56156

Maurício Andrade Lima
Fernando Antônio Ribeiro Serra
Thiago Coelho Soares
Carlos Rogério Montenegro de Lima

Brazilian Business Review

O objetivo do presente estudo é analisar se os Planos de Desenvolvimento Institucional (PDI) são documentos estratégicos ou simplesmente uma resposta à busca de legitimidade diante de pressões regulatórias. Tratase de um estudo qualitativo, baseado em informações de 20 PDIs de universidades brasileiras, categorizadas como privadas, públicas, comunitárias e confessionais. Para analisar os PDIs, utilizou-se a metodologia de análise de conteúdo. Como resultado, descobriu-se que a maioria são documentos muito mais descritivos, com metas e planos operacionais, do que documentos com características estratégicas. Por outro lado, na maioria dos documentos analisados, evidencia-se a importância e relevância da construção de um PDI como benefício para a gestão e a organização universitária como um todo. Concluiu-se que os PDIs tendem a ser documentos que buscam dar legitimidade às universidades em relação aos atores envolvidos. Em outras palavras, eles convergem para o isomorfismo institucional. Assim, eles não são preparados e utilizados apenas devido a demandas institucionais, mas principalmente devido a imposições legais.

Estratégia, Isomorfismo, Universidades, Visão Baseada em Recursos

LIMA, M. A.; SERRA, F. A. R.; SOARES, T. C.; LIMA, C. R. M. Estratégia ou Legitimidade? Análise do papel dos Planos de Desenvolvimento Institucional nas Universidades Brasileiras . Brazilian Business Review, v. 17, n. 1, p. 66-96, 2020.

Lima, M. A., Serra, F. A. R., Soares, T. C., & Lima, C. R. M. (2020). Estratégia ou Legitimidade? Análise do papel dos Planos de Desenvolvimento Institucional nas Universidades Brasileiras . Brazilian Business Review, 17(1), 66-96.

http://dx.doi.org/10.15728/bbr.2020.17.1.4

https://www.spell.org.br/documentos/ver/56156/estrategia-ou-legitimidade--analise-do-papel-dos-planos-de-desenvolvimento-institucional-nas-universidades-brasileiras-/i/pt-br

Artigo

Português

Almino Francisco, T. H.; Ramos, A. M.; Otani, N.; Helou, A. R. H. A.; Michels, E. (2011). O impacto da estrutura legal do PDI no processo de planejamento estratégico de instituições do sistema AMPESC. Revista Gestão Universitária na América Latina – GUAL, ed. esp. p. 133-162.

Andrade, R. A. (2002). A universidade como organização complexa. Revista de Negócios, 7, 15-28.

Araújo, M. A. D. (1996). Planejamento estratégico: Um instrumento à disposição das universidades? Revista de Administração Pública, 30(4), 75-81.

Baldridge, J. (1982). Estruturación de políticas y liderazgo efectivo en la educación superior. México: Noema Editores.

Baldridge, J. (1983). Organizational characteristics of colleges and universities. In J. Baldridge, & T. Deal (Orgs.), The dynamics of organizational change in education. Berkeley: McUtchan.

Barbosa, P. R. (1996). Gestão de hospitais públicos: maior autonomia gerencial, melhor performance organizacional com apoio em contratos de gestão. Revista do Serviço Público, n. 2, p. 59-60.

Bardin, L. (2009). Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70.

Barney, J. (1991). Firm resources and sustained competitive advantage. Journal of Management, 17(1), 99-120.

Barney, J. B.; Hesterly, W. S. (2009). Strategic management and competitive advantage: Concepts and cases. 3 ed. Upper Saddle River, NJ: Prentice Hall.

Barney, J. B.; Hesterly, W. S. (2011). Administração estratégica e vantagem competitiva: Conceitos e casos. São Paulo: Pearson Prentice Hall.

Brasil. (2004). Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004. Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) e dá outras providências.

Brasil. (2007). Instruções para elaboração de Plano de Desenvolvimento Institucional. Brasília, DF, Ministério da Educação. http://www2.mec.gov.br/sapiens/pdi.html

Cai, Y. (2010). Global isomorphism and governance reform in Chinese higher education. Tertiary Educationand Management, 16(3), 229-241.

Carvalho, C. (2013). A mercantilização da educação superior brasileira e as estratégias de mercado das instituições lucrativas. Revista Brasileira de Educação, 18(54), 761-776.

Castor, B. V. J.; Suga, N. (1988). Planejamento e ação planejada: O difícil binômio. Revista de Administração Pública, 22(1), 102-122.

Chamberlin, E. H. (1933). The theory of monopolistic competition. 8 ed. Cambridge: Harvard University Press.

