ID: 6632
Autoria:
Rhoger Fellipe Marinho da Silva, Charles Ulises de Montreuil Carmona, Umbelina Cravo Teixeira Lagioia.
Fonte:
Revista Brasileira de Gestão de Negócios, v. 13, n. 39, p. 175-192, Abril-Junho, 2011. 18 página(s).
Palavras-chave:
Governança corporativa , Otimização de carteiras , Teoria dos Portfólios
Tipo de documento: Artigo (Português)
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Este estudo objetivou analisar se há uma relação entre o risco de uma
carteira, considerada suficientemente diversificada no mercado
brasileiro de ações, composta pelas empresas classificadas no IGC, em
comparação à Carteira de Mercado. Para tanto, utilizou-se
preliminarmente do proceder metodológico de pesquisa
bibliográfico-documental de caráter exploratório e, posteriormente, do
levantamento das carteiras teóricas do índice de ações com governança
corporativa diferenciada da BM&FBOVESPA válidas para o primeiro,
segundo e terceiro quadrimestres de 2009. E, com o auxílio da planilha
eletrônica Excel, utilizando-se do modelo de Markowitz (1952) e da
metodologia desenvolvida por Gonçalves Junior, Pamplona e Montevechi
(2002), buscou-se encontrar as carteiras de variância mínima para cada
quadrimestre, a fim de testar a hipótese de que há uma relação entre o
risco dessas carteiras, consideradas suficientemente diversificadas no
mercado brasileiro de ações (de acordo com os achados de Sanvicente e
Bellato, 2004), compostas por empresas classificadas no IGC. Assim, os
resultados indicaram que tais carteiras compostas pelos ativos do IGC,
são superiores à carteira de mercado, uma vez que teriam seus riscos
representados por cerca de 34%, 32% e 21% do risco do IBOVESPA de seu
período correspondente, em níveis de retorno idênticos, ou seja, por
meio da teoria de diversificação é possível obter uma relação inversa
entre o risco e as boas práticas de governança corporativa.
Adicionalmente, a carteira selecionada IGC domina a carteira do IGC e do
IBOVESPA, respectivamente, utilizando-se o coeficiente de variação, ou
seja, possui o menor risco contido por cada retorno adicional.