Análise Empírica dos Buffers de Capital dos Bancos Brasileiros no Período de 2001 a 2011 Outros Idiomas

ID:
40596
Resumo:
A literatura internacional aponta que o buffer de capital mantido pelos bancos resulta notadamente do trade-off existente entre o custo de manutenção do capital, os custos de ajustamento e os custos de falência, os quais têm repercussão direta na estrutura de capital bancário. Estudar o grau de sensibilidade do buffer de capital dos bancos brasileiros aos fatores determinantes estabelecidos pela literatura é o objetivo desta pesquisa, que utilizou uma a mostra de 121 bancos, abrangendo o período de 2001 a 2011. A análise empírica realizada apontou que houve um significativo custo de ajustamento do buffer de capital para os bancos brasileiros. Paralelamente, o custo de falência indicou uma relação positiva entre o perfil de risco e o buffer de capital, enquanto o custo de manutenção do capital não apresentou significância estatística na análise.
Citação ABNT:
BELÉM, V. C.; GARTNER, I. R. Análise Empírica dos Buffers de Capital dos Bancos Brasileiros no Período de 2001 a 2011. Revista Contabilidade & Finanças, v. 27, n. 70, p. 113-124, 2016.
Citação APA:
Belém, V. C., & Gartner, I. R. (2016). Análise Empírica dos Buffers de Capital dos Bancos Brasileiros no Período de 2001 a 2011. Revista Contabilidade & Finanças, 27(70), 113-124.
DOI:
10.1590/1808-057x201612300
Link Permanente:
https://www.spell.org.br/documentos/ver/40596/analise-empirica-dos-buffers-de-capital-dos-bancos-brasileiros-no-periodo-de-2001-a-2011/i/pt-br
Tipo de documento:
Artigo
Idioma:
Português
Referências:
Alencar, L. S. (2011). Um exame sobre como os bancos ajustam seu Índice de Basileia no Brasil. [Trabalho para discussão nº 251, p. 1-22]. Banco Central, Brasília, DF.

Araújo, L. A. D.; Jorge, P. M.; Neto; Linhares, F. (2008). Capital, risco e regulação dos bancos no Brasil. Pesquisa e Planejamento Econômico, 38(3), 459-486.

Arellano, M.; Bond, S. (1991). Some tests of specification for panel data: Monte Carlo evidence and an application to employment equations. The Review of Economic Studies, 58(2), 277-297.

Arellano, M.; Bover, O. (1995). Another look at the instrumental variable estimation of error-components models. Journal of econometrics, 68(1), 29-51.

Ayuso, J.; Perez, D.; Saurina, J. (2004). Are capital buffers procyclical? Evidence from Spanish panel data. Journal of Financial Intermediation, 13(2), 249-264.

Baltagi, H. B. (2008). Econometric Analysis of Panel Data. 4 ed. Chichester, West Sussex: John Wiley & Sons Ltd.

Banco Central do Brasil. (2012). Relatório de Estabilidade Financeira, 11(1). Recuperado em 01 julho, 2012, de http://www.bcb.gov.br/?RELESTAB201203.

Berger, A. N.; Herring, R. J.; Szegö, G. P. (1995). The role of capital in financial institutions. Journal of Banking & Finance, 19(3), 393-430.

Bikker, J. A.; Metzemakers, P. A. J. (2007). Is bank capital procyclical?A cross-country analysis. Kredit und Kapital, 40(2), 225-264.

Blundell, R. W.; Bond, S. R. (1998). Initial conditions and moment restrictions in dynamic panel data Models. Journal of Econometrics, 87(1), 115-143.

Boucinha, M.; Ribeiro, N. (2007). Determinantes do excesso de capital dos bancos portugueses. Relatório de Estabilidade Financeira, Banco de Portugal. Lisboa.

Conselho Monetário Nacional (1999). Resolução nº 2.682, de 21 de dezembro de 1999. Recuperado em 9 junho, 2012, de http://www.bcb.gov.br/pre/normativos/busca/normativo.asp?tipo=res&ano=19 99&numero=2682.

