Desempenho Setorial de Empresas Brasileiras: um Estudo sob a Ótica do ROE, Q de Tobin e Market To Book Outros Idiomas

ID:
44353
Resumo:
Compreender as variáveis chaves que explicam o retorno de uma empresa é de interesse de investidores e pesquisadores. Nesse ponto, o modelo Du Pont foi proposto para decompor o retorno sobre o patrimônio líquido em três outras variáveis contábeis. Buscava-se assim aprofundar o entendimento sobre a interação entre diferentes indicadores contábeis. O presente artigo buscou verificar se o modelo Du Pont aplicado aos índices Q de Tobin e Market to Book também adere de maneira satisfatória, obtendo-se assim mais informações acerca da dinâmica dos indicadores contábeis. Para tal, são utilizados dados do mercado acionário brasileiro segmentados por setores no período de 2007 a 2015. Os resultados indicaram a boa capacidade de previsão do modelo Du Pont quanto às variáveis retorno sobre patrimônio líquido, como esperado, e Q de Tobin. Já o Market to Book foi pouco explicado, o que indica a necessidade de novos estudos capazes de encontrar as variáveis chaves que movem esse índice.
Palavras-chave:
Citação ABNT:
CARVALHO, F. P.; MAIA, V. M.; LOUZADA, L. C.; GONÇALVES, M. A. Desempenho Setorial de Empresas Brasileiras: um Estudo sob a Ótica do ROE, Q de Tobin e Market To Book . Revista de Gestão, Finanças e Contabilidade, v. 7, n. 1, p. 149-163, 2017.
Citação APA:
Carvalho, F. P., Maia, V. M., Louzada, L. C., & Gonçalves, M. A. (2017). Desempenho Setorial de Empresas Brasileiras: um Estudo sob a Ótica do ROE, Q de Tobin e Market To Book . Revista de Gestão, Finanças e Contabilidade, 7(1), 149-163.
DOI:
10.18028/2238-5320/rgfc.v7n1p149-163
Link Permanente:
https://www.spell.org.br/documentos/ver/44353/desempenho-setorial-de-empresas-brasileiras--um-estudo-sob-a-otica-do-roe--q-de-tobin-e-market-to-book--/i/pt-br
Tipo de documento:
Artigo
Idioma:
Português
Referências:
BERNARDINO, F. F. M; PEIXOTO, F. M.; FERREIRA, R.N. Governança Corporativa e Valor da Firma: um Estudo de Empresas Brasileiras do Setor Elétrico. FACECLA, v. 13, n. 2, p. 185-202, 2014.

BLUMENTHAL, R. G. Tis the gift to be simple: Why the 80-year-old Du Pont model still has fans. CFO Magazine, pp. 1-3, January. 1998.

BOMFIM, E. T.; CALLADO, A. L. C. Análise dos Efeitos Provocados pelas Operações de Fusões e Aquisições no Desempenho Econômico-Financeiro de Empresas Brasileiras. Revista Contabilidade Vista e Revista, v. 27, n. 3, 2016.

BRIGHAM, E. F.; HOUSTON, J. F. Fundamentals of Financial Management. 12ª ed. USA: Cengage Learning, 2009.

CALLEN, J. L. Estimating the Cost of Equity Capital using Tobin’s Q. The Engineering Economist, v. 33, n. 4, 1988.

FAMÁ, R.; BARROS, L. A. B. C. Q de Tobin e seu Uso em Finanças: Aspectos Metodológicos e Conceituais, Caderno de Pesquisas em Administração, v. 7, n. 4, 2000.

FORTI, C. A. B.; PEIXOTO, F. M.; LIMA ALVES, D. Fatores Determinantes do Pagamento de Dividendos no Brasil. Revista de Contabilidade e Finanças – USP, v. 26, n. 68, p. 167-180, 2015.

