Acesso a Recursos para Inovação: Um Estudo no Parque Científico-Tecnológico da Feevale Outros Idiomas

ID:
61530
Resumo:
O presente estudo tem por objetivo analisar como o Techpark, parque científico-tecnológico da Universidade Feevale, disponibiliza os recursos humanos, físicos e financeiros para fomentar a inovação frente às empresas vinculadas a esse ambiente. A justificativa para a elaboração do presente artigo é o surgimento de ecossistemas empresariais com sua gestão baseada em estratégias colaborativas. Nesse contexto, se consolidam os parques Científico-Tecnológicos, com foco na geração de empreendimentos com visão inovadora. Por meio desses ambientes, recursos são disponibilizados pela intermediação de atores públicos e privados para promover a criação de novos negócios, trazendo desenvolvimento às regiões de seu entorno. O método de pesquisa foi o estudo de campo qualitativo, com dados coletados por meio de entrevistas junto aos diversos atores desse ecossistema. Constatou-se que o Techpark norteia sua gestão em práticas organizacionais baseadas na colaboração e essa prática facilita que empresas acessem os recursos necessários ao seu desenvolvimento, como competências técnico-científicas, de marketing, estratégicas, recursos financeiros, infraestrutura educacional e para pesquisa e desenvolvimento de seus produtos e serviços. Os gestores das empresas destacam a importância do networking que tem oportunizado a ampliação dos parceiros de negócios.
Citação ABNT:
SOBERÓN, K. P.; SCHMIDT, S.; BOHNENBERGER, M. C.; ENGELMAN, R. Acesso a Recursos para Inovação: Um Estudo no Parque Científico-Tecnológico da Feevale. Revista da Micro e Pequena Empresa, v. 14, n. 3, p. 36-53, 2020.
Citação APA:
Soberón, K. P., Schmidt, S., Bohnenberger, M. C., & Engelman, R. (2020). Acesso a Recursos para Inovação: Um Estudo no Parque Científico-Tecnológico da Feevale. Revista da Micro e Pequena Empresa, 14(3), 36-53.
DOI:
http://dx.doi.org/10.48099/1982-2537/2020v14n3p3653
Link Permanente:
https://www.spell.org.br/documentos/ver/61530/acesso-a-recursos-para-inovacao--um-estudo-no-parque-cientifico-tecnologico-da-feevale/i/pt-br
Tipo de documento:
Artigo
Idioma:
Português
Referências:
ANPROTEC; SEBRAE. CERNE Sumário Executivo. ANPROTEC (Associação Nacional das Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores). Brasília. 2018.

BRUTON, G. et al. New Financial Alternatives in Seeding Entrepreneurship: Microfinance, Crowdfunding, and Peer-to-Peer Innovations. Entrepreneurship: Theory & Practice, v. 39, n. 1, p. 9-26, 2015.

CASTILLO, H. G. C. El modelo de la triple hélice como un medio para la vinculación entre la universidad y empresa. Revista Nacional de administración, v. 1, n. 1, p. 85-94, 2010.

CHANDRA, A.; MEDRANO SILVA, M. A. Business Incubation in Chile: Development, Financing and Financial Services. Journal of Technology Management & Innovation, v. 7, n. 2, p. 13, 2012-07-10 2012.

COLLIS, J.; HUSSEY, R. Pesquisa em Administração Um Guia Prático para Alunos de Graduação e Pós-Graduação. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.

ETZKOWITZ, H. Hélice tríplice: universidade-indústria-governo inovação em ação. Porto Alegre, RS: Edipucrs, 2009.

ETZKOWITZ, H.; LEYDESDORFF, L. The dynamics of innovation: from National Systems and "Mode 2" to a Triple Helix of university-industry-government relations. Research Policy, v. 29, n. 2, p. 109-123, 2000.

ETZKOWITZ, H.; MELLO, J. M. A. D.; ALMEIDA, M. Towards "meta-innovation" in Brazil: The evolution of the incubator and the emergence of a triple helix. Research Policy, v. 34, n. 4, p. 411-424, 2005.

ETZKOWITZ, H.; ZHOU, C. Hélice Tríplice: inovação e empreendedorismo universidade-indústria-governo. Estudos Avançados, v. 31, n. 90, p. 23-48, 2017.

FLICK, U. Introdução à pesquisa qualitativa. Artmed editora, 2008.

FRANKORT, H. T. W.; HAGEDOORN, J.; LETTERIE, W. R&D partnership portfolios and the inflow of technological knowledge. Industrial & Corporate Change, v. 21, n. 2, p. 507-537, 2012.

GAINO, A. A. P.; PAMPLONA, J. B. Abordagem teórica dos condicionantes da formação e consolidação dos parques tecnológicos. Production & Operations Management, v. 24, n. 1, p. 177-187, 2014.

