Participação Feminina no Conselho de Administração e a Sustentabilidade Empresarial Outros Idiomas

ID:
62429
Resumo:
Fundamentado na Teoria dos Stakeholders, investiga-se a correlação entre a participação feminina no conselho de administração e a sustentabilidade empresarial, em 319 companhias listadas na B3. De natureza quantitativa, a pesquisa descritiva utilizou o teste de diferenças entre médias, a análise de correspondência múltipla e a regressão logística. A participação feminina é medida pela proporção do número de mulheres presentes no conselho em relação ao total de seus membros titulares, enquanto a proxy da sustentabilidade empresarial é mensurada a partir da participação da empresa em índices ou rankings de sustentabilidade. Os resultados indicam que as empresas sustentáveis são as que mais incluem mulheres no conselho de administração. Entretanto, os achados sugerem que a participação feminina ainda é baixa, corroborando estudos empíricos estrangeiros. Ao se confrontar as empresas sustentáveis com as demais, identificaram-se diferenças significantes no tocante à participação feminina no conselho de administração, permitindo-se concluir, com base na análise de regressão logística, que as empresas sustentáveis têm maior probabilidade de incluir mulheres no órgão colegiado, alinhando-se aos preceitos da Teoria dos Stakeholders, ao apontar que as mulheres têm uma maior preocupação com a sustentabilidade empresarial.
Citação ABNT:
NASCIMENTO, ?. C. S.; PESSOA, A. F. P. Participação Feminina no Conselho de Administração e a Sustentabilidade Empresarial. Revista Gestão Organizacional, v. 14, n. 2, p. 138-163, 2021.
Citação APA:
Nascimento, ?. C. S., & Pessoa, A. F. P. (2021). Participação Feminina no Conselho de Administração e a Sustentabilidade Empresarial. Revista Gestão Organizacional, 14(2), 138-163.
DOI:
https://doi.org/10.22277/rgo.v14i2.5381
Link Permanente:
https://www.spell.org.br/documentos/ver/62429/participacao-feminina-no-conselho-de-administracao-e-a-sustentabilidade-empresarial/i/pt-br
Tipo de documento:
Artigo
Idioma:
Português
Referências:
ACKERMAN, R. W. The social challenge to business. Cambridge, MA: Harvard University Press, 1975.

ADAMS, B. R.; FERREIRA, D. Women in the boardroom and their impact on governance and performance. Journal of Financial Economics, Amsterdam, v. 94, n. 1, p. 291-309, 2009. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jfineco.2008.10.007.

ADAMS, B. R.; HERMALIN, B.; WEISBACH, M. The role of boards of directors in corporate governance: a conceptual framework and survey. Journal of Economic Literature, United States, v. 48, n. 1, p. 58-107, 2010. DOI: https://doi.org/10.1257/jel.48.1.58.

ANCA, C.; GABALDON, P. The media impact of board member appointments in Spanish-listed companies: A gender perspective. Journal of Business Ethics, Berlin, v. 122, n. 3, p. 425-438, 2014. DOI: https://doi.org/10.1007/s10551-013-1768-1.

ARAYSSI, M.; DAH, M.; JIZI, M. Women on boards, sustainability reporting and firm performances. Accounting, Management and Policy Journal, Bingley, v. 7, n. 3, p. 376-401, 2016. DOI: https://doi.org/10.1108/SAMPJ-07-2015-0055.

B3 S. A. – Brasil, Bolsa, Balcão. Índice de carbono eficiente (ICO2). Disponível em: http://www.bmfbovespa.com.br/pt_br/produtos/indices/indices-de-sustentabilidade/indice-carbono-eficiente-ico2.htm. Acesso em: 20 nov. 2017.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2011.

BEN-AMAR, W.; CHANG, M.; MCILKENNY, P. Board gender diversity and corporate response to sustainability initiatives: Evidence from the carbon disclosure project. Journal of Business Ethics, Berlin, v. 142, n. 2, p. 369-383, 2017. DOI: https://doi.org/10.1007/s10551-015-27591.

BIGGINS, J. V. Making board diversity work. Corporate Board, New Jersey, v. 20, n. 117, p. 11-17, 1999.

BOMFIM, E. T. D.; TEIXEIRA, W. D. S.; MONTE, P. A. D. Relação entre o disclosure da sustentabilidade com a governança corporativa: Um estudo nas empresas listadas no IBRX-100. Sociedade, Contabilidade e Gestão, Rio de Janeiro, v. 10, n. 1, p. 6-28, 2015. DOI: https://doi.org/10.21446/scg_ufrj.v10i1.13341.

