Desenvolvimento de uma Ferramenta para Identificação de Padrões Culturais para a Inovação: Relato da Trajetória de um Projeto de Cooperação Técnico-Científica Outros Idiomas

ID:
44814
Resumo:
Neste artigo, de natureza tecnológica, teve-se como objetivo descrever o processo de desenvolvimento de uma ferramenta para identificação de padrões culturais para a inovação. A demanda teve origem em um projeto de cooperação técnico-científica, firmado entre o Instituto Ewaldo Lodi de Santa Catarina (IEL-SC) e a Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Coube a esta a meta de realizar a pesquisa e o desenvolvimento para a concepção de ferramentas a serem incorporadas na Metodologia Integrada de Gestão da Inovação (Nugin), para a criação de ambientes de inovação nas empresas. Para isso, buscou-se primeiramente caracterizar o estado da arte e identificar as lacunas da metodologia Nugin. Após, realizou-se a busca por ferramentas que dessem apoio ao gap encontrado. Por fim, procedeu-se a estruturação e construção do conteúdo da metodologia para identificar os padrões culturais favoráveis à criação de ambientes de inovação, por meio da definição das dimensões de análise, assertivas e escala, da validação semântica e do design e desenvolvimento do artefato computacional.
Citação ABNT:
FEUERSCHÜTTE, S. G.; LEMOS, D. C.; HOFFMANN, M. G.; FERNANDES, R. F. Desenvolvimento de uma Ferramenta para Identificação de Padrões Culturais para a Inovação: Relato da Trajetória de um Projeto de Cooperação Técnico-Científica. RACE: Revista de Administração, Contabilidade e Economia, v. 16, n. 1, p. 327-352, 2017.
Citação APA:
Feuerschütte, S. G., Lemos, D. C., Hoffmann, M. G., & Fernandes, R. F. (2017). Desenvolvimento de uma Ferramenta para Identificação de Padrões Culturais para a Inovação: Relato da Trajetória de um Projeto de Cooperação Técnico-Científica. RACE: Revista de Administração, Contabilidade e Economia, 16(1), 327-352.
DOI:
http://dx.doi.org/10.18593/race.v16i1.10650
Link Permanente:
https://www.spell.org.br/documentos/ver/44814/desenvolvimento-de-uma-ferramenta-para-identificacao-de-padroes-culturais-para-a-inovacao--relato-da-trajetoria-de-um-projeto-de-cooperacao-tecnico-cientifica/i/pt-br
Tipo de documento:
Artigo
Idioma:
Português
Referências:
BARSKY, A. Understanding the ethical cost of organizational goal-setting: A review and theory development. Journal of Business Ethics, v. 81, n. 1, p. 63-81, 2008.

BOEHM, B.; TURNER, R. Balancing agility and discipline: A guide for the perplexed. Indianapolis, Indiana: Addison-Wesley Professional, 2003.

BOTELHO, L. L. R.; CUNHA, C. C. D. A.; MACEDO, M. O método da revisão integrativa nos estudos organizacionais. Gestão e Sociologia, v. 5, n. 11, p. 121-36, 2011.

CAMERON, K.; QUINN, R. E. Diagnosing and hanging organizational culture: Based on the competing values framework. Boston: Addison-Wesley, 1999.

CAMERON, K. S.; QUINN, R. E. Diagnosing and changing organizational culture: Based on the competing values framework. New Jersey: John Wiley & Sons, 2006.

CAMERON, K. S.; QUINN, R. E. Diagnosing and changing organizational culture: Based on the competing values framework. New Jersey: John Wiley & Sons, 2011.

CORAL, E.; OGLIARI, A.; ABREU, A. F. Gestão integrada da inovação: estratégia, organização e desenvolvimento de produtos. São Paulo: Atlas, 2008. v. 1.

CORDEIRO, A. M. et al. Revisão sistemática: uma revisão narrativa. Rev. Col. Bras. Cir., v. 34, n. 6, p. 428-431, 2007.

CROSSAN, M. M.; APAYDIN, M. A multi-dimensional framework of organizational innovation: A systematic review of the literature. Journal of Management Studies, v. 47, n. 6, p. 1154-1191, 2010.

ETZKOWITZ, H. The triple helix: science, technology and the entrepreneurial spirit. Journal of knowledge-based innovation in China, v. 3, n. 2, p. 76-90, 2011.

FERENHOF, H. A.; FERNANDES, R. F. Passo-a-passo para construção da Revisão Sistemática e Bibliometria. Disponível em: . Acesso em: 18 out. 2015.

FORD, N. D. et al. Managing Business Networks. New Jersey: John Wiley: Chichester, 2003.

FREEMAN, C. The ‘National System of Innovation’ in historical perspective. Cambridge Journal of economics, v. 19, n. 1, p. 5-24, 1995.

FREITAS, M. E. D. Cultura organizacional grandes temas em debate. Revista de Administração de empresas, v. 31, n. 3, p. 73-82, 1991.

