Título Inglês:
Diagnosis of the Informal Economy in the Municipality of Poço Fundo/MG
Resumo:
O debate sobre crescimento econômico no Brasil tem se concentrado fortemente na agenda macroeconômica. No entanto, apesar do progresso apresentado nessas frentes, torna-se evidente que o crescimento do Brasil ainda é bastante limitado quando comparado a outros países em desenvolvimento, tais como Índia e China, que vêm crescendo a taxas muito mais elevadas. Assim, o presente trabalho tem como objetivo fazer um diagnóstico da economia informal no Município de Poço Fundo/MG. Para tanto foi realizada uma pesquisa qualitativa utilizando entrevistas estruturadas, onde posteriormente fez-se uma análise de conteúdo. Ao final da pesquisa foram identificados 33 negócios atuando na informalidade, concluindo-se que existe grande heterogeneidade quando se trabalha com a economia informal, que é, cada vez mais, um ambiente plural e complexo, possuidor de aspectos tanto positivos quanto negativos. Além disso, constatou-se que a atuação na economia informal, no contexto estudado, não tem sido uma escolha, e sim uma imposição dada pela falta de oportunidades na economia formal.
Resumo Inglês:
The discussion on economic growth in Brazil has focused heavily on macroeconomic agenda. However, despite progress presented on these fronts, becomes evident that the Brazil’s growth is still quite limited when compared to other developing countries, such like India and China, that are growing at much higher rates. Thus, the present work aims to make a diagnostic of the informal economy in Poço Fundo city. Therefore was conducted a qualitative study using structured interviews and was done a content analysis. At the end of the study were identified 33 businesses operating in the informal sector, concluding that there is great heterogeneity when working in the informal economy, which is increasingly plural and complex environment, possessing both positive and negative aspects. Furthermore, it was found that the activity in the informal economy, in the context studied, hasn’t been a choice, but an imposition given the lack of opportunities in the formal economy.
Citação ABNT:
ROCHA, L. C. S.; MARIANO, A. D.; PELOGIO, E. A. Diagnóstico da Economia Informal no Município de Poço Fundo/MG. Revista Administração em Diálogo, v. 18, n. 2, p. 34-58, 2016.
Citação APA:
Rocha, L. C. S., Mariano, A. D., & Pelogio, E. A. (2016). Diagnóstico da Economia Informal no Município de Poço Fundo/MG. Revista Administração em Diálogo, 18(2), 34-58.
DOI:
http://dx.doi.org/10.20946/rad.v18i2.20198
Link Permanente:
https://www.spell.org.br/documentos/ver/42019/diagnostico-da-economia-informal-no-municipio-de-poco-fundo-mg/i/pt-br
Referências:
ABDENUR, R. A boa notícia, um alerta e os impostos. O Estado de São Paulo, São Paulo, 23 jul. 2012. Opinião.
BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1977.
BECKER, K. F. The Informal Economy. Estocolmo: SIDA, 2004.
BIERNACKI, P.; WALDORF, D. Snowball Sampling: Problem and Techniques of Chain Referral Sampling. Sociological Methods and Research, v.10, p.141-163, 1981.
BRASIL. Presidência da República. Lei complementar n° 128, de 19 de dezembro de 2008. Disponível em:
. Acesso em: 13 jul. 2011.
CACCIAMALI, M. C. A Economia Informal 20 anos depois. Revista Indicadores Econômicos FEE, Porto Alegre, v. 21, n. 4, p.217-232, 1994.
CACCIAMALI, M. C. Um estudo sobre o Setor Informal Urbano e formas de participação na produção. Tese de Doutorado em Economia-USP/FEA. São Paulo: USP, 1982.
CERVO, A. L; BERVIAN P. A. Metodologia Científica. São Paulo: Makron Books, 2004.
D’ANGELO, H. Diálogo sobre a polêmica Economia Informal. Revista Administração em Diálogo, São Paulo, v. 3, n. 1, 2001.
DE SOTO, H. El Otro Sendero. 7.ed. Lima: Instituto Libertad y Democracia, 1987.
DOLABELA, F. Entrevista. Revista Gerenciais, São Paulo, v. 4, p.11-23, 2005.
DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2001.
DRUCKER, P. F. Inovação e espírito empreendedor (entrepreneurship): prática e princípios. São Paulo: Pioneira, 1986.
