Orientação para Aprendizagem, Orientação para Mercado e desempenho organizacional: evidências empíricas Outros Idiomas

ID:
6991
Resumo:
Este estudo tem como objetivo identificar de que forma a Orientação para Aprendizagem (OPA) e a Orientação para Mercado (OPM) influenciam o desempenho das empresas da região central do Rio Grande do Sul. O método empregado foi uma pesquisa de levantamento com 123 empresas da região central do RS. O instrumento de coleta de dados foi elaborado utilizando a escala de OPA (Sinkula, Baker, & Noordewier, 1997), a escala MARKOR (Kohli, Jaworski, & Kumar, 1993) e itens de avaliação do desempenho organizacional, propostos por Narver e Slater (1990) e Baker e Sinkula (1999). Os resultados sugerem que a OPM exerce influência positiva e significativa no desempenho organizacional das empresas pesquisadas. Foi constatado também que a OPM influencia significativamente o Desempenho Organizacional, quando intermediada pela OPA; assim como a OPA exerce influência significativa no desempenho das organizações, quando intermediada pela OPM.
Citação ABNT:
ABBADE, E. B.; ZANINI, R. R.; SOUZA, A. M. Orientação para Aprendizagem, Orientação para Mercado e desempenho organizacional: evidências empíricas. Revista de Administração Contemporânea, v. 16, n. 1, p. 118-136, 2012.
Citação APA:
Abbade, E. B., Zanini, R. R., & Souza, A. M. (2012). Orientação para Aprendizagem, Orientação para Mercado e desempenho organizacional: evidências empíricas. Revista de Administração Contemporânea, 16(1), 118-136.
Link Permanente:
https://www.spell.org.br/documentos/ver/6991/orientacao-para-aprendizagem--orientacao-para-mercado-e-desempenho-organizacional--evidencias-empiricas/i/pt-br
Tipo de documento:
Artigo
Idioma:
Português
Referências:
Antoni, V. L. (2004). A relação entre orientação para o mercado e performance organizacional: um estudo nos cursos de bacharelado em Administração da região Sul do Brasil (Tese de doutorado). Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil.

Argyris, C., & Schon, D. A. (1978). Organizational learning: a theory of action perspective. Reading, MA: Addison-Wesley.

Armario, J. M., Ruiz, D. M., & Armario, E. M. (2008). Market orientation and internationalization in small and medium-sized enterprises. Journal of Small Business Management, 46(4), 485-511.doi: 10.1111/j.1540-627X.2008.00253.x

Babbie, E. (1999). Métodos de pesquisa de survey. Belo Horizonte: Ed. UFMG.

Bagozzi, R. P., & Edwards, J. R. (1998). A general approach for representing constructs in organizational research. Organizational Research Methods, 1(1), 45-87. doi: 10.1177/109442819800100104

Baker, W. E., & Sinkula, J. M. (1999). The synergetic effect of market orientation and learning orientation on organizational performance. Journal of the Academy of Marketing Science, 27(4),411-427. doi: 10.1177/0092070399274002

Bettis, R. A., & Prahalad, C. K. (1995). The dominant logic: retrospective and extension. Strategic Management Journal, 16(1), 5-14. doi: 10.1002/smj.4250160104

Cantalone, R. J., Cavusgil, S. T., & Zhao, Y. (2002). Learning orientation, firm innovation capability, and firm performance. Industrial Marketing Management, 31(6), 515-524. doi: 10.1016/S0019-8501(01)00203-6

Cronbach, L. J. (1951). Coefficient alpha and the internal structure of tests. Psychometrika, 16(3), 297-334. doi: 10.1007/BF02310555

Day, G. S. (2001). A empresa orientada para o mercado: compreender, atrair e manter clientes valiosos. Porto Alegre: Bookman.

De Geus, A. P. (1988). Planning as learning? Harvard Business Review, 66(2), 70-74.

