Editorial V. 14, N. 2, 2021

ID: 63556

Autoria: Juliano Luiz Fossá, Sady Mazzioni, Cristian Baú Dal Magro, Simone Ghisi Feuerschütte.

Fonte: Revista Gestão Organizacional, v. 14, n. 2, p. 3-5, Maio-Agosto, 2021. 3 página(s).

Tipo de documento: Editorial (Português)

Um Pessimista Convicto na Minha Equipe: Estilos de Liderança e Motivação

ID: 62434

Autoria: Francine Lucatelli, João Anselmo Tormen-Ferreira, Anete Alberton, Sidnei Vieira Marinho.

Fonte: Revista Gestão Organizacional, v. 14, n. 2, p. 6-24, Maio-Agosto, 2021. 19 página(s).

Palavras-chave: Gestão de Pessoas , Liderança , Motivação

Tipo de documento: Caso de Ensino (Português) Ver Resumo

O caso foi desenvolvido para estimular a discussão sobre estilos de liderança e motivação, buscando soluções possíveis para minimizar ou solucionar o dilema que envolve a gestão de pessoas. Por meio da experiência vivida por Jéssica, uma jovem líder que possui em sua equipe Luís, um colaborador com anos de empresa e um comportamento que a coloca em situações difíceis diante de sua equipe, espera-se que os estudantes proponham alternativas para a situação apresentada ancoradas nas teorias de liderança e motivação. Recomenda-se a aplicação deste caso em cursos de ensino superior em nível de graduação, tecnólogo ou técnico, como os cursos de Administração, Recursos Humanos e Processos Gerenciais. Pode, ainda, ser aplicado em cursos de extensão ou treinamentos de lideranças.

Nós Por Nós Mesmos: Evidências da Produção Acadêmica sobre o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE) em Ciências Contábeis

ID: 62424

Autoria: Antonio Gualberto Pereira, Tania Nunes, Rafael Rocha Simões.

Fonte: Revista Gestão Organizacional, v. 14, n. 2, p. 25-45, Maio-Agosto, 2021. 21 página(s).

Palavras-chave: ENADE , Ensino Superior em Contabilidade , Produção Acadêmica

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

O presente estudo realizou uma revisão sistemática da produção acadêmica acerca do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes na área de Contabilidade e, para tanto, explorou os seguintes objetivos específicos: (i) escanear os periódicos nacionais com maior classificação no Qualis – CAPES; (ii) analisar quantitativa e qualitativamente os artigos localizados, incluindo a verificação de indicadores bibliométricos propostos na literatura; (iii) sintetizar graficamente a evolução da produção sobre esse tópico no período. O método de análise foi descritivo e bibliométrico, abarcando mais de dez anos de produção acadêmica sobre o ENADE em periódicos nacionais, além de teses de doutorado em Ciências Contábeis. Identificou-se um crescimento da produção sobre o ENADE nos últimos anos. Os achados referentes a indicadores bibliométricos específicos mostram que as Leis de Lotka, Bradford e Zipf são ratificadas. Ao final, é apresentado um quadro geral da produção acadêmica sobre o ENADE em mais de uma década, fornecendo indicativos de tendência para a pesquisa na área.

O Consumo de Cachaça e seus Sentidos: Uma Análise do Comportamento do Consumidor À Luz da Teoria do Sensemaking

ID: 62425

Autoria: Elisabeth Thaiane Tercino de Araújo, José Kennedy Lopes Silva, Flávia Carolini Pereira dos Santos, Ana Cristina Ferreira.

Fonte: Revista Gestão Organizacional, v. 14, n. 2, p. 46-68, Maio-Agosto, 2021. 23 página(s).

