Diagnóstico da Economia Informal no Município de Poço Fundo/MG Outros Idiomas

ID:
42019
Resumo:
O debate sobre crescimento econômico no Brasil tem se concentrado fortemente na agenda macroeconômica. No entanto, apesar do progresso apresentado nessas frentes, torna-se evidente que o crescimento do Brasil ainda é bastante limitado quando comparado a outros países em desenvolvimento, tais como Índia e China, que vêm crescendo a taxas muito mais elevadas. Assim, o presente trabalho tem como objetivo fazer um diagnóstico da economia informal no Município de Poço Fundo/MG. Para tanto foi realizada uma pesquisa qualitativa utilizando entrevistas estruturadas, onde posteriormente fez-se uma análise de conteúdo. Ao final da pesquisa foram identificados 33 negócios atuando na informalidade, concluindo-se que existe grande heterogeneidade quando se trabalha com a economia informal, que é, cada vez mais, um ambiente plural e complexo, possuidor de aspectos tanto positivos quanto negativos. Além disso, constatou-se que a atuação na economia informal, no contexto estudado, não tem sido uma escolha, e sim uma imposição dada pela falta de oportunidades na economia formal.
Citação ABNT:
ROCHA, L. C. S.; MARIANO, A. D.; PELOGIO, E. A. Diagnóstico da Economia Informal no Município de Poço Fundo/MG. Revista Administração em Diálogo, v. 18, n. 2, p. 34-58, 2016.
Citação APA:
Rocha, L. C. S., Mariano, A. D., & Pelogio, E. A. (2016). Diagnóstico da Economia Informal no Município de Poço Fundo/MG. Revista Administração em Diálogo, 18(2), 34-58.
DOI:
http://dx.doi.org/10.20946/rad.v18i2.20198
Link Permanente:
https://www.spell.org.br/documentos/ver/42019/diagnostico-da-economia-informal-no-municipio-de-poco-fundo-mg/i/pt-br
Tipo de documento:
Artigo
Idioma:
Português
Referências:
ABDENUR, R. A boa notícia, um alerta e os impostos. O Estado de São Paulo, São Paulo, 23 jul. 2012. Opinião.

BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1977.

BECKER, K. F. The Informal Economy. Estocolmo: SIDA, 2004.

BIERNACKI, P.; WALDORF, D. Snowball Sampling: Problem and Techniques of Chain Referral Sampling. Sociological Methods and Research, v.10, p.141-163, 1981.

BRASIL. Presidência da República. Lei complementar n° 128, de 19 de dezembro de 2008. Disponível em: . Acesso em: 13 jul. 2011.

CACCIAMALI, M. C. A Economia Informal 20 anos depois. Revista Indicadores Econômicos FEE, Porto Alegre, v. 21, n. 4, p.217-232, 1994.

CACCIAMALI, M. C. Um estudo sobre o Setor Informal Urbano e formas de participação na produção. Tese de Doutorado em Economia-USP/FEA. São Paulo: USP, 1982.

CERVO, A. L; BERVIAN P. A. Metodologia Científica. São Paulo: Makron Books, 2004.

D’ANGELO, H. Diálogo sobre a polêmica Economia Informal. Revista Administração em Diálogo, São Paulo, v. 3, n. 1, 2001.

DE SOTO, H. El Otro Sendero. 7.ed. Lima: Instituto Libertad y Democracia, 1987.

DOLABELA, F. Entrevista. Revista Gerenciais, São Paulo, v. 4, p.11-23, 2005.

DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2001.

DRUCKER, P. F. Inovação e espírito empreendedor (entrepreneurship): prática e princípios. São Paulo: Pioneira, 1986.

FEIGE, E. L. The Underground Economies: Tax Evasion and Information Distortion. Cambridge: Cambridge University Press, 1989.

FILLION, Louis Jacques. Empreendedorismo: empreendedores e proprietários-gerentes de pequenos negócios. Revista de Administração da USP, São Paulo, v. 34, n. 2, abr./jun. 1999.

