnóstico Organizacional Participativo. O presente artigo propõe-se a avaliar as possibilidades de adaptação dessa metodologia às necessidades de mudança enfrentadas atualmente, bem como discutir as limitações e restrições à sua aplicabilidade, dentro do contexto atual das organizações e da sociedade.

Entre a competição e a cooperação: valores e atitudes empresariais na perspectiva de uma atuação sistêmica

ID: 22743

Autoria: Amílcar Baiardi, Ruthy Nadia Laniado.

Fonte: Organizações & Sociedade, v. 7, n. 19, p. 67-80, Setembro-Dezembro, 2000. 14 página(s).

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

O presente trabalho discute o dilema entre competição e cooperação para as elites empresariais, focalizando um estudo sobre o empresariado baiano. Do ponto de vista analítico, aborda o entendimento sobre iniciativa, relações de poder, sistemas decisórios e valores éticos e sociais nos negócios. Debates atuais evidenciam que os empresários perseguem seus objetivos num universo marcado pela racionalidade e pelos ordenamentos formais - relacionando sua herança cultural com os novos valores de ação econômica voltados para a reestruturação organizacional do trabalho e da produção - defrontando-se com uma tensão contínua entre competição e cooperação, a qual se projeta nas suas redes de organização formal e informal. Tomando-se o empresariado baiano como estudo de caso, este trabalho discute alguns dos aspectos de como este dilema tem sido encaminhado, gerando sinergias em sociedades que se caracterizam por um tipo de dotação de capital social e por um engajamento cívico da elite empresarial diferenciados.

A Identidade é construída através da Mídia ou do Estado?

ID: 22744

Autoria: Gilberto Wildberger de Almeida.

Fonte: Organizações & Sociedade, v. 7, n. 19, p. 81-90, Setembro-Dezembro, 2000. 10 página(s).

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

O presente ensaio é um diálogo com as teorias que imputam aos meios de comunicação uma quase exclusiva importância, no que concerne à questão da construção da identidade de uma sociedade. Focaliza o papel do Estado na sua capacidade de exercer influência sobre a construção de auto identidade que uma sociedade faz de si. O período analisado aborda escolhas deliberadas de política cultural feitas por governos diferentes na Bahia. de modo concomitante, verifica-se a força de uma narrativa televisiva, capaz de influir nas escolhas de governo, em decorrência da capacidade que tem a televisão de construir identidades coletivas. A abordagem do texto é histórica descritiva. Este ensaio é uma versão modificada do texto apresentado pelo autor no GT de Televisão, no congresso da INTERCOM, em Manaus, 2000.

Novas tecnologias e organização do trabalho

ID: 22745

Autoria: José Maria Carvalho Ferreira.

Fonte: Organizações & Sociedade, v. 7, n. 19, p. 91-108, Setembro-Dezembro, 2000. 18 página(s).

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

Os efeitos das interdependências e complementaridades entre as novas tecnologias e organização do trabalho são cada vez mais visíveis nas sociedades contemporâneas, nomeadamente nas sociedades capitalistas desenvolvidas. Tendencialmente, esse processo assume uma visibilidade estruturante não somente ao nível da divisão do trabalho, da estrutura hierárquica da autoridade formal, do processo de tomada de decisão e do processo de liderança, como também nas qualificações e perfis profissionais do factor de produção trabalho. Na estrita medida em que as novas tecnologias e a organização do trabalho se enquadram no contexto da racionalidade instrumental do capitalismo, ambos são objeto de uma historicidade que evolui no sentido da deslocação e integração de grande parte da energia, da informação e do conhecimento que antes estava personificado nas funções e tarefas confinados às competências e qualificações do trabalho: qualificação/desqualificação'emprego/desemprego; vinculação contratual estável/vínculos contratuais precários, e integração social/exclusão social.

Geoestretégia dos espaços econômicos: transformação e poder no Sítio Portuário-Retroportuário do Rio Grande-RS

ID: 22746

Autoria: Marcelo Milano Falcão Vieira, Eurípedes Falcão Vieira.

