Políticas de RH: instrumentos de consenso e ambigüidade Outros Idiomas

ID:
400
Resumo:
O objetivo deste artigo é problematizar a seguinte questão: no cotidiano do trabalho, as políticas de RH podem ser vistas unicamente pela ótica da integração organizacional ou existem implicações que geram dissensos e/ou conflitos? As propostas de integração organizacional de autores como Deal e Kennedy (1982) e Schein (1985) dificultam o reconhecimento de construções heterogêneas, inerentes à gestão de pessoas. Em contraposição, autores como Reed (1989), Martin (1992) e Aktouf (1994) baseiam uma ótica em que as políticas de RH 'fragmentam' a organização. A discussão é embasada por um estudo de caso sobre as políticas de RH, em uma Regional da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. A coleta de dados se baseou em documentos e entrevistas semi-estruturadas, com 26 atores em diversos níveis gerenciais. Para o tratamento dos dados utilizou-se a análise de conteúdo (Bardin, 1977). Buscaram-se padrões ou recorrências de palavras, frases, idéias e tópicos de interesse (Bogdan & Biklen, 1994). Como conclusão, evidenciou-se que as políticas de RH devem ser recontextualizadas com base no reconhecimento de que remetem à integração e à fragmentação organizacional, inseridas em processo de mediação das diferenças (re)construídas socialmente.
Citação ABNT:
SILVA, A. R. L.; JUNQUILHO, G. S.; CARRIERI, A. P. Políticas de RH: instrumentos de consenso e ambigüidade. Revista de Administração Contemporânea, v. 12, n. 1, art. 1, p. 11-34, 2008.
Citação APA:
Silva, A. R. L., Junquilho, G. S., & Carrieri, A. P. (2008). Políticas de RH: instrumentos de consenso e ambigüidade. Revista de Administração Contemporânea, 12(1), 11-34.
Link Permanente:
https://www.spell.org.br/documentos/ver/400/politicas-de-rh--instrumentos-de-consenso-e-ambiguidade/i/pt-br
Tipo de documento:
Artigo
Idioma:
Português