Palavras-chave: Cachaça , Comportamento do consumidor , Consumo Cultural , Sensemaking

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

A produção e o consumo de cachaça são importantes para o Brasil, tanto na perspectiva econômica e cultural quanto social. Desse modo, justifica-se a necessidade de se pesquisar sobre o consumo desse produto cultural brasileiro. Esta pesquisa aproxima as teorias do Sensemaking e do Comportamento do Consumidor e busca compreender os sentidos atribuídos à cachaça por parte dos consumidores da bebida. Ancorada na abordagem qualitativa, os dados coletados em um formulário virtual foram analisados por meio da análise de conteúdo, com base em categorias de análise da teoria do Sensemaking e do consumo do ponto de vista cultural. Os resultados apontaram que os degustadores bebem a cachaça, veem-na como uma oportunidade de socializar e afirmam que começaram a beber em ambientes familiares, sugerindo que esse hábito seja uma tradição familiar. Quanto ao comportamento, os consumidores são exigentes no que diz respeito ao sabor, à qualidade e ao preço da cachaça e demonstram conservadorismo em relação ao consumo por homens e mulheres. Este trabalho contribui para a produção de artigos sobre os consumidores de cachaça, produto que ainda enfrenta preconceito, além disso, é importante para as organizações produtoras de cachaças, já que ouvir quem de fato produz o sentido acerca do produto em questão pode dar um direcionamento em relação ao que os consumidores querem beber para que se tornem fiéis, promovendo de maneira responsável o consumo desta bebida.

A Implantação de um Modelo de Gestão de Pessoas com Base na Gestão por Competências em uma Instituição de Ensino Superior Privada

ID: 62426

Autoria: Larissa Nardes, Shalimar Gallon, Elaine Taufer, Betina Magalhães Bitencourt.

Fonte: Revista Gestão Organizacional, v. 14, n. 2, p. 69-94, Maio-Agosto, 2021. 26 página(s).

Palavras-chave: Docentes , Ensino Superior , Estratégia , Gestão de Pessoas Estratégica , Modelo de Gestão por Competências

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

As Instituições de Ensino Superior (IES) brasileiras estão buscando a implantação de novas estratégias a fim de se diferenciar dos seus concorrentes. Um modelo que tem tido destaque na Gestão de Pessoas (GP) é o de gestão por competências, visto que este tem sido apontado como um modelo que aproxima a GP da gestão estratégica. Este estudo, por conseguinte, tem como objetivo analisar o desenvolvimento e a implantação de um modelo de GP com base na gestão por competências em uma IES privada. A presente pesquisa é um estudo de caso qualitativo realizado em uma IES privada por meio de seis entrevistas e análise de documentos da IES. Os resultados mostram que o modelo facilitou a tarefa de gerenciar, possibilitando mais justiça e coerência no trato com as pessoas, eliminando parte da subjetividade inerente aos processos de avaliação, uma vez que se considerou o sistema como facilitador no processo de orientação aos profissionais, no que diz respeito a oportunidades de carreira e a priorização de programas de capacitação. O modelo proposto tem, ainda, o diferencial de lidar com categorias distintas de empregados – gestores, técnicos-administrativos e professores – que são regidos e avaliados por diferentes normativas educacionais, além das estratégias organizacionais comuns às empresas privadas.

Crises e Precificação de Ativos no Mercado de Capitais Brasileiro: Os Cinco Fatores de Fama & French

ID: 62427

Autoria: Kleverson Dáliton Silva Moreira, Antonio Sergio Torres Penedo, Vinícius Silva Pereira, Marcelo Augusto Ambrozini.

Fonte: Revista Gestão Organizacional, v. 14, n. 2, p. 95-115, Maio-Agosto, 2021. 21 página(s).