Fonte: Organizações & Sociedade, v. 7, n. 19, p. 109-122, Setembro-Dezembro, 2000. 14 página(s).

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

O presente artigo analisa a redefunicào e a nova geoestratégia da área portuária-retroportuária do município do Rio Grande (rs), bem como as manifestações de poder que emergem do lugar-global. As operações portuárias em Rio Grande caracterizam o novo modelo de gestão, a partir do momento em que forma transferidas à iniciativa privada a operacionalização dos grandes terminais carga/descarga do Porto do Rio Grande. A internacionalização dos terminais e mais a passagem do controle acionário das empresas da área retroportuária contígua para o capitel multinacional, modelaram o novo espaço global e nele as novas relações de poder. Recomenda-se o aprofundamento de estudos quanto ao novo modelo de parceria público/privado e, particularmente, das influências de poder sobre territórios que caracterizam lugares globais.

Los dilemas de la descentralización en México

ID: 22747

Autoria: Enrique Cabrero Mendoza.

Fonte: Organizações & Sociedade, v. 7, n. 19, p. 123-141, Setembro-Dezembro, 2000. 19 página(s).

Tipo de documento: Artigo (Espanhol)

Investimento social das empresas: cooperação organizacional num espaço compartilhado

ID: 22748

Autoria: Paula Chies Schommer.

Fonte: Organizações & Sociedade, v. 7, n. 19, p. 145-160, Setembro-Dezembro, 2000. 16 página(s).

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

Este artigo é fruto de um estudo que busca identificar características de estruturas organizacionais através das quais empresas investem sistematicamente em ações voltadas para a comunidade no Brasil. Identifica também tipos de cooperação entre estruturas organizacionais de empresas e estruturas voltadas para a área social e elementos que influenciam esses tipos de cooperação. É um estudo exploratório, comparativo, de natureza qualitativa, que utiliza como referência vinte organizações integrantes do GIFE - Grupo de institutos, Fundações e Empresas. Baseia-se em conceitos relacionados ao investimento social das empresas e às relações interorganizacionais de cooperação. Entre as conclusões, destaca-se que os modelos de atuação nessa área no Brasil caracterizam-se pela heterogeneidade e hibrismo, e então em transformação, numa pluralidade de formas e relações característica do atual cenário organizacional. São exemplos claros da imprecisão dos limites entre público e privado e dos tipos diferenciados de organização geradas no espaço de integração pelo bem comum. Identifica-se também que algumas condições devem ser desenvolvidas para que as virtudes das relações de cooperação interorganizacional sejam potencializadas.

Remando a favor da maré: racionalidade instrumental no Curso de Administração de Empresas

ID: 22749

Autoria: Manoel Joaquim Fernandes de Barros, Elizete Silva Passos.

Fonte: Organizações & Sociedade, v. 7, n. 19, p. 161-174, Setembro-Dezembro, 2000. 14 página(s).

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

Este estudo procura analisar os motivos que levaram os cursos de administração a formação do bacharel por uma racionalidade predominantemente instrumental. Para tanto, São referenciadas as condições histórico-sociais que conformam a criação dos cursos de formação de administradores de empresa no Brasil e no mundo, tomando-se especificamente, e estudo do caso de uma instituição de ensino superior na cidade de Salvador. Utilizando-se de elementos da história de vida dos sujeitos, do processo de ensino-aprendizagem, o estudo demonstra como a racionalidade instrumental se reproduz no cotidiano do curso através das práticas docentes, da estrutura de ensino e dos instrumentos de ação pedagógica.

Uma análise dos impactos da descentralização fiscal no brasil sobre o equilíbrio orçamentário dos Estados

ID: 22750

Autoria: Luiz Marques de Andrade Filho.

Fonte: Organizações & Sociedade, v. 7, n. 19, p. 175-185, Setembro-Dezembro, 2000. 11 página(s).

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

O objetivo deste trabalho é discutir o processo de descentralização fiscal no Brasil nos anos noventa, analisando o grau de impacto das variáveis de receitas dos estados da federação sobre os respectivos resultados orçamentários primários, sob o contexto do processo de reforma do Estado e de reforma tributária no Brasil.