GALLOUJ, F.; ZANFEI, A. Innovation in public services: Filling a gap in the literature. Structural Change and Economic Dynamics, v. 27, p. 89-97, 2013.

GOODE, W. J.; HATT, P. K. Métodos em pesquisa social. Tradução Carolina Martuscelli Born. São Paulo: Nacional, 1969.

HERITAGE, B.; POLLOCK, C.; ROBERTS, L. Validation of the Organizational Culture Assessment Instrument. PloS one, v. 9, n. 3, 2014.

HOFFMANN, M. G. et al. Fatores Condicionantes à Inovação: Aproximação ao estado da arte por meio da bibliometria e da revisão sistemática. Revista Pretexto, Belo Horizonte, v. 17, n. 2, p. 11-27, 2016.

INSTITUTO EUVALDO LODN. Portfólio de serviços. Documento interno do IEL/ SC. 2014.

JAEGER, M.; ADAIR, D. Organizational culture of construction project managers in the GCC countries. Engineering, Construction and Architectural Management, v. 20, n. 5, p. 461-473, 2013.

JENSEN, M. C. Paying people to lie: The truth about the budgeting process. European Financial Management, v. 9, n. 3, p. 379-406, 2003.

JONASH, R. S. O valor da inovação: como as empresas mais avançadas atingem alto desempenho e lucratividade. Rio de Janeiro: Campus, 2001.

MARTZ, W. Evaluating Organizational Performance Rational, Natural, and Open System Models. American Journal of Evaluation, v. 34, n. 3, p. 385-401, 2013.

NORMAN, D. A. O design do dia-a-dia. Rio de Janeiro: Rocco, 2006.

NYBAKK, E.; JENSSEN, J. N. Innovation strategy, working climate, and financial performance in traditional manufacturing firms: An empirical analysis. International Journal of innovation management, v. 16, n. 2, 2012.

ORGANIZAÇÃO DE COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO. Oslo Manual: Guideline for collecting and interpreting innovation data. 3. ed. European Comission: OECD, 2005. Disponível em: http://www.oecd.org. Acesso em: 20 abr. 2015.

PAVITT, K. R&D, patenting and innovative activities: a statistical exploration. Research Policy, v. 11, n. 1, p. 33-51, 1982.

PERKMANN, M. et al. Academic engagement and commercialisation: A review of the literature on university–industry relations. Research Policy, v. 42, n. 2, p. 423-442, 2013.

PRESTER, J.; BOZAC, M. G. Are innovative organizational concepts enough for fostering innovation? International Journal of Innovation Management, v. 16, n. 1, 2012.

SAFFER, D. Designing for interaction: creating innovative applications and devices. Berkeley, CA: New Riders, 2010.

SANTOS, D. F. L.; BASSO, L. F. C.; KIMURA, H. A estrutura da capacidade de inovar das empresas brasileiras: uma proposta de construto. RAI - Revista de Administração e Inovação, v. 9, n. 3, p. 103-128, 2012.

SCHEIN, E. H. Cultura organizacional e liderança. São Paulo: Atlas, 2009.

SCHWEITZER, M. E.; ORDÓÑEZ, L.; DOUMA, B. Goal setting as a motivator of unethical behavior. Academy of Management Journal, v. 47, n. 3, p. 422-432, 2004.

SMIRCICH, L. Concepts of culture and organizational analysis. Administrative science quarterly, p. 339-358, 1983.

SMITH, M. et al. Factors influencing an organisation’s ability to manage innovation: a structured literature review and conceptual model. International Journal of innovation management, v. 12, n. 4, p. 655-676, 2008.

SPINAK, E. Indicadores cienciométricos. Acimed, v. 9, p. 16-18, 2001.

SUDERMAN, J. Using the Organizational Cultural Assessment (OCAI) as a Tool for New Team Development. Journal of Practical Consulting, v. 4, n. 1, p. 52-58, 2012.

TIDD, J.; BESSANT, J.; PAVITT, K. Gestão da Inovação. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2008.

VALIM, M. D.; MARZIALE, M. H. P. Cultural adaptation of “Questionnaires for Knowledge and Compliance with Standard Precaution” to Brazilian portuguese. Revista Gaúcha de Enfermagem, v. 34, n. 4, p. 28-36, 2013.

VAN DE VEN, A. H.; ANGLE, H. L.; POOLE, M. S. (Ed.). Research on the management of innovation: The Minnesota studies. Pensacola, USA: Ballinger Publishing Company, 2000.

VOLBERDA, H. W. Building the flexible firm: How to remain competitive. United Kingdom: Oxford University Press, 1998.

ZOLTOWSKI, A. P. C. et al. Qualidade metodológica das revisões sistemáticas em periódicos de psicologia brasileiros. Psicologia: Teoria e Pesquisa, v. 30, n. 1, p. 97-104, 2014