Análise do trade-off risco-retorno no mercado de ações brasileiro com base no efeiro da dependência do preço de referência. Outros Idiomas

ID:
73835
Resumo:
A Teoria Moderna de Finanças, que se baseia nos princípios da aversão ao risco, na racionalidade dos agentes e na Hipótese dos Mercados Eficientes, postula que a relação risco-retorno dos ativos será positiva. No entanto, diante de estudos empíricos cujos resultados contradizem esses princípios, as Teorias de Finanças Comportamentais buscaram trazer explicações para as aparentes contradições. Nesse contexto, este estudo analisa a relação risco-retorno no mercado brasileiro de ações tendo como elemento chave a Dependência do Preço de Referência. Os resultados reforçam a ideia de que investidores têm diferentes atitudes em relação ao risco dependendo do seu resultado passado, e esse é um fator potencialmente explicativo dos retornos futuros.
Citação ABNT:
SALVADOR, R. V.; SECURATO, J. R.; BERGMANN, D. R. Análise do trade-off risco-retorno no mercado de ações brasileiro com base no efeiro da dependência do preço de referência.. Revista de Administração, Contabilidade e Economia da FUNDACE, v. 14, n. 2, p. 1-19, 2023.
Citação APA:
Salvador, R. V., Securato, J. R., & Bergmann, D. R. (2023). Análise do trade-off risco-retorno no mercado de ações brasileiro com base no efeiro da dependência do preço de referência.. Revista de Administração, Contabilidade e Economia da FUNDACE, 14(2), 1-19.
DOI:
10.13059/racef.v14i2.1075
Link Permanente:
https://www.spell.org.br/documentos/ver/73835/analise-do-trade-off-risco-retorno-no-mercado-de-acoes-brasileiro-com-base-no-efeiro-da-dependencia-do-preco-de-referencia-/i/pt-br
Tipo de documento:
Artigo
Idioma:
Português
Referências:
AMIHUD, Y. Illiquidity and stock returns: Cross-section and time-series effects. Journal of Financial Markets, v. 5, n. 1, p. 31–56, 2002. https://doi.org/10.1016/S1386-4181(01)00024-6.

AN, L.; WANG, H.; WANG, J.; YU, J. Lottery-Related Anomalies: The Role of Reference-Dependent Preferences. Management Science, v. 66, n. 1, p. 473–501, 2020. https://doi.org/10.1287/ mnsc.2018.3205.

BAKER, M.; BRADLEY, B.; WURGLER, J. Benchmarks as Limits to Arbitrage: Understanding the Low-Volatility Anomaly. Financial Analysts Journal, v. 67, n. 1, p. 40–54, 2011. https://doi.org/10.2469/ faj.v67.n1.4.

BARBERIS, N.; HUANG, M.. Stocks as Lotteries: The Implications of Probability Weighting for SecurityPrices. American Economic Review, v. 98, n. 5, p. 2066–2100, 2008. https://doi.org/10.1257/ aer.98.5.2066.

BARBERIS, N.; XIONG, W. Realization utility. Journal of Financial Economics, v. 104, n. 2, p. 251–271, 2012. https://doi.org/10.1016/j.jfineco.2011.10.005.

BLACK, F.; JENSEN, M. C.; SCHOLES, M.. The Capital Asset Pricing Model: Some Empirical Tests. Studies in the Theory of Capital Markets, v. 81, p. 79–121, 1972. https://doi.org/10.2139/ssrn.908569.

BLITZ, D. C.; VAN VLIET, P. The Volatility Effect. The Journal of Portfolio Management, v. 34, n. 1, p. 102–113, 2007. https://doi.org/10.3905/jpm.2007.698039.

CAPITAL IQ. Base de Dados Capital IQ. [s.d.]. Disponível em: https://www.capitaliq.com/. Acesso em: 15 set. 2020.

CUSINATO, R. T.; PORTO JR., S. A Teoria da Decisão sob incerteza e a hipótese da utilidade esperada. Estudos do CEPE, v. 22, p. 7–38, 2005.

DAMODARAN, A. Implied ERP by month for previous months. 2020. Disponível em: http://pages. stern.nyu.edu/~adamodar/. Acesso em: 15 set. 2020.

DANIEL, K. D.; HIRSHLEIFER, D.; SUBRAHMANYAM, A.. Overconfidence, Arbitrage, and Equilibrium Asset Pricing. The Journal of Finance, v. 56, n. 3, p. 921–965, 2001. https://doi.org/10.1111/0022-1082.00350.

FAMA, E. F. Efficient Capital Markets: A Review Of Theory And Empirical Work. The Journal of Finance, v. 25, n. 2, p. 383–417, 1970. https://doi.org/ 10.1111/j.1540-6261.1970.tb00518.x.

FAMA, E. F.; FRENCH, K. R. Common risk factors in the returns on stocks and bonds. Journal of Financial Economics, v. 33, n. 1, p. 3–56, 1993. https://doi.org/10.1016/0304-405X(93)90023-5.

FAMA, E. F.; FRENCH, K. R. The Cross-Section of Expected Stock Returns. The Journal of Finance, v. 47, n. 2, p. 427, 1992. https://doi.org/10.2307/2329112.

FAMA, E. F.; MACBETH, J. D. Risk, Return, and Equilibrium: Empirical Tests. Journal of Political Economy, v. 81, n. 3, p. 607–636, 1973. https://doi.org/ 10.1086/260061.

