Fundamentos da Gestão Social na Revolução Industrial: leitura e crítica aos ideais de Robert Owen Outros Idiomas

ID:
23180
Resumo:
Bases históricas da Gestão Social são abordadas via idéias e experimentos de Robert Owen durante a Revolução Industrial. Sob o critério da variedade típica, Owen destaca-se em temas como qualidade de vida, cooperativismo, organização comunitária e ambiente, próximo, portanto, ao construto em pauta. São destacadas fragilidades comuns ao Owenismo e à Gestão Social por: adotarem idealizações do meio social e organizacional e não uma rigorosa reflexão do caráter das relações do Homem com o semelhante e com a natureza; articularem estratégias de gestão direcionadas à amenização de efeitos indesejáveis oriundos da relação social prevalecente, sem questionar as origens; oferecerem formato a elementos de gestão que, em essência, privilegiam a racionalidade substantiva, ao tempo em que conservam processos de trabalho e de vida que inibem – ou retardam – a efetiva emancipação humana. Em virtude dessas debilidades, exibem juízos fracionados e, assim sendo, não compõem um corpo teórico único e coerente.
Citação ABNT:
SOUZA, W. J.; OLIVEIRA, M. D. Fundamentos da Gestão Social na Revolução Industrial: leitura e crítica aos ideais de Robert Owen. Organizações & Sociedade, v. 13, n. 39, p. 59-76, 2006.
Citação APA:
Souza, W. J., & Oliveira, M. D. (2006). Fundamentos da Gestão Social na Revolução Industrial: leitura e crítica aos ideais de Robert Owen. Organizações & Sociedade, 13(39), 59-76.
Link Permanente:
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Tipo de documento:
Artigo
Idioma:
Português