Dickson, P. R. (1996). The static and dynamic mechanics of competition: a comment on hunt and Morgan's comparative advantage theory. Journal of Marketing, 60(4), 102-106. doi: 10.2307/1251904

Dougherty, D. (1992). Interpretive barriers to successful product innovation in large firms. Organization Science, 3(2), 179-202. doi: 10.1287/orsc.3.2.179

Eboli, M. (2004). Educação corporativa no Brasil: mitos e verdades. São Paulo: Editora Gente.

Ellis, P. D. (2006). Market orientation and performance: a meta-analysis and cross-national comparisons. Journal of Management Studies, 43(5), 1089-1107. doi: 10.1111/j.1467- 6486.2006.00630.x

Fleury, M. T., & Oliveira, M., Jr. (2001). Gestão estratégica do conhecimento. São Paulo: Editora Atlas.

Garson, G. D. (2011). Structural equation modeling. Recuperado em 15 janeiro, 2011, de http://www2.chass.ncsu.edu/garson/pa765/structur.htm

Garver, M. S., & Mentzer, J. T. (1999). Logistics research methods: employing structural equation modeling to test for construct validity. Journal of Business Logistics, 20(1), 33-57.

Garvin, D. A. (1993). Building a learning organization. Harvard Business Review, 71(4), 78-91.

Hair, J. F., Anderson, R. E., Tathan, R. L., & Black, W. C. (1998). Multivariate data analysis. New Jersey: Prentice Hall.

Jaworski, B. J., Macinnis, D. J., & Kohli, A. K. (2002). Generating competitive intelligence in organizations. Journal of Market-Focused Management, 5(4), 279-307. doi: 10.1023/B:JMFM.0000008071.19917.36

Jiménez, D. J., & Navarro, J. G. C. (2007). The performance effect of organizational learning and market orientation. Industrial Marketing Management, 36(6), 694-708. doi: 10.1016/j.indmarman.2006.02.008

Khandekar, A., & Sharma, A. (2006). Organizational learning and performance: understanding the Indian scenario in present global context. Education & Training, 48(8), 682-692. doi: 10.1108/00400910610710092

Kohli, A. K., & Jaworski, B. J. (1990). Market orientation: the construct, research propositions, and managerial implications. Journal of Marketing, 54(2), 1-18. doi: 10.2307/1251866

Kohli, A. K., Jaworski, B. J., & Kumar, A. (1993). Markor: a measure of market orientation. Journal of Marketing Research, 30(4), 467-477. doi: 10.2307/3172691

Kolb, D. A. (1984). Experiential learning: experience as the source of learning and development. New Jersey: Prentice Hall.

Leopoldino, C. B., & Loiola, E. (2010, setembro). Desempenho organizacional e aprendizagem organizacional: o que podemos aprender sobre essa relação? Anais do Encontro Nacional da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 34.

Liao, S. H., Chang, W. J., Wu, C. C., & Katrichis, J. M. (2011). A survey of market orientation research (1995-2008). Industrial Marketing Management, 40(2), 301-310. doi: 10.1016/j.indmarman.2010.09.003

Mandelli, M. (1999). Influência da orientação para o mercado sobre o crescimento de vendas nas maiores empresas privadas indústrias metalúrgicas, mecânicas e de material elétrico de Caxias do Sul (Dissertação de mestrado). Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil.

Menna, H. L. (2001, setembro). Orientação para mercado e performance: evidências em empresas gaúchas de varejo de confecções masculinas. Anais do Encontro Nacional da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração, Campinas, SP, Brasil, 25.

