Avaliação de uma Estratégia Colaborativa: um estudo de caso no setor do vinho do Porto Outros Idiomas

ID:
10561
Resumo:
As rápidas e abrangentes mudanças nos mercados mundial e regional de vinhos estimularam a realização desta investigação. Assim, tendo por base a competitividade de uma importante empresa produtora de vinho do Porto, em Portugal, este artigo analisa uma aliança estratégica entre essa empresa e uma importante empresa multinacional, presente nos diversos mercados internacionais de distribuição. Em concreto, o artigo procura compreender, por um lado, qual o impacto de uma aliança estratégica para uma pequena empresa produtora de vinho do Porto ao envolver-se com uma empresa multinacional e, por outro, identificar as diferenças antes e depois da aliança para os mercados onde a pequena empresa esteve presente. Este trabalho está centrado em um estudo de caso e envolve a utilização de metodologias econométricas que analisam dados em painel, de forma a captarem as diferenças de atuação estratégicas pré e pós-aliança estratégica. As conclusões são importantes, dado que permitem comparar, por um lado, a diferença de desempenho da empresa em dois horizontes temporais diferentes. Por outro, os métodos econométricos são robustos, dado que permitem tirar conclusões relacionais tendo em conta o caso em estudo.
Citação ABNT:
MOREIRA, A. C.; MOUTINHO, V. F.; PEREIRA, J. C. Avaliação de uma Estratégia Colaborativa: um estudo de caso no setor do vinho do Porto. Revista Brasileira de Gestão de Negócios, v. 15, n. 47, p. 221-240, 2013.
Citação APA:
Moreira, A. C., Moutinho, V. F., & Pereira, J. C. (2013). Avaliação de uma Estratégia Colaborativa: um estudo de caso no setor do vinho do Porto. Revista Brasileira de Gestão de Negócios, 15(47), 221-240.
Link Permanente:
https://www.spell.org.br/documentos/ver/10561/avaliacao-de-uma-estrategia-colaborativa--um-estudo-de-caso-no-setor-do-vinho-do-porto/i/pt-br
Tipo de documento:
Artigo
Idioma:
Português
Referências:
ANSLINGER, P.; JENK, J. Creating successful alliances. Journal of Business Strategy, Bingley, v. 25, n. 2, p. 18-22, 2004.

BAE, J.; GARGIULO, M. Partner substitutability, alliance network structure, and firm profitability in the telecommunications industry. Academy of Management Journal, New York, v. 47, n. 6, p. 843-859, Dec. 2004.

BALESTRIN, A.; VERSCHOORE, J. R. Redes de cooperação empresarial: estratégias de gestão na nova economia. Porto Alegre: RS Bookman, 2008.

BAUM, C. F. Residual diagnostics for cross-section time series regression models. The Stata Journal, College Station, v. 1, n. 1, p. 101-104, 2001.

BAUM, C. F. Software updates: residual diagnostics for cross-section time-series regression models. The Stata Journal, College Station, v. 4, p. 224, 2004.

BOYLE, G. E.; McCARTHY, T. G. A simple measure of beta-convergence. Oxford Bulletin of Economics and Statistics, Oxford, v. 59, n. 2, p. 257-264, May 1997.

BROUTHERS, K. D.; BROUTHERS, L. E.; WILKINSON, T. J. Strategic alliances: choose your partners. Long Range Planning, Oxford, v. 28, n. 3, p. 18-25, June 1995.

BUCKLEY, P.; CASSON, M. The future of the multinational enterprise in retrospect and in prospect. Journal of International Business Studies, Basingstoke, v. 34, n. 2, p. 219-222, Mar. 2003.

CROOK, T. R. et al. Strategic resources and performance: a meta-analysis. Strategic Management Journal, Chicago, v. 29, n. 11, p. 11411154, Nov. 2008.

DAS, S.; SEN, P.; SENGUPTA, S. Strategic alliances: a valuable way to manage intellectual capital? Journal of Intellectual Capital, Bingley, v. 4, n. 1, p. 10-19, 2003.

DICKEN, P. Global shift: mapping the changing contours of the world economy. Londres: Sage, 2011.

DYER, J. H.; SINGH, H. The relational view: cooperative strategy and sources of interorganizational competitive advantage. Academy of Management Review, New York, v. 23, n. 4, p. 660-679, Oct. 1998.