FEIGE, E. L. The Underground Economies: Tax Evasion and Information Distortion. Cambridge: Cambridge University Press, 1989.
FILLION, Louis Jacques. Empreendedorismo: empreendedores e proprietários-gerentes de pequenos negócios. Revista de Administração da USP, São Paulo, v. 34, n. 2, abr./jun. 1999.
GEM [GLOBAL ENTREPRENEURSHIP MONITOR]. Empreendedorismo no Brasil: 2011. Curitiba: Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade, 2012
GERBER, M. O mito do empreendedor revisitado: como fazer de seu empreendimento um negócio bem-sucedido. São Paulo: Saraiva, 1996.
HOFSTEDE, G. Culturas e organizações – compreender a nossa programação mental. Lisboa: Sílabo, 1997.
HOFSTEDE, G. Culture’s consequences: international differences in work-related values. Newbury Park: Sage Publications, 1982.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. Produto Interno Bruto dos Municípios 2005-2009. Contas Nacionais número 36. Rio de Janeiro: IBGE, 2011.
JULIEN, Pierre-André. Empreendedorismo regional e a economia do conhecimento. São Paulo: Saraiva: 2010.
KREIN, J. D.; PRONI, M. W. Economia informal: aspectos conceituais e teóricos. Brasília: OIT, 2010.
MCKINSEY GLOBAL INSTITUTE – MGI. Eliminando as barreiras ao Crescimento Econômico e à Economia Formal no Brasil. São Paulo: McKinsey & Company: 2004.
MELO, H. P.; TELES, J. L. Serviços e informalidade: o comércio ambulante no Rio de Janeiro. Texto para discussão nº773. Rio de Janeiro: IPEA, 2000.
MINAYO, M. C. DE S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 8. ed. São Paulo: Hucitec, 2004.
ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO – OIT. A OIT e a economia informal. Lisboa: OIT, 2006.
ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO – OIT. Decent Work and the informal economy. International Labour Conference 90th session. Genebra: OIT, 2002.
ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO – OIT. Employment, Income and Equality: a strategy for increasing productive employment in Kenya. Genebra: OIT, 1972.
PAIVA JR., F. G.; CORDEIRO, A. T. Empreendedorismo e o espírito empreendedor: uma análise da evolução dos estudos na produção acadêmica brasileira. Anais... XXVI Encontro da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Administração, 2006.
PASCHOAL, A. S.; LUMIKOSKI, A. C.; BUENO, B. S.; SOUZA, C. T. M. Economia Informal: desafios ao estabelecimento de padrões de trabalho decente. In: ARAÚJO, R. S. et al. (Org.). Indivíduo, Sociedade e Autonomia: caminhos para a dignidade humana. Brasília: Editora da UNB, 2013.
RAMOS, L. A evolução da informalidade no Brasil metropolitano: 1991-2001. Texto para discussão nº914. Rio de Janeiro: IPEA, 2002.
RIBEIRO, R. N. Causas, Efeitos e Comportamento da Economia Informal no Brasil. Dissertação de Mestrado em Economia do Setor Público. Brasília: UNB, 2000.
RICHARDSON, R. J. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2008.
SCHNEIDER, F.; ENSTE, D. H. Shadow Economies: Size, Causes and Consequences. Journal of Economic Literature, v.38, p. 77-114, março, 2000.
SCHUMPETER, J. A. Teoria do desenvolvimento econômico: uma investigação sobre lucros, capital, crédito, juro e o ciclo econômico. São Paulo: Nova Cultural, 1988.
SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS – SEBRAE. Economia Informal Urbana. São Paulo: SEBRAE, 2005.
SMITH, P. Assessing the Size of the Underground Economy: The Canadian Statistical Perspectives. Canadian Econ. Observer, Cat. No. 11-010, 3.16-33a3.18, 1994.
TANZI, V. The Shadow Economy, Its Causes and Its Consequences. International Seminar on the Shadow Economy Index in Brazil, Brazilian Institute of Ethics in Competition, Rio de Janeiro, 2002.
TENCONI, C. D.; PETRI, S. M. Um estudo sobre as vantagens e desvantagens da lei do microempreendedorismo individual para os trabalhadores informais. Anais... Congresso UFSC de Controladoria e Finanças & Iniciação Científica em Contabilidade, 2011.
VERGARA, S. C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2004.