Mudanças no Sistema de Controle Interno de uma Empresa Brasileira do Setor Elétrico Outros Idiomas

ID:
56585
Periódico:
Resumo:
O objetivo desta pesquisa é descrever as mudanças na estrutura e no funcionamento do sistema de controle interno de uma empresa de capital aberto, controlada pelo governo federal brasileiro, com ações negociadas nos mercados de capitais brasileiro e norte-americano para atender as determinações da SOX, da SEC e normas de controle implantadas como consequência dos desdobramentos da Operação Lava Jato da Polícia Federal do Brasil. Para esse fim, foram consultadas informações publicamente disponíveis e informações obtidas através da entrevista com funcionários qualificados e experientes da empresa. Os dados utilizados na análise do caso foram coletados entre outubro de 2016 e dezembro de 2017. Como sugerido pela literatura, as evidências reunidas indicaram que os administradores da empresa realizaram mudanças significativas na estrutura e nos processos de controle interno no período de 2008-2016, e essas mudanças centralizaram as decisões relativas a controles internos e à gestão de riscos. Adicionalmente, ficou patente que as mudanças nos sistemas de controle interno e de gestão de risco envolveram um aumento não trivial na formalização de procedimentos.
Citação ABNT:
SANCOVSCHI, M.; SILVA, A. H. C.; RIBEIRO, R. D.; AGOSTINHO, T. B. Mudanças no Sistema de Controle Interno de uma Empresa Brasileira do Setor Elétrico. Pensar Contábil, v. 21, n. 76, p. 4-15, 2019.
Citação APA:
Sancovschi, M., Silva, A. H. C., Ribeiro, R. D., & Agostinho, T. B. (2019). Mudanças no Sistema de Controle Interno de uma Empresa Brasileira do Setor Elétrico. Pensar Contábil, 21(76), 4-15.
Link Permanente:
https://www.spell.org.br/documentos/ver/56585/mudancas-no-sistema-de-controle-interno-de-uma-empresa-brasileira-do-setor-eletrico/i/pt-br
Tipo de documento:
Artigo
Idioma:
Português
Referências:
BAIOCO, V. G. Efeitos do Comitê de Auditoria e do Conselho Fiscal na qualidade da informação contábil no Brasil. 2015. Dissertação (Mestrado em Ciências Contábeis) – Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2015.

BOURY, P. M.; SPRUCE, C. M. Auditors at the gate: section 404 of the Sarbanes–Oxley act and the increased role of auditors in corporate governance. International Journal of Disclosure and Governance, New York, v. 2, n. 1, p. 27-51, 2005.

CHUI, L.; PIKE, B. Auditors’ responsibility for fraud detection: new wine in old bottles? Journal of Forensic & Investigative Accounting, Salt Lake City, v. 5, n. 1, p. 204-233, 2013.

COHEN, J. R. et al. The effectiveness of sox regulation: an interview study of corporate directors. Behavioral Research in Accounting, Lakewood Ranch, v. 25, n. 1, p. 61-87, 2013.

COMMITTEE OF SPONSORING ORGANIZATIONS. Enterprise Risk Management: integrated framework: executive summary. New York, 2004. http://bit.ly/36Bmaj0. Acesso em: 17fev.2018.

COMMITTEE OF SPONSORING ORGANIZATIONS. Internal Control: integrated framework. New York, 2013. http://bit.ly/36Bmaj0. Acesso em: 17fev.2018.

COOPER, D. J.; MORGAN, W. Case study research in accounting. Accounting Horizons, Lakewood Ranch, v. 22, n. 2, p. 159-178, 2008.

ELETROBRAS. Código das práticas de governança corporativa Eletrobras. Rio de Janeiro, 2013. Disponível em: http://bit.ly/ 36yIhX2. Acesso em: 1 jul.2017.

ELETROBRAS. Comunicado ao mercado. Rio de Janeiro, 2015. Dhttp://bit.ly/2sESZwQ.

ELETROBRAS. Comunicado ao mercado. Rio de Janeiro, 28 jul. 2015. http://bit.ly/35nWa9P. Acesso em: 1 jul.2017.

ELETROBRAS. Fato Relevante. Rio de Janeiro, 2016. http://bit.ly/2SNScoi. Acesso em: 1 jul.2017.

ELETROBRAS. Formuláiro de referência. Rio de Janeiro, 2012. http://bit.ly/2s1TMHQ. Acesso em: 1 jul.2017.

ELETROBRAS. Formulário de referência. Rio de Janeiro, 2011. http://bit.ly/2Pzs3HN. Acesso em: 1 jul.2017.

ELETROBRAS. Formulário de referência. Rio de Janeiro, 2013. http://bit.ly/2S5fW6E. Acesso em: 1 jul.2017.

ELETROBRAS. Formulário de referência. Rio de Janeiro, 2014. http://bit.ly/2YZbF6k. Acesso em: 1 jul.2017.

ELETROBRAS. Formulário de referência. Rio de Janeiro, 2015. http://bit.ly/36PGbSG. Acesso em: 1 jul.2017.

ELETROBRAS. Formulário de referência. Rio de Janeiro, 2016. http://bit.ly/2YYvmLs. Acesso em: 1 jul.2017.

