Estilos de aprendizagem versus treinamento vivencial ao ar livre Outros Idiomas

ID:
5122
Resumo:
O objetivo deste estudo foi analisar a relação entre estilos individuais de aprendizagem e o treinamento vivencial ao ar livre. Os treinamentos vivenciais tiveram como técnicas o arvorismo, dinâmicas de grupo e paintball. Para alimentar a análise, foram aplicados dois instrumentos de pesquisa a cento e cinco participantes dos treinamentos: o Learning Style Inventory (LSI) e um questionário para identificação da satisfação. A coleta de dados foi realizada nos próprios locais de treinamento, sendo a identificação dos estilos de aprendizagem realizada antes, e a da satisfação, depois dos treinamentos. Os dados evidenciaram que o estilo de aprendizagem predominante entre os participantes da pesquisa foi o estilo acomodador (24,8%). A satisfação foi predominantemente alta, com 100% das respostas variando entre mais ou menos satisfeito e muito satisfeito (arvorismo P=0,006). Os dados da pesquisa demonstraram fraca influência dos estilos individuais de aprendizagem na maior ou menor satisfação para com os treinamentos recebidos. Em suma, concluiu-se que os treinamentos vivenciais ao ar livre possuem características que proporcionam alta satisfação para diferentes habilidades e estilos de aprendizagem. Informação essa que deveria ser levada em consideração por gestores e líderes no momento de planejar e estruturar programas de treinamento e desenvolvimento para seus colaboradores.
Citação ABNT:
MOREIRA, C. E. R.; MUNCK, L. Estilos de aprendizagem versus treinamento vivencial ao ar livre. Revista de Administração da UFSM, v. 3, n. 1, art. 1, p. 9-25, 2010.
Citação APA:
Moreira, C. E. R., & Munck, L. (2010). Estilos de aprendizagem versus treinamento vivencial ao ar livre. Revista de Administração da UFSM, 3(1), 9-25.
Link Permanente:
https://www.spell.org.br/documentos/ver/5122/estilos-de-aprendizagem-versus-treinamento-vivencial-ao-ar-livre/i/pt-br
Tipo de documento:
Artigo
Idioma:
Português
Referências:
ABTD. Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento. Pesquisa: o retrato do treinamento no Brasil 2006/2007. Disponível em: . Acesso em: 10 jan. 2009.

BOHLANDER, G.; SNELL, S.; SHERMAN, A. Tradução Maria Lúcia Rosa. Treinamento e desenvolvimento. In: Administração de recursos humanos. São Paulo: Thomson, 2003. p.133-173.

BOOG, G.G. Manual de treinamento e desenvolvimento: gestão e estratégias/coordenação Gustavo G. Boog, Magdalena T. Boog - São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006b. p. 31-34.

CAMPOS, K.C. de L. et al. Avaliação do sistema de treinamento e desenvolvimento em empresas paulistas de médio e grande porte. Psicologia: Reflexão e Crítica, v. 17, n. 3, p.435-446, 2004.

CASTRO, A. Treinamento é vital para a performance competitiva. Revista T & D, n. 20, p.6-17, 1998.

GRISI, C.C. de H.; BRITTO, R.P.. Estilos de aprendizagem e o aprendizado em comerciais de tv: em estudo exploratório com o método Kolb. Facef Pesquisa, v.7, n. 1, 2004.

KIRKPATRICK, D.L. Evaluating training programs evidence vs. proof. Training and Development Journal, v. 31, n. 11, p. 9-12, 1977.

KIRKPATRICK, D.L. Groupware goes boom, Fortune, v. 128, p. 99-106, 1993.

KOLB, D.A. A gestão e o processo de aprendizagem. In: STARKEY, K. (Org.). Como as organizações aprendem: relatos do sucesso das grandes empresas. São Paulo: Futura, 1997. p. 321-341.

KOLB, D.A. Experiential learning: experience as the source of learning and development. New Jersey: Prentice-Hall, 1984.

KOLB, D.A. Psicologia organizacional: uma abordagem vivencial. São Paulo: Atlas, 1978.

MILKOVICH, G.T.; BOUDREAU, J.W. Administração de recursos humanos. Tradução Reynaldo C. Marcondes. São Paulo: Atlas, 2000.

MOTOROLA. Motorola University, 2002. Disponível em: . Acesso em: 16 jan. 2009.

SAUAIA, A.C.A. Satisfação e aprendizagem em jogos de empresas: contribuições para a educação gerencial. 1995. Tese (Doutorado em Administração)–Universidade de São Paulo, São Paulo, 1995.

THOMAS,J.R.; NELSON, J.K. Métodos de pesquisa em atividade física. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2002.

ULRICH, D. Recursos humanos estratégicos: novas perspectivas para os profissionais de RH. Tradução Bazán Tecnologia e Ligüística. São Paulo: Futura, 2000. 379 p.

VERGARA, S. C. Métodos de pesquisa em administração. São Paulo: Atlas, 2005.

ZVINGILA, E. Manual de gestão de pessoas e equipes. Outdoor Training, 2002.