Por que os gestores postergam investimentos em Tecnologia da Informação? Um estudo de caso Outros Idiomas

ID:
1622
Resumo:
A pesquisa de Moraes, Bobsin e Lana (2006), envolvendo os sete periódicos internacionais mais específicos e relevantes da área de Tecnologia da Informação (TI), durante o período de janeiro de 2000 a dezembro de 2005, mostrou que existe um fato unânime para os pesquisadores: os investimentos realizados em TI apresentam um efeito positivo e significante no desempenho das empresas. Diante de resultados como este, e conhecendo os benefícios que a TI pode gerar para as organizações, apresentou-se a seguinte questão de pesquisa: por que os gestores postergam investimentos em TI? Foi esta a questão norteadora deste trabalho, acompanhada da análise das potenciais causas e consequências decorrentes da decisão de postergação. A questão foi respondida por meio da realização de um estudo de caso e os principais resultados indicaram que a existência de funcionários que contam com alto nível de confiança dos gestores, por serem membros da mesma família por exemplo, pode ser um dos fatores que levam à postergação de investimentos em TI. Essa postergação ocorreria em razão do não surgimento de conflitos gerenciais que aparentemente comprometessem o desempenho da empresa, não sendo percebida a necessidade de ferramentas adicionais para a gestão.
Citação ABNT:
MALAQUIAS, R. F.; ALBERTIN, A. L. Por que os gestores postergam investimentos em Tecnologia da Informação? Um estudo de caso. Revista de Administração Contemporânea, v. 15, n. 6, art. 8, p. 1120-1136, 2011.
Citação APA:
Malaquias, R. F., & Albertin, A. L. (2011). Por que os gestores postergam investimentos em Tecnologia da Informação? Um estudo de caso. Revista de Administração Contemporânea, 15(6), 1120-1136.
Link Permanente:
https://www.spell.org.br/documentos/ver/1622/por-que-os-gestores-postergam-investimentos-em-tecnologia-da-informacao--um-estudo-de-caso/i/pt-br
Tipo de documento:
Artigo
Idioma:
Português
Referências:
Albertin, A. L. (2001). Valor estratégico dos projetos de tecnologia de informação. Revista de Administração de Empresas, 41(3), 42-50. doi: 10.1590/S0034-75902001000300005.

Albertin, A. L.; Albertin, R. M. M. (2007). Tecnologia de informação e desempenho empresarial no gerenciamento de projetos de TI. Anais do Encontro Nacional da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 31.

Albertin, A. L.; Albertin, R. M. M. (2009). Tecnologia de informação e desempenho empresarial: as dimensões de seu uso e sua relação com os benefícios de negócio. (2a ed.). São Paulo: Atlas.

Andrade, M. M. (2004). Como preparar trabalhos para cursos de pós-graduação: noções práticas. (6a ed.). São Paulo: Atlas.

Canuto, K. C.; Cherobim, A. P. M. S. (2009). Grau de informatização e desempenho: um estudo em organizações brasileiras de capital aberto. Anais do Encontro Nacional da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração, São Paulo, SP, Brasil, 33.

Chakraborty, I.; Hu, P. J.; Cui, D. (2008). Examining the effects of cognitive style in individuals’ technology use decision making. Decision Support Systems, 45(2), 228-241. doi: 10.1016/j.dss.2007.02.003.

Ciborra, C. U. (1999, August). Hospitality and IT. Computer science and information systems reports – technical reports TR-21. Anais do Information Systems Research Seminar in Scandinavia, Keuruu, Finlândia, 22.

Davis, F. D. (1989). Perceived usefulness, perceived ease of use, and user acceptance of information technology. MIS Quarterly, 13(3), 319-340. doi: 10.2307/249008

Dewett, T.; Jones, G. R. (2001). The role of information technology in the organization: a review, model and assessment. Journal of Management, 27(3), 313-346. doi: 10.1177/014920630102700306.

Eisenhardt, K. M. (1989). Building theories from case study research. The Academy of Management Review, 14(4), 532-550. doi: 10.2307/258557.

Estivalete, V. M. F. B.; Lobler, M. L.; Visentini, M. S.; Andrade, T. (2009). Estilos cognitivos e teoria unificada de aceitação e uso da tecnologia (UTAUT): verificando influências na intenção de uso dos sistemas de informação. Anais do Encontro da Nacional da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração, São Paulo, SP, Brasil, 33.

Fetzner, M. A. M.; Freitas, H. M. R. (2009). Repensando questões sobre mudança, afeto e resistência na implementação de SI. Anais do Encontro Nacional da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração, São Paulo, SP, Brasil, 33.