Chan, R. (2016). Studying philanthropy and fundraising in higher education: A proposed conceptual model. In: H. C. Alphin, J. Lavine, S. Stark, A. Hocker. Facilitating higher education growth through fundraising and philanthropy. Hershey, PA: IGI Global.

Christiano, A.; Gohr, C.; Gomes, M. (2016). Conhecimento como recurso estratégico em uma instituição de ensino superior: Uma análise sob a ótica dos professores. Informação & Sociedade: Estudos, 26(1), 131-150.

Cohen, M.; March, J. (1974). Leadership and ambiguity: The American college presidente. 2 ed. Boston: Harvard Business School Press.

Dalmagro, C.; Rausch, R. (2012). Plano de desenvolvimento institucional de universidades federais brasileiras. Revista Administração: Ensino e Pesquisa, 13(3), 427-454.

Dias Sobrinho, J. (2008). Avaliação educativa: Produção de sentidos com valor de formação. Avaliação, 13(1), 193-207.

Dias Sobrinho, J. (2008). Qualidade, avaliação: Do Sinaes a índices. Avaliação, 13(3), 817-825.

Dias Sobrinho, J.; Ristoff, D. I. (2003). Avaliação e compromisso público: A educação superior em debate. Florianópolis: Insular.

Dimaggio, P.; Powell, W. (1983). The iron cage revisited: Institutional isomorphism and collective rationality in organizational fields. American Sociological Review, n. 48, p. 147-160.

Dimaggio, P.; Powell, W. (1991). Introduction. In W. W. Powell & P. J. DiMaggio (Eds.), The new institutionalism in organizational analysis. p. 1-38. London: University of Chicago Press.

Diniz, J. M. A.; Mesquita, N. L.; Assis, O. F. G.; Tassigny, M. M. (2015). Encontros de iniciação científica em administração e o processo de institucionalização de uma Instituição de Ensino Superior. Revista UNIABEU, 8(20), 109-124.

Dussault, G. (1996). A gestão em serviços públicos de saúde: Características e exigências. Revista do Serviço Público, 26(2), 8-19.

Elpo, M. E. H. C. (2004). Avaliação da gestão universitária: Velhos problemas e novas perspectivas. In IV Colóquio Internacional sobre Gestão Universitária na América do Sul, 4, Anais. Florianópolis: INPEAU. http://www.inpeau.ufsc.br/coloquio04/a4.htm

Fahy, J. (2000). The resource-based view of the firm: Some stumbling-blocks on the road to understanding sustainable competitive advantage. Journal of European Industrial Training, 24(2), 94-104.

Fiegenbaum, A.; Thomas, H. (1993). Industry and strategic group dynamics: Competitive strategy in the insurance industry. Journal of Management Studies, 30(1), 69-105.

Folha de São Paulo. (2016). Ranking universitário Folha 2016. Educação, São Paulo. http://m.ruf.folha.uol.com.br/2016/

Frauches, C. (2008). Diretrizes curriculares nacionais para os cursos de graduação. Brasília: ABMES.

Goulart, F. A. A.; Cunha, R. E. (1999). Da burocracia à ad hocracia. Revista do Serviço Público, (3), p. 59-60.

Hamel, G.; Prahalad, C. K. (1995). Competindo pelo futuro: Estratégias inovadoras para obter o controle do seu setor e criar os mercados de amanhã. Rio de Janeiro: Campus.

Harvey, L.; Williams, J. (2010,). Fifteen years of quality in higher education. Quality in Higher Education, v. 16, n. 1, p. 3-36.

Hawley, A. (1968). Human ecology. In D. L. Sills (Org.), International Encyclopedia of the Social Sciences. p. 328-37. New York: Macmillan.

Hitt, M.; Ireland, R.; Hoskisson, R. (2011). Administração estratégica. São Paulo: Pioneira Thomson Learning.

Hoopes, D. G.; Madsen, T. L.; Walker, G. (2003). Why is there a resource-based view?Toward a theory of competitive heterogeneity. Strategic Management Journal, 24(10), 889-902.

Ho, S. S-H.; Peng, M. Y-P. (2016). Managing resources and relations in higher education institutions: A framework for understanding performance improvement. Educational Sciences: Theory & Practice, 16(1), 279-300.

Hoy, K.; Miskel, C. (2008). Educational administration: Theory, research and practice. New York, NY: Allynand Bacon.

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. (2015). outubro. Educação superior. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, Brasília. Disponível em http://inep.gov.br/web/guest/educacao-superior

Jarzabkowski, P.; Felton, E. (2006). Strategizing and organizing in pluralistic contexts. Long Range Planning, 39, 631-648.

Junges, F. M. (2010). Gestão do conhecimento e a geração de vantagem competitiva sustentável em organizações intensivas em conhecimento: Um estudo do setor de TI do Rio Grande do Sul (Dissertação de mestrado). Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo.