BORBA, M. A.; SANTOS, M. D.; DAGOSTINI, L.; SCHVIRCK, E. A influência das características do conselho de administração, comitê de ética e conselho fiscal no audit delay. RGO Revista Gestão Organizacional, Chapecó, v. 12, n. 3, p. 158-175, Edição Especial, 2019. DOI: https://doi.org/10.22277/rgo.v12i3.5203.

BOULOUTA, I. Hidden connections: The link between board gender diversity and corporate social performance. Journal of Business Ethics, Berlin, v. 113, n. 2, p. 185-197, 2012. DOI: https://doi.org/10.1007/s10551-012-1293-7.

BYRON, K.; POST, C. Women on boards of directors and corporate social performance: A meta-analysis. Corporate Governance: An International Review, New Jersey, v. 24. n. 4, p. 428-442, 2016. DOI: https://doi.org/10.1111/corg.12165.

CAPPELLE, M. C. A.; BRITO, M. J. M.; MELO, M. C. O. L.; BRITO, M. J. Uma análise da dinâmica do poder e das relações de gênero no espaço organizacional. Revista de Administração de Empresas Eletrônica, São Paulo, v. 3, n. 2, p. 1-17, 2004.

CARDOSO, V. I. C.; DE LUCA, M. M. M.; GALLON, A. V. Reputação corporativa e o disclosure socioambiental de empresas brasileiras. Contabilidade, Gestão e Governança, Brasília, v. 17, n. 2, p. 26-44, 2014.

CARRASCO, A.; FRANCOEUR, C.; LABELLE, R.; LAFFARGA, J.; RUIZ-BARBADILLO, E. Appointing women to boards: Is there a cultural bias? Journal of Business Ethics, Berlin, v. 129, n. 2, p. 429-444, 2015. DOI: https://doi.org/10.1007/s10551-014-2166-z.

CARVALHAL, A.; TAVARES, E. Does social responsability enhance firm value and return in Brazil? Corporate Ownership & Control, Gagarina, v. 10, n. 2, p. 253-258, 2013. DOI: https://doi.org/10.22495/cocv10i2c2art4.

CARVALHAL DA SILVA, A. L.; CHIEN, A. C. Y. Remuneração executiva, valor e desempenho das empresas brasileiras listadas. Revista Brasileira de Finanças, São Paulo, v. 11, n. 4, p. 481-502, 2013.

CHAMS, N.; GARCÍA-BLANDÓN, J. Sustainable or not sustainable? The role of the board of directors. Journal of cleaner production, Amsterdam, v. 226, n. 2, p. 1067-1081, 2019. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jclepro.2019.04.118.

CLARKSON, M. B. E. A stakeholder framework for analyzing and evaluating corporate social performance. The Academy of Management Review, United States, v. 20, n. 1, p. 92-117, 1995. DOI: https://doi.org/10.2307/258888.

COIMBRA, F.C. Estrutura de governança corporativa e gestão de riscos: um estudo de caso no setor financeiro. 2011. Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, 2011.

DAVIES, G.; CHUN, R.; DA SILVA, R. V.; ROPER, S. Corporate reputation and competitiveness. Corporate Communications: An International Journal, Bingley, v. 8, n. 2, p. 48-149, 2003. DOI: https://doi.org/10.1108/ccij.2003.8.2.148.1.

DE LUCA, M. M. M.; CARDOSO, V. I. C.; VASCONCELOS, A. C.; PONTES, A. C. Análise da produção científica referente à temática de sustentabilidade em pesquisas da Administração. Administração: Ensino e Pesquisa, Rio de Janeiro, v. 15, n. 3, p. 469-500, 2014. DOI: https://doi.org/10.13058/raep.2014.v15n3.10.

DIAS FILHO, J. M.; CORRAR, L. J. Regressão logística. In: CORRAR, L. J.; PAULO, E.; DIAS FILHO, J. M. (Org.). Análise multivariada: Para os cursos de administração, ciências contábeis e economia. São Paulo: Atlas, 2009.

DOMENICO, D. D.; MAZZIONI, S.; DAL MAGRO, C. B.; PERUZZO, M.; PERUZZO, M. Análise dos indicadores ambientais das empresas listadas no Guia de Sustentabilidade da Revista Exame. Ciências Sociais Aplicadas em Revista, Cascavel, v. 15, n. 28, p. 65-89, 2015.