GODOY, A. A. J. Índices Market-to-Book das Empresas Componentes do IEE/Bovespa: Cálculo e Análise Comparativa para Empresas de Capital Social Ordinário Privado e de Capital Social Ordinário Misto ao Final do Exercício 2005. Enfoque Reflexão Contábil, v. 25, n. 2, pp. 05/15, 2006.

GONÇALVES, L. S.; CUNHA, V. B.; JÚNIOR, I. J. N. Análise de Resultados: um Estudo Exploratório sobre a Correlação entre o Índice Market-to-book, os Índices Tradicionais de Rentabilidade e o EVA®. Pensar Contábil, v. 13, n. 51, pp. 17-25, 2011.

IUDÍCIBUS, S.; MARTINS, E.; KANITZ, S. C. Contabilidade Introdutória – Livro Texto. 11ª ed. Atlas, 2010.

JUNIOR, W. T.; VALLE, M. R. Estrutura de Capital: o papel das fontes de financiamento nas quais companhias abertas brasileiras se baseiam. Revista de Contabilidade e Finanças – USP, v. 26, n. 69, p. 331-344, 2015.

KALDOR, N. Marginal Productivity and the Macro-Economic Theories of Distributions, Review of Economic Studies, 1966.

KLOCK, M.; THIES, C. F. A Test of Stulz’s Overinvestment Hypothesis. The Financial Review, v.30, n.3, 1995.

LANG, L.; STULZ, R. M. Tobin’s Q, Corporate Diversification and Firm Performance. Journal of Political Economy, v. 102, n. 6, 1994.

LEITE, A.; PINTO, A.; KLOTZLE, M. Efeitos da Volatilidade Idiossincrática na Precificação de Ativos. Revista Contabilidade & Finanças, v. 27, n. 70, p. 98-112, apr. 2016.

LIESZ, T. J.; MARANVILLE, S. J. Analysis Featuring the Dupont Method: an Overlooked Topic in the Finance Module of Small Business Management and Entrepreneurship Courses. Small Business Institute Journal, v.1, p. 17-34, 2008.

LINDENBERG, E.; ROSS, S. Tobin’s Q Ratio and Industrial Organization. Journal of Business, v.54, 1981.

MARION, J. C. Contabilidade Básica. 11 ed. Atlas, 2015.

MATARAZZO, D. C. Análise Financeira de Balanços – Abordagem Gerencial. 7ª ed. Atlas, 2010.

PALEPU, K. G.; HEALY, P. M.; PEEK, E. Business analysis & valuation IFRS Edition. 3ª ed. USA: Cengage Learning, 2013.

REINHART, W. J. The Theoretical Development and Empirical Investigation of a Relative Valuation Concept. PhD Dissertation. Chapel Hill: University of North Carolina, 1977.

SANT’ANNA, D. P.; LOUZADA, L. C.; QUEIROZ, E.; PÉREZ, B. P. Valor de mercado e valor contábil e sua relação com os resultados anormais no mercado de capitais no Brasil. Revista de Contabilidade e Organizações, v. 9, n. 23, pp. 3-13, 2015.

SHIN, H.; STULZ, R. Firm Value, Risk and Growth Opportunities. NBER Technical Working Paper. Cambridge: National Bureau of Economic Research. n. 7808, 2000.

SILVA, J. P. Análise Financeira das Empresas. 1ª ed. Atlas, 2013.

SOARES, E. R.; GALDI, F. C. Relação dos modelos DuPont com o retorno das ações no mercado brasileiro. Revista de Contabilidade e Finanças – USP, v. 22, n. 57, p. 279-298, 2011.

SOLIMAN, M. T. The Use of DuPont Analysis by Market Participants. The Accounting Review, v. 83, n. 3, p. 823-853, 2008.

TOBIN, J. A General Equilibrium Approach to Monetary Theory. Journal of Money, Credit and Banking, v. 1, n. 1, 1969.

TOBIN, J.; BRAINARD, W. Pitfalls in Financial Model Building. American Economic Review, v. 58, n. 2, Mai. 1968.