Kast, F.; Rosenzweit, J. E. (1987). Organização e administração: Um enfoque sistêmico. São Paulo: Pioneira.

Lanzillotti, V. S. (1997). Reengenharia na universidade: Uma interface possível? In A. Finger. (Org.). Gestão de universidades: Novas abordagens. Curitiba: Champagnat.

Lehfeld, N.; Gabarra, M.; Costa, C.; Silva Sousa, Y. (2010). Reflexões sobre o processo de autoavaliação institucional: O olhar de uma comissão própria de avaliação. Avaliação, 15(1), 177-194.

Lobo & Silva Filho, R. L. (2016). Gestão, financiamento e avaliação de qualidade nas instituições universitárias. http://www.abmes.org.br/abmes/publica/revista/estud18/est18-06.htm

Maassen, P. A. M.; Potman, H. P. (1990, agosto). Strategic decision making in higher education: An analysis of the decision-making aspects of the planning system in Dutch higher education. p. 7-9. Center for Hihger Policy Studies (CHEPS), Ensched.

Mainardes, E.; Ferreira, F.; Tontini, G. (2009). Vantagens competitivas em instituições de ensino superior: Proposta e teste de um modelo. In IX Colóquio Internacional sobre Gestão Universitária na América do Sul, Anais. Florianópolis: INPEAU. https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/36803

Marchelli, P. S. (2007). O sistema de avaliaçã o externa dos padrões de qualidade da educação superior no Brasil: Considerações sobre os indicadores. Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação, 15(56), 351-372.

March, J. G.; Olsen, J. P. (1976). Ambiguity and choice in organizations. Bergen, Norway: Universitets-Forlaget.

Mazzarol, T.; Soutar, G. (1999). Sustainable competitive advantage for educational institutions: A suggested model. International Journal of Educational Management, 13(6), 287-300.

Meyer Jr. (2005). O planejamento universitário: ator racional, político ou simbólico: um estudo de universidades brasileiras. Revista Alcance, 12(3), 373-389.

Meyer Jr, V.; Lopes, M. C. B. (2003). Planejamento universitário: Mito e realidade. In XXI Simpósio Brasileiro, & III Congresso Luso-Brasileiro de Política e Administração da Educação, Anais. p. 10-20. Recife: ANPAE.

Meyer Jr, V.; Mangolim, L. (2006). Estratégia em universidades privadas. XXX ENANPAD, Salvador.

Meyer Jr, V.; Pascucci, L.; Mangolin, L. (2012). Gestão estratégica: Um exame de práticas em universidades privadas. RAP, 46(1), 49-70.

Meyer, J. W.; Rowan, B. (1977). Institutionalized organizations: Formal structure as myth and ceremony. American Journal of Sociology, 83, 340-363.

Miller, D.; Shamsie, J. (1996). The resource-based view of the firm in two environments: The Hollywood film studios from 1936 to 1965. Academy of Management Journal, 39(3), 519-541.

Miller-Millesen, J. (2003). Understanding the behavior of nonprofit boards of directors: A theory driven approach. Nonprofit and Voluntary Sector Quarterly, 32, 521-547.

Millet, J. (1962). The academic community. New York: McGraw-Hill. Mintzberg, H. (1983). Power in and around organizations. Englewood Cliffs: Prentice-Hall.

Ministério da Educação. (2014). Censo da Educação Superior, 2014: Resumo técnico. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, Brasília. Disponível em http://portal.inep.gov.br/web/censo-da-educacao-superior/resumos-tecnicos

Mintzberg, H. (1983). Power in and around organizations. Englewood Cliffs: Prentice-Hall.

Mintzberg, H. (1991). Mintzberg y la dirección. Madrid: Ediciones Diaz de Sants.

Mintzberg, H.; Quinn, J. B. (2001). O processo da estratégia. Porto Alegre: Bookman.

Mintzberg, H.; Rose, A. (2007). Strategic management upside down: McGill University, 1829-1980. In H. Mintzberg, Tracking strategies. p. 283-317. New York: Oxford University Press.

Mizael, G. A.; Pereira, J. R.; Vilas Boas, A. A.; Ferreira, M. F. A. (2012). Avaliação do plano de desenvolvimento institucional das universidades federais do consórcio do sul-sudeste de Minas Gerais. Revista Gestão Universitária na América Latina – GUAL, 5(4), 21-42.

Mondini, V. E. D.; Domingues, M. J. C. (2005). Entendendo a classificação das IES no Brasil. In V Colóquio Internacional sobre Gestão Universitária na América do Sul, Anais. Mar del Plata. https://repositorio.ufsc.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/97136/ Vanessa%20Edy%20Dagnoni%20Mondini.pdf?sequence=3&isAllowed=y

Nieto, M.; Perez, W. (2002). A firm’s assets as a foundation for strategy. The Learning Organization, 9(1), 19-28.