DONALDSON, T.; PRESTON, L. E. The stakeholder theory of the corporation: concepts, evidence and implications. Academy of Management Review, United States, v. 20, n. 1, p. 65-91, 1995. DOI: https://doi.org/10.2307/258887.

DYLLICK, T.; HOCKERTS, K. Beyond the business case for corporate sustainability. Business Strategy and the Environment, New Jersey, v. 11, n. 2, p. 130-141, 2002. DOI: https://doi.org/10.1002/bse.323.

ECCLES, R.; SALTZMAN, D. Achieving sustainability through integrated reporting. Stanford Social Innovation Review, California, v. 9, n. 3, p. 56-61, 2011.

ELKINGTON, J. Canibais com garfo e faca. São Paulo: Makron Books, 2001.

FAMA, E. F.; JENSEN, M. C. Agency problems and residual claims. Journal of Law and Economics, Chicago, v. 26, n. 2, p. 327-350, 1983.

FÁVERO, L. P. L.; BELFIORE, P.; SILVA, F. L.; CHAN, B. Análise de dados: Modelagem multivariada para tomada de decisões. São Paulo: Campus, 2009.

FERNANDEZ‐FEIJOO, B.; ROMERO, S.; RUIZ‐BLANCO, S. Women on boards: Do they affect sustainability reporting? Corporate Social Responsibility and Environmental Management, New Jersey, v. 21, n. 6, p. 351-364, 2014. DOI: https://doi.org/10.1002/csr.1329.

FERREIRA, R. N. Responsabilidade social, governança corporativa e valor das empresas. Revista de Administração da UFLA, Lavras, v. 6, n. 1, p. 132-141, 2004.

FERRERO‐FERRERO, I.; FERNÁNDEZ‐IZQUIERDO, M. Á.; MUÑOZ‐TORRES, M. J. Integrating sustainability into corporate governance: An empirical study on board diversity. Corporate Social Responsibility and Environmental Management, New Jersey, v. 22, n. 4, p. 193-207, 2015. DOI: https://doi.org/10.1002/csr.1333.

FONSECA, C. V. C.; SILVEIRA, R. L. F. Governança corporativa e custo de capital de terceiros: evidências entre empresas brasileiras de capital aberto. REAd Revista Eletrônica de Administração, Porto Alegre, v. 83, n. 1, p. 106-133, 2016. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1413-2311.016162016.62739.

FRANCO, I. T.; TEIXEIRA, M. G.; AZEVEDO, D. B.; MOURA-LEITE, R. C. A inserção da temática de sustentabilidade na formação de futuros gestores: Como os professores se deparam com o assunto? Administração: Ensino e Pesquisa, Rio de Janeiro, v. 16, n. 3, p. 571-607, 2015. DOI: https://doi.org/10.13058/raep.2015.v16n3.284.

FREEMAN, R. E.; MCVEA, J. A stakeholder approach to strategic management. The Blackwell Handbook of Strategic Management, Virginia, p. 183-201, 2001. DOI: https://doi.org/10.2139/ssrn.263511.

FURLAN, F. O sinal que vem das ruas. (Guia Exame de Sustentabilidade 2013). São Paulo: Editora Abril, 2013.

GALBREATH, J. Are there gender-related influences on corporate sustainability? A study of women on boards of directors. Journal of Management & Organization, Cambridge, v. 17, n. 1, p. 17-38, 2011. DOI: https://doi.org/10.5172/jmo.2011.17.1.17.

GALLÉN, M. L.; PERAITA, C. The relationship between femininity and sustainability reporting. Corporate Social Responsibility and Environmental Management, New Jersey, v. 24, n. 1, p. 496-508, 2017. DOI: https://doi.org/10.1002/csr.1423.

GARCÍA-SÁNCHEZ, I.; SUÁREZ-FERNÁNDEZ, O.; MARTÍNEZ-FERRERO, J. Female directors and impression management in sustainability reporting. International Business Review, Amsterdam, v. 28, n. 2, p. 359-374, 2018. DOI: https://doi.org/10.1016/j.ibusrev.2018.10.007.

GILLIGAN, C. In a different voice. Cambridge, MA: Harvard University Press, 1982.