GEM [GLOBAL ENTREPRENEURSHIP MONITOR]. Empreendedorismo no Brasil: 2011. Curitiba: Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade, 2012

GERBER, M. O mito do empreendedor revisitado: como fazer de seu empreendimento um negócio bem-sucedido. São Paulo: Saraiva, 1996.

HOFSTEDE, G. Culturas e organizações – compreender a nossa programação mental. Lisboa: Sílabo, 1997.

HOFSTEDE, G. Culture’s consequences: international differences in work-related values. Newbury Park: Sage Publications, 1982.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. Produto Interno Bruto dos Municípios 2005-2009. Contas Nacionais número 36. Rio de Janeiro: IBGE, 2011.

JULIEN, Pierre-André. Empreendedorismo regional e a economia do conhecimento. São Paulo: Saraiva: 2010.

KREIN, J. D.; PRONI, M. W. Economia informal: aspectos conceituais e teóricos. Brasília: OIT, 2010.

MCKINSEY GLOBAL INSTITUTE – MGI. Eliminando as barreiras ao Crescimento Econômico e à Economia Formal no Brasil. São Paulo: McKinsey & Company: 2004.

MELO, H. P.; TELES, J. L. Serviços e informalidade: o comércio ambulante no Rio de Janeiro. Texto para discussão nº773. Rio de Janeiro: IPEA, 2000.

MINAYO, M. C. DE S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 8. ed. São Paulo: Hucitec, 2004.

ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO – OIT. A OIT e a economia informal. Lisboa: OIT, 2006.

ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO – OIT. Decent Work and the informal economy. International Labour Conference 90th session. Genebra: OIT, 2002.

ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO – OIT. Employment, Income and Equality: a strategy for increasing productive employment in Kenya. Genebra: OIT, 1972.

PAIVA JR., F. G.; CORDEIRO, A. T. Empreendedorismo e o espírito empreendedor: uma análise da evolução dos estudos na produção acadêmica brasileira. Anais... XXVI Encontro da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Administração, 2006.

PASCHOAL, A. S.; LUMIKOSKI, A. C.; BUENO, B. S.; SOUZA, C. T. M. Economia Informal: desafios ao estabelecimento de padrões de trabalho decente. In: ARAÚJO, R. S. et al. (Org.). Indivíduo, Sociedade e Autonomia: caminhos para a dignidade humana. Brasília: Editora da UNB, 2013.

RAMOS, L. A evolução da informalidade no Brasil metropolitano: 1991-2001. Texto para discussão nº914. Rio de Janeiro: IPEA, 2002.

RIBEIRO, R. N. Causas, Efeitos e Comportamento da Economia Informal no Brasil. Dissertação de Mestrado em Economia do Setor Público. Brasília: UNB, 2000.

RICHARDSON, R. J. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2008.

SCHNEIDER, F.; ENSTE, D. H. Shadow Economies: Size, Causes and Consequences. Journal of Economic Literature, v.38, p. 77-114, março, 2000.

SCHUMPETER, J. A. Teoria do desenvolvimento econômico: uma investigação sobre lucros, capital, crédito, juro e o ciclo econômico. São Paulo: Nova Cultural, 1988.

SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS – SEBRAE. Economia Informal Urbana. São Paulo: SEBRAE, 2005.

SMITH, P. Assessing the Size of the Underground Economy: The Canadian Statistical Perspectives. Canadian Econ. Observer, Cat. No. 11-010, 3.16-33a3.18, 1994.

TANZI, V. The Shadow Economy, Its Causes and Its Consequences. International Seminar on the Shadow Economy Index in Brazil, Brazilian Institute of Ethics in Competition, Rio de Janeiro, 2002.

TENCONI, C. D.; PETRI, S. M. Um estudo sobre as vantagens e desvantagens da lei do microempreendedorismo individual para os trabalhadores informais. Anais... Congresso UFSC de Controladoria e Finanças & Iniciação Científica em Contabilidade, 2011.

VERGARA, S. C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2004.