Palavras-chave: Cinco Fatores de Fama & French , Crises , Mercado de Capitais , Períodos Macroeconômicos , Precificação de Ativos

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

O mercado de capitais é importante para o desenvolvimento do país, remunerando aplicadores e possibilitando aplicação dos valores em atividades produtivas. Contudo, quebras estruturais, sejam estas locais em âmbito internacional, levam à alteração das relações dos fatores de risco relacionados ao retorno das ações ao longo do tempo, inviabilizando a utilização de técnicas de precificação de ativos. Desta maneira, este estudo tem o objetivo de identificar como instabilidades econômicas influenciam no comportamento dos Cinco Fatores de Fama & French em relação ao retorno das ações negociadas no mercado de capitais brasileiro, aplicando regressões com dados em painel utilizando os Cinco Fatores de Fama & French, considerando diferentes períodos macroeconômicos. Os resultados demonstram que os fatores são aplicáveis ao mercado brasileiro, sendo que todos apresentaram relações estatisticamente significantes. Além disto, foi possível observar que períodos de crise, afetam as relações verificadas, indicando maior sensibilidade ao risco por parte dos investidores, principalmente ao analisar as variáveis tamanho e nível de investimento.

Comportamento das Ações das Empresas Listadas na B3 a Partir da Publicação do Ranking Merco Brasil

ID: 62428

Autoria: Bruno Eduardo Slongo Garcia, Cláudio Marcelo Edwards Barros, Marcos Wagner da Fonseca.

Fonte: Revista Gestão Organizacional, v. 14, n. 2, p. 116-137, Maio-Agosto, 2021. 22 página(s).

Palavras-chave: Reputação corporativa , Retornos anormais , Teoria da Sinalização

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

Este estudo tem como objetivo verificar o comportamento das ações das empresas brasileiras listadas na B3, a partir da publicação do ranking de reputação corporativa Merco. Para isso, foi realizada uma pesquisa quantitativa e de caráter descritivo. Como fonte de dados foram utilizados os retornos das ações de 23 empresas brasileiras listadas no Ranking Merco, analisados por meio do estudo de eventos. Os achados levaram a identificação de retornos anormais nulos em 30% das observações, enquanto em 70% (16 ativos) da amostra os retornos se demonstraram anormais na janela da divulgação do Ranking Merco. Para explicar a diferença entre os retornos, menciona-se que quando a informação não é uma novidade ou foi integrada à cultura da companhia, a capacidade de sinalizar e promover retornos anormais é reduzida, desta forma, observa-se retornos anormais nulos e pulverizados. Para explicar o comportamento dos ativos é possível mencionar a relevância da informação e os processos cognitivos de identificação. O fato de algumas empresas estarem listadas em edições anteriores minimizou a relevância da informação e a identificação no mercado de ações, assim, a sinalização não obteve retornos anormais significativos a partir da colocação no Merco. Para tanto, este estudo contribui para compreender que a colocação em um ranking de reputação corporativa pode se apresentar como uma informação não relevante para o mercado, não promovendo processos de identificação com seus agentes. Para ocorrer a sinalização, esses processos devem ser observados.

Participação Feminina no Conselho de Administração e a Sustentabilidade Empresarial

ID: 62429

Autoria: Ítalo Carlos Soares do Nascimento, Adriano Fleck de Paula Pessoa.

Fonte: Revista Gestão Organizacional, v. 14, n. 2, p. 138-163, Maio-Agosto, 2021. 26 página(s).

Palavras-chave: Conselho de administração , Participação feminina , Sustentabilidade empresarial , Teoria dos Stakeholders

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

Fundamentado na Teoria dos Stakeholders, investiga-se a correlação entre a participação feminina no conselho de administração e a sustentabilidade empresarial, em 319 companhias listadas na B3. De natureza quantitativa, a pesquisa descritiva utilizou o teste de diferenças entre médias, a análise de correspondência múltipla e a regressão logística. A participação feminina é medida pela proporção do número de mulheres presentes no conselho em relação ao total de seus membros titulares, enquanto a proxy da sustentabilidade empresarial é mensurada a partir da participação da empresa em índices ou rankings de sustentabilidade. Os resultados indicam que as empresas sustentáveis são as que mais incluem mulheres no conselho de administração. Entretanto, os achados sugerem que a participação feminina ainda é baixa, corroborando estudos empíricos estrangeiros. Ao se confrontar as empresas sustentáveis com as demais, identificaram-se diferenças significantes no tocante à participação feminina no conselho de administração, permitindo-se concluir, com base na análise de regressão logística, que as empresas sustentáveis têm maior probabilidade de incluir mulheres no órgão colegiado, alinhando-se aos preceitos da Teoria dos Stakeholders, ao apontar que as mulheres têm uma maior preocupação com a sustentabilidade empresarial.