Oliveira, J. F. (2002). A reestruturação da educação superior no Brasil e o processo de metamorfose das universidades federais: O caso da Universidade Federal de Goiás (UFG) (Doctoral dissertation). Universidade de São Paulo, São Paulo.

Orton, J. D.; Weick, K. E. (1990). Loosely coupled systems: A reconceptualization. The Academy of Management Review, 15(2), 203-223.

Penrose, E. (1959). The theory of the growth of the firm. Basil Blackwell and Mott, London.

Pettigrew, A. (1979). On studying organizational culture. Administrative Science Quarterly, (24), 570-581.

Pettigrew, A. (1987). Context and action in the transformation of the firm. Fournal of Management Studies. 24 (6), 649-670.

Picchiai, D. O. (2012). Plano de desenvolvimento institucional e o projeto pedagógico institucional de universidades públicas: Limites organizacionais. Revista Gestão Universitária na América Latina – GUAL, 5(3), 23-45.

Polidori, M. M.; Marinho-Araujo, C. M.; & Barreyro, G. B. (2006). Sinaes: Perspectivas e desafios na avaliação da educação superior brasileira. Ensaio: Avaliação de Políticas Públicas em Educação, 14(53), 425-436.

Prahalad, C.; Hamel, G. (1990). The core competence of the corporation. Harvard Business Review, 68(3), 79-91.

Ristoff, D. (2011). A expansão da educação superior brasileira: Tendências e desafios. In N. Fernández Lamarra & M. F. C. Paula (Orgs.). La democratización de la educación superior en América Latina: Retos y posibilidades. Buenos Aires: EDUNTREF.

Robinson. J. (1933). The economics of imperfect competition. Londres:Macmilan.

Rodriguez, L. L. (1983). Novos enfoques sobre administração universitária. Administração universitária em tempos de crise: Perspectiva para o ano 2000. III Congresso da Organização Universitária Interamericana, Salvador.

Salviani, D. (2010). Organização da educação nacional: Sistema e Conselho Nacional de Educação, Plano e Fórum Nacional de Educação. Revista Educação e Sociedade, 31(112), 769-787.

Samonetto, V.; Campos, F. (2013). Análise de aspectos estratégicos para gestão de IES privada. In XXXIII ENEGEP, Anais. ABEPRO, Salvador.

Schwartzman, S. (1996). La universidad como empresa econômica. Valdavia: Universidad Austral de Chile.

Scott, W. R. (2001). Institutions and organizations. 2 ed. Thousand Oaks: Sage.

Scott, W.R. (2008). Organizations and Organizing: Rational, Natural and Open Systens. New Jersey: Prentice Hall.

Serra, F. A. R.; Ferreira, M.; Pereira, M. F.; Lissoni, J. (2008). Evolução da pesquisa em RBV: Um estudo dos últimos EnANPAD’s. Revista Brasileira de Estratégia, 1, 39-56.

Serra, F.; Ferreira, M.P.; Almeida, M. (2013). Organizational decline: A yet largely neglected topic in organizational studies. Management Research, 11 (2), 133-156.

Silva, J.; Melo, P.; Ramos, A. (2013). Contribuições do PDI e do Planejamento Estratégico na Gestão de Universidades Federais. Revista Gestão Universitária na América Latina – GUAL, 6(3), 269-287.

Souza, V. C. (2017, julho). Qualidade na educação superior: Uma visão operacional do conceito. Avaliação, 22(2), 332-357.

Srivastava, R.; Fahey, L.; Christensen, H. (2001). The resource based view and marketing: The role of market-based assets in gaining competitive advantage. Journal of Management, 27(6), 777-803.

Thompson, J.; Cole, M. (1997). Strategic competency: The learning challenge. Journal of Workplace Learning, 9(5), 153-162.

Torres, F. R.; Guimarães, T. de A. (2008). O papel de visitas técnicas na aprendizagem e institucionalização de práticas de controle externo. Brazilian Business Review, 5(1), 69-85. doi:10.15728/bbr.2008.5.1.5

Voss, C.; Blackmon, K.; Chase, R.; Rose, E.; Roth, A. V. (1997). Service competitiveness: An Anglo-US study. Business Strategy Review, 8(1), 7-22.

Vught, F. A. van. (1988). Flexibility production and pattern management: Two basic instruments of strategic planning for higher education. p. 7-8. Center for Higher Policy Studies (CHEPS), Enschede.

Weick, A. (1983). Issues in overturning a medical model of social work practice. Social Work, 28(6), 467-471.

Weick, K. E. (1976). Educational organizations as loosely coupled systems. Administrative Science Quarterly, (21), 1-19.

Wernerfelt, B. (1984). A resource-based view of the firm. Strategic Management Journal, 5(2), 171-180.