ELMUTI, D; KATHAWALA, Y. An overview of strategic alliances. Management Decision, Bingley, v. 39, n. 3, p. 205-217, 2001.

FREES, E. W. Assessing cross-sectional correlation in panel data. Journal of Econometrics, Lausanne, v. 69, p. 393-414, Oct. 1995.

FREES, E. W. Longitudinal and panel data: analysis and applications in the social sciences. Cambridge: Cambridge University Press, 2004.

GARCÍA-CANAL, E. El papel da las alianzas estratégicas en la internacionalización de las empresas españolas. Universia Business Review, Madrid, n. 3, p. 70-83, 2004.

GOERZEN, A. Alliances networks and firm performance: the impact of repeated partnerships. Strategic Management Journal, Chicago, v. 28, n. 5, p. 487-509, May 2007.

GULATI, R. Alliances and networks. Strategic Management Journal, Chicago, v. 19, n. 4, p. 293-317, 1998.

GULATI, R; LAVIE, D.; SINGH, H. The nature of partnership experience and the gains from alliances. Strategic Management Journal, Chicago, v. 30, n. 11, p. 1213-1233, Nov. 2009.

GULATI, R; NOHRIA, N.; ZAHEER, A. Strategic networks. Strategic Management Journal, Chicago, v. 21, n. 3, p. 203-215, 1998.

HARBISON, J. R.; PEKAR P. P. Alianças estratégicas: quando a parceria é a alma do negócio. São Paulo: Futura, 1999.

INSTITUTO DA VINHA E DO VINHO. A produção de vinho em Portugal. Factos e números, Lisboa, n. 1, p. 1-35, nov. 2009. Disponível em: < http://www.ivv.min-agricultura.pt/np4/?news Id=1363&fileName=F_N_n_1_Edi__oRevista.pdf>. Acesso em: 02 dez. 2011.

JOHANSON, J.; MATTSSON, L. G. Internationalisation in industrial systems: a network approach. London: Croom Helm, 1988.

LOPES, T. S. Internacionalização e concentração no vinho do Porto, 19451995. Porto: Grupo de Estudos de História da Viticultura Duriense e do Vinho do Porto, 1998.

LORANGE, P.; ROOS, J. Alianças estratégicas: formação, implementação e evolução. São Paulo: Atlas, 1996.

MOCKLER, R. J. Making decisions on enterprise-wide strategic alignment in multinational alliances. Management Decision, Bingley, v. 39, n. 2, p. 90-98, 2001.

OLIVER, R. W. New rules for global markets. Journal of Business Strategy, Bingley, v. 21, n. 3, p. 7-9, 2000.

PESARAN, M. H. A simple panel unit root test in the presence of cross-sectional dependence. Journal of Applied Econometrics, Hoboken, v. 27, p. 265-312, Mar. 2007.

PORTER, M. Construir as vantagens competitivas de Portugal. Lisboa: Monitor Group Company, 1994.

ROWLEY, T.; BEHRENS, D.; KRACKHARDT, D. Redundant governance structures: an analysis of structural and relational embeddedness in the steel and semiconductors industries. Strategic Management Journal, Chicago, v. 21, n. 3, p. 369-386, 2000.

TODEVA, E.; KNOKE, D. Strategic alliances & models of collaboration. Management Decision, Bingley, v. 43, n. 1, p.123-148, 2005.

VARADARAJAN, P.; CUNNINGHAM, M. Strategic alliances: a synthesis of conceptual foundations. Journal of the Academy of Marketing Science, New York, v. 23, n. 4, p. 282-296, fall 1995.

VIDAL-SUÁREZ, M. Las alianzas estratégicas globales para la internacionalización: su contribución para la creación de valor en la empresa. Economía Industrial, Madrid, n. 333, p. 49-56, 2000.

XIA, J. Mutual dependence, partner substitutability, and repeated partnership: the survival of cross-border alliances. Strategic Management Journal, Chicago, v. 32, n. 3, p. 229-253, Mar. 2011.

XIE, F. T.; JOHNSTON, W. F. Strategic alliances: incorporating the impact of e-business technological innovations. Journal of Business and Industrial Marketing, Bingley, v. 19, n. 3, p. 208-222, 2004.