Validade de uma Escala Internacional de Motivação do Serviço Público no Contexto de Servidores de Instituições Federais de Ensino

ID: 62430

Autoria: Jefferson Menezes de Oliveira, Vania de Fátima Barros Estivalete.

Fonte: Revista Gestão Organizacional, v. 14, n. 2, p. 164-184, Maio-Agosto, 2021. 21 página(s).

Palavras-chave: Escala de mensuração , Instituições Federais de Ensino , Motivação do Serviço Público , Servidores públicos

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

O presente estudo teve o objetivo de validar uma escala de mensuração internacional de Motivação do Serviço Público (MSP) no contexto de servidores públicos atuantes em instituições federais de ensino no Brasil. Com abordagem quantitativa, a pesquisa utilizou como estratégia a aplicação de uma survey junto a servidores das carreiras docente e técnico-administrativa. Os resultados do estudo identificaram que o modelo testado apresentou evidências consistentes de validade no contexto pesquisado. A escala de mensuração oferecida, sob o prisma prático, poderá ser replicada por gestores interessados em aprofundar o conhecimento acerca das motivações pró-sociais associadas ao serviço público em suas organizações.

Microempreendedores Individuais Formalizados Buscam mais Microcrédito do que Aqueles não Formalizados?

ID: 62431

Autoria: Luana dos Santos Fraga, Marco Tulio Aniceto França, Izete Pengo Bagolin.

Fonte: Revista Gestão Organizacional, v. 14, n. 2, p. 185-206, Maio-Agosto, 2021. 22 página(s).

Palavras-chave: Microcrédito , Microempreendedor Individual , Propensity Score Matching

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

No ano de 2008 foi implementada a Lei Complementar nº 128, que criou a figura do Microempreendedor Individual. Além de estabelecer condições especiais para que os trabalhadores por conta própria se tornassem legalizados, tinha entre os objetivos facilitar o acesso ao crédito. No entanto não são conhecidos, por meio de métodos de avaliação de impacto, os efeitos da lei sobre tal propósito. Assim, o estudo tem como objetivo estimar o efeito da Lei Complementar 128/2008 sobre a busca ao microcrédito por meio das metodologias de Propensity Score Matching (PSM) e Balanceamento por Entropia. Para tanto, foram utilizados os microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, do ano de 2014. Os resultados mostram que os Microempreendedores Individuais formalizados apresentam mais chances de buscarem microcrédito do que aqueles não formalizados, em uma magnitude entre 10,6%, segundo a metodologia de Balanceamento por Entropia a 11,6%, segundo o PSM por vizinho mais próximo. A evidência sugere que a Lei Complementar nº 128 está cumprindo o objetivo relacionado ao acesso ao crédito, pois a busca é o primeiro passo para o acesso e uma importante fonte de informação sobre as condições de aquisição do microcrédito.

Decisões Financeiras e o Uso de Aplicativos: Um Estudo à Luz da Economia Comportamental

ID: 62432

Autoria: Karina Agatha Martin, Adriana Sbicca.

Fonte: Revista Gestão Organizacional, v. 14, n. 2, p. 207-228, Maio-Agosto, 2021. 22 página(s).