Flamholtz, E. (1996). Effective organizational control: a framework, applications, and implications. European Management Journal, 14(6), 596-611. doi: 10.1016/S0263-2373(96)00056-4.

Fundação Universitária de Brasília. (2006). Fatores condicionantes e taxa de mortalidade de empresas do Tocantins. (Relatório de Pesquisa/2006). Recuperado em 21 setembro,2010, de http://www.sebrae.com.br/uf/tocantins/sebrae-to/estudos-e-pesquisas/fatores-condicionantes-etaxa-de-mortalidade

Gaskell, G. (2004). Entrevistas individuais e grupais. In M. Bauer & G. Gaskell (Orgs.), Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. 3a ed. pp. 64-89. Petrópolis: Vozes.

Gattiker, T. F.; Goodhue, D. L. (2005). What happens after ERP implementation: understanding the impact of interdependence and differentiation on plant-level outcomes. MIS Quarterly, 29(3), 559-585.

Hult, G. T. M.; Ketchen, D. J.; Slater, S. F. (2005). Market orientation and performance: an integration of disparate approaches. Strategic Management Journal, 26(12), 1173-1181. doi: 10.1002/smj.494.

Kearns, G. S.; Sabherwal, R. (2006). Strategic alignment between business and information technology: a knowledge-based view of behaviors, outcome, and consequences. Journal of Management Information Systems, 23(3), 129-162. doi: 10.2753/MIS0742-1222230306

Kirton, M. (1978). Have adaptors and innovators equal levels of creativity? Psychological Reports, v. 42, 695-698.

Lakatos, E. M.; Marconi, M. A. (2000). Metodologia científica. (3a ed.). São Paulo: Atlas.

Lunardi, G. L.; Dolci, P. C. (2006). Adoção de tecnologia de informação (TI) e seu impacto no desempenho organizacional: um estudo realizado com micro e pequenas empresas. Anais do Encontro Nacional da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração, Salvador, BA, Brasil, 30.

Moraes, G. M.; Bobsin, D.; Lana, F. V. D. (2006). Investimentos em tecnologia da informação e desempenho organizacional: uma busca do estado da arte. Anais do Encontro Nacional da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração, Salvador, BA, Brasil, 30.

nd. Lei 11196, de 21 de novembro de 2005. (2005). Institui o regime especial de tributação para a plataforma. Recuperado em 21 setembro,2010, de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/lei/l11196.htm

Nelson, R. R.; Cheney, P. H. (1987). Training end users: an exploratory study. MIS Quarterly, 11(4), 547-559. doi: 10.2307/248983.

Nevo, S.; Wade, M. R. (2010). The formation and value of IT – enabled resources: antecedents and consequences of synergistic relationships. MIS Quarterly, 34(1), 163-183.

Ruggiero, A. P.; Godoy, A. S. (2005). A influência da tecnologia de informação no trabalho gerencial: um estudo com gestores de recursos humanos. Anais do Encontro Nacional da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração, Brasília, DF, Brasil, 29.

Saccol, A. I. C. Z.; Reinhard, N. (2005). Processo de adoção e decorrências da utilização de tecnologias de informação móveis e sem fio no contexto organizacional. Anais do Encontro Nacional da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração, Brasília, DF, Brasil, 29.

Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo. (2010). Doze Anos de Monitoramento da Sobrevivência e Mortalidade de Empresas. Recuperado em 21 setembro, 2010, de http://www.sebraesp.com.br/TenhoUmaEmpresa/Biblioteca/OutrosConteudos/EstudosEPesquis as/MortalidadeDasEmpresas/Paginas/MortalidadeDasEmpresas.aspx#bottom

Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. (n.d.). Critérios e conceitos para classificação de empresas. Recuperado em 21 setembro, 2010, de http://www.sebrae.com.br/uf/goias/indicadores-das-mpe/classificacao-empresarial

Silva, A. L. M. R.; Dias, D. S. (2006). Influência do treinamento de usuários na aceitação de sistemas ERP no Brasil. Anais do Encontro Nacional da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração, Salvador, BA, Brasil, 30.

Sistema integrado Martins. (n. d.). O sistema integrado Martins em números. Recuperado em 21 setembro, 2010, de http://www.martins.com.br

Soh, C.; Markus, M. L. (1995). How IT creates business value: a process theory synthesis. Anais do International Conference on Information Systems, Amsterdã, Holanda, 16.

Yin, R. K. (1994). Case study research: design and methods. (2a ed.). United Kingdom: SAGE Publications.