GLASS, C.; COOK, A. Do women leaders promote positive change? Analyzing the effect of gender on business practices and diversity initiatives. Human Resource Management, New Jersey, v. 57, n. 4, p. 823-837, 2018. DOI: https://doi.org/10.1002/hrm.21838.

GLASS, C.; COOK, A.; INGERSOLL, A. R. Do women leaders promote sustainability? Analyzing the effect of corporate governance composition on environmental performance. Business Strategy and the Environment, New Jersey, v. 25, n. 7, p. 495-511, 2015. DOI: https://doi.org/10.1002/bse.1879.

GÓIS, A. D.; DE LUCA, M. M. M.; LIMA, G. A. S. F.; VASCONCELOS, A. C. Reputação gera valor para os acionistas? Uma análise nas empresas brasileiras. Revista de Administração, Contabilidade e Economia, Joaçaba, v. 16, n. 2, p. 523-546, 2017. DOI: https://doi.org/10.18593/race.v16i2.13048.

GROSSER, K.; MOON, J. Gender mainstreaming and corporate social responsibility: Reporting workplace issues. Journal of Business Ethics, Berlin, v. 62, n. 4, 327-340, 2005. DOI: https://doi.org/10.1007/s10551-005-5334-3.

GUAY, T.; DOH, J. P.; SINCLAIR, G. Non-governmental organizations, shareholder activism, and socially responsible investments: Ethical, strategic, and governance implications. Journal of Business Ethics, Berlin, v. 52, n. 1, p. 125-139, 2004. DOI: https://doi.org/10.1023/B:BUSI.0000033112.11461.69.

GUIMARÃES, T. M.; PEIXOTO, F. M.; CARVALHO, L. Sustentabilidade empresarial e governança corporativa: Uma análise da relação do ISE da BM&FBovespa com a compensação dos gestores de empresas brasileiras. Revista de Educação e Pesquisa em Contabilidade, Brasília, v. 11, n. 2, p. 134-149, 2017. DOI: https://doi.org/10.17524/repec.v11i2.1418.

HARO-DE-ROSARIO, A.; GÁLVEZ-RODRÍGUEZ, M. D. M.; SÁEZ-MARTÍN, A.; CABA-PÉREZ, C. El rol del consejo de administración en la ética empresarial en países de Latinoamérica. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 57, n. 5, p. 426-438, 2017. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/s0034-759020170502.

HENDRY, K.; KIEL, G. C. The role of the board in firm strategy: Integrating agency and organizational control perspectives. Corporate Governance: An International Review, New Jersey, v. 12, n. 4, p. 500-520, 2004. DOI: https://doi.org/10.1111/j.14678683.2004.00390.x.

HUMPHRIES, S. A.; WHELAN, C. National culture and corporate governance codes. Corporate Governance: The International Journal of Business in Society, Bingley, v. 17, n. 1, p. 152-163, 2017. DOI: https://doi.org/10.1108/CG-06-2016-0127.

HUSSAIN, N.; RIGONI, U.; ORIJ, R. P. Corporate governance and sustainability performance: Analysis of triple bottom line performance. Journal of Business Ethics, Berlin, v. 149, n. 2, p. 411-432, 2018. DOI: https://doi.org/10.1007/s10551-016-3099-5.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA. Código das melhores práticas de governança corporativa. 5. ed. São Paulo: IBGC, 2015.

JENSEN, M. C. Value maximization, stakeholder theory, and the corporate objective function. Business Ethics Quarterly, Cambridge v. 12, n. 2 p. 235-256, 2002. DOI: https://doi.org/10.2307/3857812.

JIZI, M. The influence of board composition on sustainable development disclosure. Business Strategy and the Environment, New Jersey, v. 26, n. 1, p. 640-655, 2017. DOI: https://doi.org/10.1002/bse.1943.

JOHN, K.; SENBET, L. W. Corporate governance and board effectiveness. Journal of Banking & Finance, Amsterdam, v. 22, p. 371-403, 1998. DOI: https://doi.org/10.1016/S03784266(98)00005-3.

JOHNSON, R.; GREENING, D. The effects of corporate governance and institutional ownership types on corporate social performance. The Academy of Management Journal, United States, v. 42, n. 5, p. 564-576, 1999. DOI: https://doi.org/10.2307/256977.

KAKABADSE, A. P. Being responsible: Boards are reexamining the bottom line. Leadership in Action, New Jersey, v. 27, n. 1, p. 3-6, 2007. DOI: https://doi.org/10.1002/lia.1191.