Palavras-chave: Aplicativos , Economia Comportamental , Finanças Pessoais , Nudge

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

A Economia Comportamental estuda o processo decisório dos agentes. Ela considera que as características psicológicas e as emoções dos indivíduos, assim como, o modo e o momento em que as opções de escolha são apresentadas podem influenciar as decisões. Seguindo esse arcabouço teórico, intervenções nudges têm sido debatidas no sentido de incentivar melhores resultados em decisões financeiras, com baixo custo e sem restrição da liberdade de escolha. Os aplicativos de gestão financeira procuram estender as facilidades trazidas pela tecnologia e são apontados como uma ferramenta útil para a administração das finanças pessoais. Este artigo parte de um levantamento dos principais desafios presentes nas decisões financeiras sob o ponto de vista da Economia Comportamental. Isso pois, o objetivo do artigo é verificar como os nudges, que têm potencial para auxiliar os usuários a enfrentar esses desafios financeiros, são utilizados por aplicativos de gestão financeira. Destaca-se que, embora nudges tenham sido identificados nos aplicativos, sua utilização é ainda pequena, o que permite concluir que há espaço para a intensificação do seu uso.

Investimentos em Empresas com Patrimônio Líquido Negativo: O Retorno Vale o Risco?

ID: 62433

Autoria: José Antonio Cescon, Roberto Frota Decourt, Luciana de Andrade Costa.

Fonte: Revista Gestão Organizacional, v. 14, n. 2, p. 229-250, Maio-Agosto, 2021. 22 página(s).

Palavras-chave: Carteira de Investimento , Patrimônio Líquido Negativo , Risco e Retorno

Tipo de documento: Artigo (Inglês) Ver Resumo

Este estudo analisou o retorno e risco de uma carteira de investimento, composta somente por ações de empresas listadas na B3 que apresentaram Patrimônio Líquido Negativo (PLN), no período de 1998 a 2019. Considerando a premissa da Hipótese do Mercado Eficiente (FAMA, 1970), a racionalidade dos investidores, o mercado de ações, sobre as empresas com PLN, teoricamente não deveria ser ativo ou proporcionar retornos positivos anormais aos investidores, já que, tecnicamente, as empresas estariam insolventes. O método utilizado, foi a construção de uma carteira por ativos que possuíram pelo menos um ano de movimento na bolsa e estavam com PLN neste período. O número de ações (ativos) foi flutuante, iniciandose com 2 e terminando com 44 ações. Os resultados da Carteira, foram comparados, à um investimento livre de risco (Certificado de Depósito Interbancário – CDI) e a um investimento de risco similar (Índice Brasil 50 – IBrX50), este como carteira de controle. Os resultados encontrados apontam que é possível obter resultados positivos anormais, porém não atendem a relação risco e retorno se comparado a um investimento livre de risco. Todavia, quando comparado com outros investimentos de risco, o investimento em empresas com PLN pode fazer sentido, pois uma carteira sem nenhum critério de julgamento apresenta relação risco e retorno mais atraente que os índices de ações da B3. Este estudo contribui com a literatura, pois traz para discussão do meio acadêmico o universo das empresas com PLN, notadamente em relação aos retornos que estas empresas podem proporcionar a investidores e ainda por ser um estudo inédito nesta abordagem no Brasil.

Explicando a Evolução do Conceito de Capacidades Dinâmicas

ID: 63384

Autoria: Diogo Palheta Nery.

Fonte: Revista Gestão Organizacional, v. 14, n. 2, p. 295-308, Maio-Agosto, 2021. 14 página(s).

Palavras-chave: Competências , Estratégia , Revisão Teórica

Tipo de documento: Artigo (Português) Ver Resumo

O estudo das capacidades dinâmicas é uma das áreas de pesquisas mais atuantes e influentes na Administração Estratégica. No entanto, o conceito de capacidades dinâmicas ainda não é bem definido na literatura, pois existe um debate entre autores seminais dessa literatura, o que dificulta o entendimento desse conceito. De um lado desse debate, há os estudos fundamentados na Economia Evolucionária. Do outro lado do debate, há as pesquisas fundamentadas em outras teorias das ciências sociais e humanas. Desse modo, a presente revisão da literatura buscou traçar a evolução da teorização do conceito de capacidades para evidenciar que essas duas linhas teóricas convergiram ao longo do tempo, devido à necessidade de aprimorar o poder de explicação do conceito de capacidades dinâmicas.