ID: 35256
Autoria:
Guilherme Flister Fernandino, Renata Turola Takamatsu, Wagner Moura Lamounier.
Fonte:
Contabilidade Vista & Revista, v. 25, n. 3, p. 78-94, Setembro-Dezembro, 2014. 17 página(s).
Palavras-chave:
agências classificadoras de risco , índices econômico-financeiros , Rating de crédito , regressão logística
Tipo de documento: Artigo (Português)
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O Rating de crédito, estabelecido por agências classificadoras de risco, pode ser considerado uma avaliação da probabilidade de inadimplência de empresas emissoras de títulos no mercado, o qual proporciona aos investidores uma visão ampla de todos os fatores que afetam a capacidade de uma entidade honrar seus compromissos. Para isso, existem as tradicionais agências classificadoras de risco como: Standard & Poors, Moody’s e Fitch Ratings. Essas agências utilizam tanto aspectos quantitativos (análise econômico – financeira), quanto qualitativos (risco país, classificações setoriais e fatores específicos da entidade) para a atribuição dos seus ratings. O presente trabalho avaliou a capacidade de aspectos quantitativos, mais especificamente, dos índices contábeis, de preverem os ratings nacionais de longo prazo de empresas brasileiras de capital aberto, emitidos pela Fitch Ratings, com base em uma amostra de 56 empresas. Ao estimar os modelos de regressão obteve-se um satisfatório nível de assertividade, o que possibilitou a análise da significância das variáveis utilizadas no modelo. Os resultados explicitaram que as variáveis tamanho e rentabilidade do ativo foram estatisticamente significativas. Assim, consoante com o apresentado na literatura, concluiu-se que quanto maior e mais rentável a empresa for, maior a sua probabilidade de se enquadrar em níveis de rating de baixo ou baixíssimo risco de inadimplência.