KARTIKEYAN, S.; PRIYADARSHINI, S. Missing women in the boardrooms: Across the board. Human Resource Management International Digest, Bingley, v. 25, n. 5, p. 4-6, 2017. DOI: https://doi.org/10.1108/HRMID-04-2017-0062.

KNOEPFEL, I. Dow Jones Sustainability Group Index: A global benchmark for corporate sustainability. Corporate Environmental Strategy, United States, v. 8, n. 1, p. 6-15, 2001. DOI: https://doi.org/10.1016/S1066-7938(00)00089-0.

KOEHN, N. The brain – and soul – of capitalism. Harvard Business Review, v. 91, n. 2, p. 44, 2013.

KOLK, A. Sustainability, accountability and corporate governance: Exploring multinationals' reporting practices. Business Strategy and the Environment, New Jersey, v. 17, n. 1, p. 1-15, 2008. DOI: https://doi.org/10.1002/bse.511.

LAMEIRA, V. J.; NESS JR., W. L.; QUELHAS, O. L. G.; PEREIRA, R. G. Sustainability, value, performance and risk in the Brazilian capital markets. Revista Brasileira de Gestão e Negócios, São Paulo, v. 15, n. 46, p. 76-90, 2013. DOI: https://doi.org/10.7819/rbgn.v15i46.1302.

LAZONICK, W.; O’SULLIVAN, M. Maximizing shareholder value: A new ideology for corporate governance. Journal Economy and Society, New York, v. 29, n. 1, p. 13-35, 2000. DOI: https://doi.org/10.1080/030851400360541.

LIMA, L. C.; DOMINGOS, S. R. M.; VASCONCELOS, A. C.; REBOUÇAS, S. M. D. P. Reputação e qualidade da governança corporativa das companhias abertas brasileiras. Revista de Administração Faces Journal, Belo Horizonte, v. 14, n. 2, p. 8-43, 2015. DOI: https://doi.org/10.21714/1984-6975FACES2015V14N2ART2034.

LINNENLUECKE, M. K.; GRIFFITHS, A. Corporate sustainability and organizational culture. Journal of World Business, Amsterdam, v. 45, n. 4, p. 357-366, 2010. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jwb.2009.08.006.

LOPES, A. C.; DE LUCA, M. M. M.; GÓIS, A. D.; VASCONCELOS, A. C. Disclosure socioambiental, reputação corporativa e criação de valor nas empresas listadas na BM&FBovespa. Revista Ambiente Contábil, Natal, v. 9, n. 1, p. 364-382, 2017.

MACHADO FILHO, C. P. Responsabilidade social e governança: o debate e as implicações: responsabilidade social, instituições, governança e reputação. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006.

MACHADO, M. R.; MACHADO, M. A. V.; CORRAR, L. J. Desempenho do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da bolsa de valores de São Paulo. Revista Universo Contábil, Blumenau, v. 5, n. 2, p. 24-38, 2009. DOI: http://dx.doi.org/10.4270/ruc.20095.

MAHMOOD, Z.; KOUSER, R.; ALI, W.; AHMAD, Z.; SALMAN, T. Does corporate governance affect sustainability disclosure? A mixed methods study. Sustainability, New York, v. 10, n. 1, p. 1-20, 2018. DOI: https://doi.org/10.3390/su10010207.

MCDONALD, D.; PUXTY A. G. An inducement-contribution approach to corporate financial reporting. Accounting, Organizations & Society, Amsterdam, v. 4, n. 1-2, p. 53-65, 1979. DOI: https://doi.org/10.1016/0361-3682(79)90007-2.

MEMON, A.; AKRAM, W.; ABBAS, G. Women participation in achieving sustainability of microfinance institutions (MFIs). Journal of Sustainable Finance & Investment, Cambridge, v. 21, n. 2, p. 1-19, 2020. DOI: https://doi.org/10.1080/20430795.2020.1790959.

MICHELON, G.; PARBONETTI, A. The effect of corporate governance on sustainability disclosure. Journal of Management & Governance, New York, v. 16, n. 3, p. 477-509, 2012. DOI: https://doi.org/10.1007/s10997-010-9160-3.

MINUSSI, J. A.; DAMACENA, C.; NESS JR; W. L. Um modelo de previsão de solvência utilizando regressão logística. Revista de Administração Contemporânea, Maringá, v. 6, n. 3, p. 109-128, 2002. DOI: https://doi.org/10.1590/S1415-65552002000300007.