Elizalde, A.; Repullo, R. (2007). Economic and regulatory capital in banking: What is the difference? International Journal of Central Banking, 3(3), 87-117.

Estrella, A. (2004). The cyclical behavior of optimal bank capital. Journal of Banking & Finance, 28(6), 1469-1498.

Ferreira, R. A.; Noronha, A. C.; Tabak, B. M.; Cajueiro, D. O. (2010). O comportamento cíclico do capital dos bancos brasileiros. Revista Economia, 11(3), 671-690.

Fonseca, A. R.; González, F. (2010). How bank capital buffers vary across countries: The influence of cost of deposits, market power and bank regulation. Journal of Banking & Finance, 34(4), 892-902.

Glantz, M (2007). Gerenciamento de riscos bancários: introdução a uma ampla engenharia de crédito. Rio de Janeiro: Elsevier.

Gropp, R.; Heider, F. (2010). The determinants of bank capital structure. Review of Finance, 14(4), 587-622.

Im, K. S.; Pesaran, M. H.; Shin, Y. (2003). Testing for unit roots in heterogeneous panels. Journal of econometrics, 115(1), 53-74.

Jokipii, T.; Milne, A. (2008). The cyclical behaviour of European bank capital buffers. Journal of Banking & Finance, 32(8), 1440-1451.

Jokipii, T.; Milne, A. (2011). Bank capital buffer and risk adjustment decisions. Journal of Financial Stability, 7(3), 165-178.

Lindquist, K. G. (2004). Banks’ buffer capital: how important is risk. Journal of International Money and Finance, 23(3), 493-513.

Medeiros, O. R.; Pandini, E. J. (2007). Índice de Basileia no Brasil: bancos públicos x privados. Revista de Educação e Pesquisa em Contabilidade - REPeC, 1(2), 22-42.

Mehran, H.; Thakor, A. (2011). Bank capital and value in the crosssection. Review of Financial Studies, 24(4), 1019-1067.

Myers, S. C. (1984). The capital structure puzzle. Journal of Finance, 39(3), 575-592.

Ng, S.; Perron, P. (1995). Unit root tests in ARMA models with datadependent methods for the selection of the truncation lag. Journal of the American Statistical Association, 90(429), 268-281.

Peura, S.; Keppo, J. (2006). Optimal bank capital with costly recapitalization. The Journal of Business, 79(4), 2163-2201.

Rime, B. (2001). Capital requirements and bank behaviour: Empirical evidence for Switzerland. Journal of Banking & Finance, 25(4), 789-805.

Shrieves, R. E.; Dahl, D. (1992). The relationship between risk and capital in comercial banks. Journal of Banking & Finance, 16(2), 439-457.

Silva, M. S. da; Divino, J. A. (2012). Determinantes do capital excedente na indústria bancária brasileira. Pesquisa e Planejamento Econômico, 42(2), 261-293.

Stolz, S.; Wedow, M. (2011). Banks’ regulatory capital buffer and the business cycle: Evidence for Germany. Journal of Financial Stability, 7(2), 98-110.

Tabak, B. M.; Fazio, D. M.; Cajueiro, D. O. (2011). The relationship between banking market competition and risk-taking: do size and capitalization matter? [Trabalho para discussão nº 261, p. 1-42]. Banco Central, Brasília, DF.

Tabak, B. M.; Li, D. L.; Vasconcelos, J. V. L.; Cajueiro, D. O. (2013). Do capital buffers matter? A study on the profitability and funding costs determinants of the Brazilian banking system [Trabalho para discussão nº 333, p. 1-36]. Banco Central, Brasília, DF.

Tabak, B. M.; Noronha, A. C.; Cajueiro, D. O. (2011). Bank capital buffers, lending growth and economic cycle: empirical evidence for Brazil [Working Paper nº 4]. Banking for International Settlements, Basel, Switzerland.

Vallascas, F.; Hagendorff, J. (2013). The risk sensitivity of capital requirements: evidence from an international sample of large banks. Review of Finance, 17(6), 1947-1988.

Windmeijer, Frank. (2005). A finite sample correction for the variance of linear efficient two-Step GMM estimators. Journal of Econometrics, 126(1), 25-51.