Narver, J. C., & Slater, S. F. (1990). The effect of a market orientation on business profitability. Journal of Marketing, 54(4), 20-35 doi: 10.2307/1251757

Narver, J. C., & Slater, S. F. (1995). Market orientation and the learning organization. Journal of Marketing, 59(3), 63-74. doi: 10.1108/09696479610106754

Narver, J. C., Slater, S. F., & Tietje, B. (1998). Creating a market orientation. Journal of Market Focused Management, 2(3), 241-255. doi: 10.1023/A:1009703717144

Nystrom, P. C., & Starbuck, W. (1984). To avoid organizational crises, unlearn. Organizational Dynamics, 12(4), 53-65. doi: 10.1016/0090-2616(84)90011-1

Olavarrieta, S., & Friedmann, R. (2008). Market orientation, knowledge-related resources and firm performance. Journal of Business Research, 61(6), 623-630. doi: 10.1016/j.jbusres.2007.06.037

Perin, M. G. (2002). A relação entre orientação para o mercado, aprendizagem organizacional e performance (Tese de doutorado). Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil.

Perin, M. G., & Sampaio, C. H. (2001, setembro). A relação entre as dimensões de orientação para mercado e a performance. Anais do Encontro Nacional da Associação Nacional de Pós Graduação e Pesquisa em Administração, Campinas, SP, Brasil, 25.

Perin, M. G., Sampaio, C. H., Duhá, A. H., & Bittencourt, C. C. (2006). Processo de aprendizagem organizacional e desempenho empresarial: o caso da indústria eletroeletrônica no Brasil. RAE Eletrônica, 5(2). Recuperado de http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-56482006000200005. doi: 10.1590/S1676-56482006000200005

Perin, M. G., Sampaio, C. H., & Faleiro, S. N. (2004). O impacto da orientação para o mercado e da orientação para aprendizagem sobre a inovação de produto: uma comparação entre a indústria eletroeletrônica e o setor de ensino universitário de administração. Revista de Administração Contemporânea, 8(1), 79-103. doi: 10.1590/S1415-65552004000100005

Prieto, I. M., & Revilla, E. (2006). Assessing the impact of learning capability on business performance: empirical evidence from Spain. Management Learning, 37(4), 499-522. doi: 10.1177/1350507606070222

Rhee, J., Park, T., & Lee, D. H. (2010). Drivers of innovativeness and performance for innovative SMEs in South Korea: mediation of learning orientation. Technovation, 30(1), 65-75. doi: 10.1016/j.technovation.2009.04.008

Sampaio, C. H. (2000). Relação entre orientação para o mercado e performance empresarial em empresas de varejo de vestuário do Brasil (Tese de doutorado). Universidade do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil.

Senge, P. M. A. (1990). Quinta disciplina: arte, teoria e prática da organização de aprendizagem. São Paulo: Best Seller.

Shaw, R. B., & Perkins, D. N. T. (1991). Teaching organizations to learn. Organization Development Journal, 9(4), 1-12.

Silveira, T. (1998, setembro). Verificação do grau de orientação para o mercado em empresas calçadistas do Vale do Rio dos Sinos. Anais do Encontro Nacional da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração, Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 22.

Simon, H. A. (1991). Bounded rationality and organizational learning. Organization Science, 2(1),125-134. doi: 10.1287/orsc.2.1.125

Sinkula, J. M. (1994). Market information processing and organizational learning. Journal of Marketing, 58(1), 35-45. doi: 10.2307/1252249

Sinkula, J. M., Baker, W., & Noordewier, T. G. A. (1997). Framework for market-based organizational learning: linking values, knowledge and behavior. Journal of the Academy of Marketing Science, 25(4), 305-318. doi: 10.1177/0092070397254003

Tobin, D. R. (1993). Re-educating the corporation: foundations for the learning organization. Essex Junction, VT: Oliver Wright.

Wang, C. L. (2008). Entrepreneurial orientation, learning orientation, and firm performance. Entrepreneurship Theory and Practice, 32(4), 635-656. doi: 10.1111/j.1540-6520.2008.00246.x

West, S. G., Finch, J. F., & Curran, P. J. (1995). Structural equation models with nonnormal variables: problems and remedies. In R. H. Hoyle (Ed.), Structural equation modeling: concepts, issues, and applications (pp. 56-75). London: Sage Publications.