ID: 79481
Autoria:
Flávia Monaco Vieira, Vanessa Martins Pires, Luis Carlos Schneider, Guilherme Costa Wiedenhoft.
Fonte:
Revista de Administração da UFSM, v. 18, n. 1, p. 0-0, Janeiro-Março, 2025. 1 página(s).
Palavras-chave:
Fatores sociodemográficos , Finanças pessoais , Investimentos , Mercado de capitais , Mulheres
Tipo de documento: Artigo (Inglês)
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Finalidade: A crescente participação das mulheres no mercado de capitais brasileiro contrasta com o conhecimento limitado sobre o perfil dessas investidoras. Para preencher essa lacuna, este estudo visa compreender o perfil das investidoras brasileiras, analisando fatores que influenciam suas decisões de investimento, como escolaridade, idade, classe econômica, contexto familiar e região geográfica.Metodologia: Para testar as hipóteses de pesquisa foi utilizada uma abordagem quantitativa com o auxílio da ferramenta Sider® e bibliotecas em Python, NumPy para operações numéricas, SciPy para testes estatísticos como o Qui-quadrado, Statsmodels para análises avançadas e Matplotlib/Seaborn para visualização de dados. Técnicas de clusterização com o algoritmo K-Means foram aplicados para identificar os perfis das investidoras, baseados nos fatores sociodemográficos. Resultados: Fatores como escolaridade, classe econômica e contexto familiar influenciam significativamente a intenção de investimento. Embora a maioria tenha um perfil conservador, focado em ativos de baixo risco, as investidoras com maior renda e escolaridade tendem a diversificar suas carteiras, incluindo ativos mais sofisticados. Foram identificados três perfis de investidoras: experientes e estáveis financeiramente (Cluster 1), jovens, buscando a construção de patrimônio (Cluster 2) e jovens iniciantes em suas jornadas financeiras (Cluster 3). Originalidade: A pesquisa contribui com a literatura de finanças pessoais, ao compreender o perfil das investidoras brasileiras com base em fatores sociodemográficos, dada a baixa densidade de estudos com essa finalidade. Os resultados da pesquisa permitem variadas aplicações, sendo subsídio para a geração de políticas públicas de educação financeira e voltadas à construção de um mercado de capitais mais inclusivo.