HWANG, V. W.; HOROWITT, G. The Rainforest: The Secret to Building the Next Silicon. Regenwald, 2012.

LAHORGUE, M. A. Pólos, Parques e Incubadoras. Brasilia: Anprotec/Sebrae, 2004.

LEE, W.-H.; YANG, W.-T. The cradle of Taiwan high technology industry development-Hsinchu Science Park (HSP). Technovation, v. 20, n. 1, p. 55, 2000.

MARTINS, C. et al. A contribuição das incubadoras de base tecnológica no desenvolvimento do empreendedorismo inovador: uma análise comparativa. Revista Interdisciplinar Científica Aplicada, v. 12, n. 1, p. 71-93, 2018.

MASSEY, D.; QUINTAS, P.; WIELD, D. High Tech Fantasies: Science Parks in Society, Science and Space. London: Routledge, 1992.

MCTI. Estudo de Projetos de Alta Complexidade: indicadores de parques tecnológicos. 2014 Disponível em:< http://www.anprotec.org.br>.

MCTI. Parques & Incubadoras para o desenvolvimento do Brasil: Estudo de Práticas de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas MCTI Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação Brasília 2015.

NONAKA, I.; TAKEUCHI, H. A theory of organizational knowledge creation. International Journal of Technology Management, v. 11, n. 7/8, p. 833, 1996.

OLIVEIRA, J. et al. Technological Parks: Economic Leverage of the Environment. Revista Produção e Desenvolvimento, v. 3, n. 3 2017.

PORTER, M. Vantagem Competitiva: Criando e Sustentando um Desempenho Superior. Rio de Janeiro, RJ: Campus, 1989.

PRODANOV, C. C.; FREITAS, E. C. D. Metodologia do trabalho científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. Feevale, 2013. Disponível em:.

RADOSEVIC, S.; MYRZAKHMET, M. Between vision and reality: Promoting innovation through technoparks in an emerging economy. Technovation, v. 29, n. 10, p. 645-656, 2009.

ROUNDY, P. T.; BAYER, M. A. To bridge or buffer? A resource dependence theory of nascent entrepreneurial ecosystems. Journal of Entrepreneurship in Emerging Economies, v. 11, n. 4, p. 550-575, 2019.

SAXENIAN, A. Regional Networks and the Resurgence of Silicon Valley. California Management Review, v. 33, n. 1, p. 89-112, Fall90 1990.

SCHMIDT, S.; BALESTRIN, A. Brazilian Incubators and Science Parks’ Resources and R&D Collaboration. Journal of Technology Management & Innovation, v. 10, n. 3, p. 32-43, 2015.

SCHMIDT, S. et al. The influence of innovation environments in R&D results. Revista de Administração, v. 51, n. 4, p. 397-408, 2016.

SILVA, A. B. D.; GODOI, C. K.; BANDEIRA-DE-MELLO, R. Pesquisa Qualitativa Em Estudos Organizacionais: Paradigmas, Estratégias E Métodos. Editora Saraiva, 2000.

STEINER, J. E.; CASSIM, M. B.; ROBAZZI, A. C. Parques tecnológicos: ambientes de inovação. Revista IEA-USP, 2008.

TECHPARK, F. Manual para ingresso de projetos na incubadora tecnológica da Feevale. Feevale Techpark, 2017. p. 9.

TIDD, J.; BESSANT, J.; PAVITT, K. Managing Innovation: Integrating Technological, Market and Organizational Change. West Sussex, England: John Wiley & Sons Ltd, 2005.

TODEVA, E. Business Networks: Strategy and Structure. New York: Routledge, 2006.

VAN WEELE, M. A. et al. Gimme shelter? Heterogeneous preferences for tangible and intangible resources when choosing an incubator. The Journal of Technology Transfer, v. 45, n. 4, p. 984-1015, 2020.

WESTHEAD, P.; BATSTONE, S. Perceived benefits of a managed science park location. Entrepreneurship & Regional Development, v. 11, n. 2, p. 129-154, 1999.

WESTHEAD, P. R&D `inputs' and `outputs' of technology-based firms located on and off science parks. R&D Management, v. 27, n. 1, p. 45, 1997.

XIAOREN, Z.; LING, D.; XIANGDONG, C. Interaction of open innovation and business ecosystem. International Journal of u-and e-Service, Science and Technology, v. 7, n. 1, p. 51-64, 2014.

YANG, M. Evaluating collaborative innovation ability of school-enterprise cooperation. Open Journal of Business and Management, v. 3, n. 1, p. 75, 2015.

YIN, R. K. Estudo de Caso: Planejamento e Métodos. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2015.

ZOUAIN, D. M.; PLONSKI, G. A. Parques Tecnológicos: planejamento e gestão. Anprotec, 2006.