ID: 61535
Autoria:
Alexandre André Feil, Angela Maria Haberkamp.
Fonte:
Revista da Micro e Pequena Empresa, v. 14, n. 3, p. 120-133, Setembro-Dezembro, 2020. 14 página(s).
Palavras-chave:
Controles gerenciais , Gestão de MPEs , Tomada de decisão
Tipo de documento: Artigo (Português)
Ver Resumo
Este estudo objetivou analisar o nível de importância e da utilização de ferramentas gerenciais e operacionais por gestores de Micro e Pequenas Empresas (MPEs) e suas variáveis intervenientes. A pesquisa é quantitativa, explicativa e survey. A survey consistiu na aplicação de questionário fechado, com uso de escala likert de cinco pontos para as questões relacionadas à importância e utilização das ferramentas gerenciais. A amostra é não probabilística e foi aplicada a 207 MPEs do município de Lajeado, Rio Grande do Sul, Brasil. Os dados foram analisados com auxílio dos testes estatísticos não paramétricos (testes Kruskal-Wallis e o posthoc dunn-Bonferroni e teste Spearman). Os principais resultados revelam que o grau de importância das ferramentas operacionais e gerenciais foi, em média, de 4,34 e 2,76, respectivamente, na escala likert. A ferramenta operacional mais importante relaciona-se as vendas e a gerencial está vinculada ao fluxo de caixa, sendo que estas duas ferramentas são as mais utilizadas na prática empresarial das MPEs. O controle das vendas se operacionaliza com auxílio de sistemas operacionais e/ou planilhas eletrônicas, o controle dos custos unitários são estabelecidos por meio do uso de noticiários vinculados ao negócio, além disso, os aspectos socioeconômicos dos empresários e das empresas não influenciam na utilização das ferramentas operacionais e gerenciais. Portanto, conclui-se, que apesar do nível de importância atribuído as ferramentas operacionais e gerenciais ser considerável, em média, 70%, a utilização na práxis ainda continua sendo um desafio, independe do gestores ter formação na área da gestão.