FRANÇA, L. B. Avaliação de Ativos de Baixa Volatilidade no Mercado Brasileiro: Menor Risco com Maiores Retornos. Dissertação de Mestrado. Insper, p.44. 2017.

FRAZZINI, A.; PEDERSEN, L. H. Betting against beta. Journal of Financial Economics, v. 111, n. 1, p. 1–25, 2014. https://doi.org/10.1016/j.jfineco.2013.10.005.

GARCIA, A. S.; SANTOS, A. A. P. Dissecando Anomalias com o Modelo de Cinco Fatores para Mercado Acionário Brasileiro. Brazilian Review of Finance, v. 16, n. 1, p. 81, 2018. https://doi.org/10.12660/ rbfin.v16n1.2018.74602.

GIOVANNETTI, B. C.; CAVALCANTE, E. F.; CHAGUE, F. D.; SILVEIRA BUENO, R. L. Risk premia estimation in Brazil : wait until 2041. Universidade de São Paulo, 2016.

GRINBLATT, M.; HAN, B. Prospect theory, mental accounting, and momentum. Journal of Financial Economics, v. 78, n. 2, p. 311–339, 2005. https://doi.org/10.1016/j.jfineco.2004.10.006.

HẰNG, L. T. M.; HAI, H. V.; SON, N. T. The role of reference-dependent preferences in the idiosyncratic volatility puzzle: Evidence from Korea. Cogent Economics and Finance, v. 8, n.1, 2020. https://doi. org/10.1080/23322039.2020.1838686.

HAUGEN, R. A.; HEINS, A. J. Risk and the Rate of Return on Financial Assets: Some Old Wine in New Bottles. The Journal of Financial and Quantitative Analysis, v. 10, n. 5, p. 775, 1975. https://doi. org/10.2307/2330270.

KAHNEMAN, D., & TVERSKY, A. Prospect Theory: An Analysis of Decision under Risk. Econometrica, v. 47, n. 2, p. 263–292, 1979.

KUMAR, A. Who Gambles in the Stock Market? The Journal of Finance, v. 64, n. 4, p. 1889–1933, 2009. https://doi.org/10.1111/j.1540-6261.2009.01483.x.

LINTNER, J. The Valuation of Risk Assets and the Selection of Risky Investments in Stock Portfolios and Capital Budgets. The Review of Economics and Statistics, v. 47, n. 1, p. 13, 1965. https://doi. org/10.2307/1924119.

LIU, Y.; LI, J.; DENG, G. Reference-dependent preferences and stock market participation. The European Journal of Finance, p. 1–21, 2022. https://doi.org/10.1080/1351847X.2022.2097884.

MARKOWITZ, H. Portfolio Selection. The Journal of Finance, v. 7, n. 1, p. 77–91, 1952. https://doi. org/10.1111/j.1540-6261.1952.tb01525.x.

REIS, C. M. G. F. Explorando a Anomalia da Baixa Volatilidade Explorando a Anomalia da Baixa Volatilidade. 2018. Fundação Getulio Vargas, Escola de Pós-Graduação em Economia, 2018.

RUBESAM, A.; BELTRAME, A. L. Carteiras de variância mínima no Brasil. Revista Brasileira de Finanças, v. 11, n. 1, p. 81–118, 2013.

SAMSONESCU, J. A. D.; DE MORAIS, I. A. C.; DE MACÊDO, G. R. Carteiras de baixa volatilidade podem apresentar retornos elevados ? Uma análise no mercado de ações brasileiro. ANAIS DO XLIII ENCONTRO NACIONAL DE ECONOMIA 2016,

SANVICENTE, A. Z. Dados de Equity Risk Premium para Brasil. 2017. Disponível em: https://ceqef. fgv.br/node/594. Acesso em: 15 set. 2020. SALVADOR, Rafael Valdetaro; SECURATO, José Roberto; BERGMANN, Daniel Reed. Análise do Trade-Off Risco-Retorno no Contabilidade e Economia da Fundace. v. 14, n. 2, p. 132-149, 2023.

SCHNEIDER, P; WAGNER, C.; ZECHNER, J. Low‐Risk Anomalies? The Journal of Finance, p. jofi.12910, 2020. https://doi.org/10.1111/jofi.12910.

SHARPE, W. F. Capital asset prices: a theory of market equilibrium under conditions of risk. The Journal of Finance, v. XIX, n. 3, p. 425–442, 1964.

SUBRAHMANYAM, A. Behavioural Finance: A Review and Synthesis. European Financial Management, v. 14, n. 1, p. 12–29, 2007. https://doi.org/10.1111/j.1468-036X.2007.00415.x.

TITMAN, S., & GRINBLATT, M. Financial markets and corporate strategy. 2. ed. McCraw-Hill, 1998 WANG, H.; YAN, J.; YU, J. Reference-dependent preferences and the risk–return trade-off. Journal of Financial Economics, v. 123, n. 2, p. 395–414, 2017. https://doi.org/10.1016/j.jfineco.2016.09.010.

YOSHINAGA, C. E.; RAMALHO, T. B. Finanças comportamentais no Brasil: Uma aplicação da teoria da perspectiva em potenciais investidores. Revista Brasileira de Gestao de Negocios, v. 16, n. 53, p. 594–615, 2014. https://doi.org/10.7819/rbgn.v16i52.1865.