Práticas de sustentabilidade, governança corporativa e responsabilidade social afetam o risco e o retorno dos investimentos? Outros Idiomas

ID:
9579
Resumo:
O presente artigo tem como objetivo verificar se os investimentos em empresas com melhores práticas de Responsabilidade Social Empresarial, Governança Corporativa e Sustentabilidade apresentam diferenças quanto à performance em relação a investimentos nas empresas que representam o mercado. Para tanto, foram analisadas as séries de retornos diários dos índices Ibovespa, IGC, IGCT, ISE e ITAG através do modelo GARCH e de testes não paramétricos de diferença de média. Os resultados demonstram que a volatilidade condicional dos índices de práticas diferenciadas é significativamente menor do que a volatilidade do índice Ibovespa apesar da correlação entre os retornos ser muito alta. Além disso, o Índice de Sharpe (1966) demonstrou que o retorno por unidade de risco é significativamente superior para os índices de melhores práticas, em relação ao Ibovespa. Assim, de uma maneira geral, é possível concluir que os investimentos em empresas com melhores práticas constituem uma alternativa menos arriscada e mais rentável para o investidor.
Citação ABNT:
MILANI, B.; RIGHI, M. B.; CERETTA, P. S.; DIAS, V. V. Práticas de sustentabilidade, governança corporativa e responsabilidade social afetam o risco e o retorno dos investimentos?. Revista de Administração da UFSM, v. 5, n. edição especial, p. 667-682, 2012.
Citação APA:
Milani, B., Righi, M. B., Ceretta, P. S., & Dias, V. V. (2012). Práticas de sustentabilidade, governança corporativa e responsabilidade social afetam o risco e o retorno dos investimentos?. Revista de Administração da UFSM, 5(edição especial), 667-682.
Link Permanente:
https://www.spell.org.br/documentos/ver/9579/praticas-de-sustentabilidade--governanca-corporativa-e-responsabilidade-social-afetam-o-risco-e-o-retorno-dos-investimentos-/i/pt-br
Tipo de documento:
Artigo
Idioma:
Português
Referências:
BM&FBOVESPA, disponível em www em 20/06/2012.

BOLLERSLEV, T. Generalized autoregressive conditional heteroskedacity. Journal of Econometrics, v. 53, p. 307-327, 1986.

BOWEN, H. Responsabilidade social do homem de negócios. Rio de Janeiro: Civilização, 1957

BUENO, R. L. S. Econometria de Séries Temporais. 1 reimpressão., 1 ed., São Paulo: Cengage Learning, 2011.

CARROLL, A. Corporate Social Responsibility Evolution of a Definitional Construct. Business & Society, v. 38, n. 3, p. 268-295, 1999.

DIAS, Valéria da Veiga. Análise de Práticas de Gestão Sustentável em Empresas Internacionalizadas do Setor Químico Brasileiro. Dissertação (Mestrado em Administração) Programa de Pós-Graduação em Administração, UFSM, Santa Maria, 2011.

ENGLE, R.F. Autoregressive conditional Heteroskedacity with the estimates of variance of the United Kingdon inflation. Econometrica, v. 50, n. 4, p. 987-1008, 1982.

HOTI, S.; MCALEER, M.; PAUWELS, L.L. Multivariate Volatility in environmental finance. Mathematics and Computing in Simulation. v. 78, p. 189-199, 2008.

JUBERT, R. W.; MONTE, P. A. PAIXÃO, M. C. S.; LIMA, W. H. Um estudo do padrão de volatilidade dos principais índices financeiros do Bovespa: uma aplicação de modelos ARCH. UnB Contábil, v. 11, n. 1-2, p. 221-239, 2008.

LEFF, E. Educação ambiental e desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.

LJUNG, G. M.; BOX, G. E. P. The likelihood function of stationary autoregressive-moving average models. Biometrika, n. 66, v. 2, p. 265-270, 1979.

MARKOWITZ, H. Portfolio Selection. The Journal of Finance, v. 7. n.1, 1952.

OLIVEIRA, Gilson Alves de; PACHECO, Marcelo Marques. Mercado Financeiro: Objetivo e Profissional. – São Paulo: Editora Fundamento Educacional, 2010.

ORTAS, E.; MONEVA, J.M.; SALVADOR, M. Conditional Volatility in Sustainable and traditional stock exchange indexes: analysis of the Spanish Market. Globalization, Competitiveness & Governability, v. 4, n. 2, 2010.

RABELO, S. S. T.; ROGERS, P.; RIBEIRO, K. C. S.;SECURATO, J. R. Performance das Melhores Práticas de Governança Corporativa no Brasil: um estudo de carteiras. FACEF Pesquisa, v. 10, n. 2, 2007.

SCHWARTZ, M., CARROLL A. Frameworks: The search for a common core in the business and integrating and unifying competing and complementary society field Business and Society, v. 47, n. 2 , Sage Publications, 2008, p.148-186. Disponível em: http://bas.sagepub. com hosted at http://online.sagepub.com. Acesso dia: 05/11/2011.

SHARPE, William F. Mutual Fund Performance. The Journal of business, v. 39, n. 1, p.119-138, 1966.

WERRE , M. e VAN MARREWIJK , M. Multiple Levels of Corporate Sustainability. Journal of Business Ethics, v.44, p.107-119. 2003.

WILCOXON, Frank. Individual comparisons by ranking methods. Biometrics Bulletin n. 1, v. 6, p. 80–83, 1945.

WILLARD, B. The Sustainability Advantage: Seven Business Case Benefits of a Triple Bottom Line. New Society Publishers. Gabriola Island, British Colombia: New Society, 2002