ELETROBRAS. Formulário de referência. Rio de Janeiro, 2017. Disponível em: http://bit.ly/2MasMwW. Acesso em: 1 jul.2017.

ELETROBRAS: Manual de Compliance referente às leis anticorrupção. Rio de Janeiro, 2015. http://bit.ly/2ZMfVGU. Acesso em: 1 jul.2017.

ELETROBRAS. Relatório da administração. Rio de Janeiro, 2008. http://bit.ly/2PWPoSH. Acesso em: 1 jul.2017.

ELETROBRAS. Relatório da administração. Rio de Janeiro, 2009. http://bit.ly/2M57p00. Acesso em: 1 jul.2017.

ELETROBRAS. Relatório da administração. Rio de Janeiro, 2011. http://bit.ly/2Z7V00A. Acesso em: 1 jul.2017.

ELETROBRAS. Relatório da administração. Rio de Janeiro, 2012. http://bit.ly/38MQQQd. Acesso em: 1 jul.2017.

ELETROBRAS. Relatório da administração. Rio de Janeiro, 2013. http://bit.ly/2sA4ntD. Acesso em: 1 jul.2017.

ELETROBRAS. Relatório da administração. Rio de Janeiro, 2015. http://bit.ly/2sIihd2. Acesso em: 1 jul.2017.

ELETROBRAS. Relatório da administração. Rio de Janeiro, 2016. http://bit.ly/2MavVwK. Acesso em: 1 jul.2017.

ELTROBRAS. Relatório da administração. Rio de Janeiro, 2014. http://bit.ly/2PYLHM7. Acesso em: 1 jul.2017.

FRANKLIN, M. Sarbanes-Oxley Section 404: a historical analysis. Journal of Accounting and Finance, Atlanta, v. 16, n. 4, p. 56-69, 2016.

FURUTA, F.; SANTOS, A. Comitê de Auditoria versus Conselho Fiscal adaptado: a visão dos analistas de mercado e dos executivos das empresas que possuem ADRs. Revista Contabilidade & Finanças, São Paulo, v. 21, n. 53, p. 1-23, 2010.

GERMANO, Karen. Conselho fiscal turbinado na contramão das melhores práticas de governança corporativa no Brasil. Relação com Investidores, Rio de Janeiro, n. 182, 2014.

GOVERNANÇA corporativa. Eletrobras, Rio de Janeiro, 28 jan. 2018. http://bit.ly/2M1ypgF.

HEIER, J. R.; LEACH-LÓPEZ, M. A. Development of modern auditing standards: the strange case of Raymond marine and the fraud at interstate hosiery mills, 1934-1937. Accounting Historians Journal, Dahlonega, v. 37, n. 2, p. 67-93, 2010.

HORNGREN, C. T.; FOSTER, G. Cost accounting: a managerial emphasis. 6. ed. Upper Saddle River: Prentice Hall, 1987.

IMPACTO DA OPERAÇÃO LAVA JATO AINDA NÃO REFLETE EM RESULTADOS. São Paulo, Isto é, 12 maio 2016. http://bit.ly/35y2eNS. Acesso em: 14 nov. 2016.

LANDSITTEL, D. L; RITTENBERG, L. E. Coso: working with the Academic Community. Accounting Horizons, Lakewood Ranch, v. 24, n. 3, p. 455-469, 2010.

MAHER, W. M. The impact of regulation on controls: firms’ response to the Foreign Corrupt Practices Act. The Accounting Review, Lakewood Ranch, v. 56, n. 4, p. 751-770, 1981.

MINTZBERG, H. The structuring of organizations. Upper Saddle River: Prentice Hall, 1979.

NISWONGER, C. R.; FESS, P. E. Accounting principles. 12. ed. Palo Alto: Southwestern, 1977.

OLIVEIRA, M. C.; LINHARES, J. S. A implantação de controle interno adequado às exigências da lei Sarbanes-oxley em empresas brasileiras: um estudo de caso. In: CONGRESSO USP DE CONTABILIDADE E CONTROLADORIA, 6., 2006, São Paulo. Anais […]. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2006.

PONTES, E. F. O Conselho Fiscal nas companhias abertas brasileiras. 2009. Dissertação (Mestrado em Direito) – Faculdade de Direito, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009.

SANCOVSCHI, M. Reengenharia de processos e controle interno: uma avaliação comparativa. RAE, São Paulo, v. 39. n. 2, p. 64-77, 1999.

SILVA, A. H. C.; ABREU, C. L.; COUTO, D. C. F. Evolução do Controle Interno no setor público: um estudo dos novos normativos emitidos entre 2003-2016. Revista de Contabilidade do Mestrado em Ciências Contábeis da UERJ, Rio de Janeiro, v. 22, n. 2, p. 20-38, 2017.

SILVA, K. L.; OLIVEIRA, M. C.; MENDES, M. M.; ARAÚJO, O. C. A implementação dos controles internos e do comitê de auditoria segundo a lei SOX: o caso Petrobras. Contabilidade Vista & Revista, Belo Horizonte, v. 20, n. 3, p. 39-63, 2009.

WAGNER, S.; DITTMAR, L. The unexpected benefits of Sarbanes-Oxley. Harvard Business Review, Boston, v. 84 n. 4, p. 133-140, 2006.