NIELSEN, S.; HUSE, M. The contribution of women on boards of directors: Going beyond the surface. Corporate Governance: An International Review, New Jersey, v. 18, n. 2, p. 136-148, 2010. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1467-8683.2010.00784.x.

NISIYAMA, E. K.; NAKAMURA, W. T. Diversidade do conselho de administração e a estrutura de capital. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 58, n. 6, p. 551-563, 2018. DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-759020180604.

PATHAK, A. A.; PURKAYASTHA, A. More women on Indian boards: Moving beyond mere regulations and tokenism. Strategic Direction, Bingley, v. 32, n. 3, p. 13-15, 2016. DOI: https://doi.org/10.1108/MD-07-2017-0690.

PLETZER, J. L.; NIKOLOVA, R.; KEDZIOR, K. K.; VOELPEL, S. C. Does gender matter? Female representation on corporate boards and firm financial performance A meta-analysis. Plos one, California, v. 10, n. 6, p. 1-20, 2015. DOI: https://doi.org/10.1371/journal.pone.0130005.

RODRÍGUEZ‐ARIZA, L.; CUADRADO-BALLESTEROS, B.; MARTÍNEZ-FERRERO, J.; GÁRCIASÁNCHEZ, I. M. The role of female directors in promoting CSR practices: An international comparison between family and non‐family businesses. Business Ethics: A European Review, New Jersey, v. 26, n. 2, p. 162-174, 2017. DOI: https://doi.org/10.1111/beer.12140.

ROSE, C. Does female board representation influence firm performance? The Danish evidence. Corporate Governance, New Jersey, v. 15, n. 2, p. 404-413, 2007. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1467-8683.2007.00570.x.

ROSSETTI, J. P.; ANDRADE, A., J. P. Governança corporativa: fundamentos, desenvolvimento e tendências. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2014.

SIAL, M.; ZHENG, C.; CHERIAN, J.; GULZAR, M. A.; THU, P. A.; KHAN, T.; KHOUNG, N. V. Does corporate social responsibility mediate the relation between boardroom gender diversity and firm performance of Chinese listed companies? Sustainability, New York, v. 10, n. 10, p. 1-18, 2018. DOI: https://doi.org/10.3390/su10103591.

SILVA JÚNIOR, C. P.; MARTINS, O. Mulheres no conselho afetam o desempenho financeiro? Uma análise da representação feminina nas empresas listadas na BM&FBOVESPA. Sociedade, Contabilidade e Gestão, Rio de Janeiro, v. 12, n. 1, p. 62-76, 2017. DOI: https://doi.org/10.21446/scg_ufrj.v12i1.13398.

SPEZAMIGLIO, B. S.; GALINA, S. V. R.; CALIA, R. C. Competitividade, inovação e sustentabilidade: uma inter-relação por meio da sistematização da literatura. REAd Revista Eletrônica de Administração, Porto Alegre, v. 84, n. 2, p. 363-393, 2016. DOI: https://doi.org/10.1590/1413-2311.009162016.62887.

TONOLLI, B. B.; ROVER, S.; FERREIRA, D. D. M. Influência dos investimentos ambientais e dos indicadores econômico-financeiros na seleção de empresas para compor o índice de sustentabilidade empresarial – ISE. Revista Catarinense da Ciência Contábil, Florianópolis, v. 16, n. 48, p. 69-85, 2017. DOI: http://dx.doi.org/10.16930/2237-7662/rccc.v16n48.2315.

VIVIERS, S.; MANS-KEMP, N.; FAWCETT, R. Mechanisms to promote board gender diversity in South Africa. Acta Commercii, New York, v. 17, n. 1, p. 1-10, 2017. DOI: https://doi.org/10.4102/ac.v17i1.489.

WESTPHAL J. D.; ZAJAC, E. J. Who shall govern? CEO/board power, demographic similarity, and new director selection. Administrative Science Quarterly, Cambridge, v. 40, n. 1, p. 60-83, 1995. DOI: https://doi.org/10.2307/2393700.

YAP, I.; CHAN, S.; ZAINUDIN, R. Gender diversity and firms’ financial performance in Malaysia. Asian Academy of Management Journal of Accounting and Finance, Asia, v. 13, n.1 p. 41-62, 2017. DOI: https://doi.org/10.21315/aamjaf2017.13.1.2.